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Cine Brasília (106/107 Sul)

Festival de Brasília exibe três filmes no primeiro dia de mostra competitiva

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Estão abertas as atividades do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que começa nesta terça-feira (20) com sessão fechada para convidados e vai até 27 de setembro. A exibição dos longas, médias e curtas-metragens da mostra competitiva tem início nesta quarta (21), no Cine Brasília (106/107 Sul), com representantes de três estados brasileiros: Ótimo amarelo, da Bahia, Quando os dias eram eternos, de São Paulo, e Rifle, do Rio Grande do Sul.

Abre a noite de amanhã o média-metragem Ótimo amarelo, de Marcus Curvelo. O filme conta a história de um homem que deixou Salvador (BA) para ganhar a vida fora da capital, mas teve de voltar. “É uma metáfora entre a relação do personagem com a cidade, desta questão do retorno e da relação que os baianos têm com o local”, conta o diretor. Enquanto se embriaga à espera dos amigos, o protagonista lembra o caso do jogador Bebeto (tetracampeão mundial de futebol pelo Brasil em 1994 e vice-campeão em 1998), que jogou no Vitória em 1997, mas logo saiu do clube baiano para disputar a Copa do Mundo de 1998, o que frustrou a torcida.

O nome do filme faz referência a um sistema de avaliação usado na época de escola do protagonista. “Enquanto todos os amigos recebem um ótimo vermelho, que simboliza a conquista, ele recebe um ótimo amarelo, nota considerada abaixo da expectativa”, explica Curvelo. A obra, que marca a estreia do cineasta baiano no festival brasiliense, começou a ser produzida em 2015 e ficou pronta em maio de 2016. Antes de chegar à capital federal, foi exibida em Belo Horizonte (MG) e em Salvador (BA). “É muito simbólico para nossa equipe nos apresentarmos neste festival, um dos mais importantes e mais antigos do Brasil”, alegra-se o diretor.

Depois do representante nordestino, o público do Cine Brasília assistirá ao curta-metragem Quando os dias eram eternos, de Marcus Vinícius Vasconcelos, que conta a história de um homem de volta à casa de infância para cuidar da mãe em seus últimos dias de vida. O primeiro longa-metragem da mostra competitiva, Rifle, do gaúcho Davi Pretto, retrata um jovem misterioso que vive em uma região rural afetada por um rico fazendeiro que tenta comprar a pequena propriedade.

Os títulos disputam R$ 340 mil em prêmios em 24 categorias. Os ingressos custam R$ 12 (inteira). No dia seguinte à exibição, haverá reprise gratuita dessas produções, a partir das 15 horas, na Sala 4 do Cine Cultura Liberty Mall (SCN, Quadra 2, Bloco D).

Outras atividades do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Além das mostras, a programação do festival inclui seminários, palestras, encontros, e workshops em pontos diversos da cidade. Nesta quarta-feira (21), no Museu Nacional da República (Eixo Monumental), às 9 horas e às 14 horas, terá início o workshop Coaching para Atores, com o ator e cineasta Bruno Torres, no auditório 2. O auditório 1 recebe a primeira exibição do Festivalzinho, fechada para escolas agendadas.

As atividades no Kubitschek Plaza Hotel (SHN, Quadra 2, Bloco A) começam às 10 horas, com debate com as equipes dos filmes Improvável encontro e Cinema novo. Às 14h30, haverá o seminário O produtor e a dinâmica do mercado audiovisual e a palestra Potencialidades da linguagem audiovisual.

A partir das 15 horas, o Cine Brasília apresenta a mostra gratuita A política no mundo e o mundo da política, com o longa-metragem Sexo, pregações e política (RJ), de Aude Chevalier-Beaumel e Michael Gimenez. Após o filme, ocorrerá um debate com os diretores no foyer do cinema.

Às 17 horas, a sala de cinema recebe a primeira sessão especial do documentário Câmara de Espelhos (PE), de Dea Ferraz, filme que debate a questão de gênero. Às 19 horas, o documentário Precisamos falar do assédio (SP), da diretora Paula Sacchetta, leva ao público uma reflexão sobre as violências sofridas pelas mulheres brasileiras por meio de depoimentos de vítimas.

Abertura do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na noite desta terça-feira (20), abre a 49ª edição do evento o média-metragem Improvável Encontro, de Lauro Escorel. Em seguida, será exibido o documentário Cinema novo, do diretor Eryk Rocha, em sessão fechada para convidados.

Premiado no Festival de Cannes em maio, o filme traz uma perspectiva sobre o movimento cinematográfico brasileiro dos anos 1960 e 1970, do qual o cineasta Glauber Rocha, pai do diretor, é expoente.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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emprego DF
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As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
Foto/Imagem: Freepik

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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