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Cine Brasília

Festival de Brasília do Cinema Brasileiro volta ao formato presencial

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Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Foto/Imagem: Pedro Ventura/Agência Brasília


Depois de dois anos longe do calor humano das plateias presenciais, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) prepara-se para movimentar o tradicional Cine Brasília, lotando a 106 Sul com o burburinho do mais importante e tradicional evento da sétima arte nacional. O primeiro passo foi dado nesta terça-feira (7), com a publicação do edital de chamamento público com vistas à celebração de termo de colaboração com organização da sociedade civil (OSC) para gestão do evento – marcado para o período de 14 a 20 de novembro deste ano.

O investimento é de R$ 2 milhões. Além das exibições presenciais dos filmes, a proposta precisa incluir ambiente virtual e/ou canal de tevê.  Para participar, a OSC precisa ser legalmente constituída no Distrito Federal e ter atuação de pelo menos dois anos. “É sempre um momento de felicidade anunciar o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro – nesse caso, voltando ao contato físico, às trocas de impressões e às apostas dos espectadores”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Faremos mais uma vez um evento memorável.”

Nas duas últimas edições virtuais, por conta da pandemia de Covid-19, o FBCB movimentou público de 1 milhão de pessoas entre o Canal Brasil, o canal da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) no YouTube e plataformas de streaming (tecnologia de transmissão de dados pela internet, especialmente em áudio e vídeo).

“Esse retorno é mais que desejado, porque a alma do Festival de Brasília está no olho no olho, no boca a boca do fim da sessão, nos aplausos e nas vaias”, avalia a subsecretária de Economia Criativa, Angela Inácio. “Esse DNA volta com força ao nosso templo sagrado, o Cine Brasília.”

O festival

Patrimônio Imaterial do Distrito Federal desde 2007, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é o mais antigo encontro dedicado ao cinema nacional do país, prestigiado por realizadores e críticos por oferecer espaço à apreciação, reflexão e participação do público e de profissionais do cinema. Ao longo dos anos, destacou-se pela ousadia que pautou sua trajetória e os premiados, antecipando ou reafirmando a consagração de filmes e autores.

A ação nasceu em 1965, intitulada Semana do Cinema Brasileiro, por iniciativa do historiador e crítico Paulo Emílio Sales Gomes, à época coordenador do primeiro curso superior de cinema, criado na Universidade de Brasília (UnB). O nome Festival de Brasília do Cinema Brasileiro passou a ser usado em 1967. Apenas nos anos de 1972 a 1974, durante a ditadura militar, o evento não ocorreu.

Realizada anualmente, a ação é sucesso de público, entre cineastas, diretores, atores e atrizes, estudantes, pesquisadores, profissionais do audiovisual, produtores, técnicos e espectadores. Tornou-se um termômetro da safra anual de lançamento dos melhores filmes produzidos no país, revelando atores, diretores e técnicos.

Nas telas, trabalhos de qualidade projetam aspectos passados, contemporâneos e futuros do cinema nacional. O júri popular, manifestação da opinião do público sobre os filmes, é tradicionalmente participativo, consagrando o FBCB como umas das plateias mais críticas do país.

Atualizado em 07/06/2022 – 19:48.

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Entrada gratuita

Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba

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Ao Vivo de Brasília
Divas do Samba

Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.

Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.

O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.

“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.

A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.

Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.

Referências do samba

A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.

“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.

Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.

Sobre o Festival

O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.

Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.

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De 21/11 a 15/12

CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada

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Ao Vivo de Brasília
Let's Play That
Foto/Imagem: Ashlley Melo

Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.

Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.

Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.

Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.

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