Mercado de trabalho
Estudo do Ipea aponta população ocupada nos maiores níveis em 10 anos
A nova edição do Boletim de Mercado de Trabalho do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada nesta quarta-feira (9), consolida indicadores que comprovam as melhorias no mercado de trabalho brasileiro. Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ipea ressalta que a força de trabalho e a população ocupada estão nos maiores maiores níveis registrados desde o início da série histórica da PNAD Contínua em 2012.
No segundo trimestre deste ano, a força de trabalho atingiu 109,4 milhões de pessoas, com 101,8 milhões de população ocupada. No terceiro trimestre, esse indicador bateu novo recorde, chegando a 102,5 milhões de pessoas ocupadas no Brasil.
Com foco no segundo trimestre, os pesquisadores do Ipea destacam que o emprego formal também apresentou crescimento, com uma alta de 4,0% em relação ao segundo trimestre de 2023. O Novo Caged registrou a criação de 1,7 milhão de novas vagas com carteira assinada, representando um aumento de 3,8% no período.
Setores
A taxa de desocupação, segundo a pesquisa, atingiu seu menor nível desde o quarto trimestre de 2014, caindo para 6,9%. A taxa de desemprego de longo prazo também caiu (-1,5 pontos percentuais), e houve uma pequena redução no desalento (-0,4 pontos percentuais).
De acordo com o Ipea, as quedas foram significativas em diversas categorias e, exceto no recorte por gênero, as reduções no desemprego contribuíram para a diminuição das desigualdades dentro de cada grupo.
Entre os setores da economia, destacaram-se os de transporte, informática e serviços pessoais. O crescimento do emprego formal foi observado na maioria dos setores, com exceção da agropecuária, dos serviços domésticos e do setor de utilidade pública.
A renda média também cresceu no segundo trimestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior, com um aumento real de 5,8%, encerrando o trimestre em R$ 3.214.
A massa salarial real registrou um crescimento expressivo de 9,2% em termos interanuais, atingindo R$ 322,6 bilhões, significando um acréscimo de R$ 27 bilhões em relação ao primeiro trimestre de 2023.
Desafios
Apesar dos avanços, os pesquisadores do Ipea alertam para alguns desafios. De acordo com nota divulgada pelo Instituto, a estabilidade das taxas de subocupação e de participação da força de trabalho nos últimos trimestres são motivos de preocupação.
“É crucial entender por que o número de inativos permanece elevado, totalizando 66,7 milhões de pessoas fora da força de trabalho. Entre elas, 3,2 milhões desistiram de procurar emprego devido ao desalento – um grupo que deveria ser prioridade para a reintegração ao mercado de trabalho”, aponta o estudo.
Os pesquisadores também destacam a necessidade de investigar mais profundamente as causas desse desalento e de investir em políticas eficazes para atrair essa parcela da população para oportunidades produtivas.
Outro ponto de preocupação do Ipea é o setor agropecuário, que registrou sua nona redução consecutiva na população ocupada. Além disso, problemas estruturais continuam a impactar o mercado de trabalho, com muitos trabalhadores ainda presos a empregos informais, sem acesso a proteções sociais e trabalhistas.
As desigualdades regionais, de gênero, raça, idade e escolaridade, tanto em termos de oportunidades de inclusão produtiva quanto de rendimento médio mensal, seguem como desafios críticos.
Conta de luz
Bandeira tarifaria em dezembro de 2024 será verde, diz Aneel
A bandeira tarifária para o mês de dezembro de 2024 será verde, sem cobrança extra na conta de luz. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a mudança foi possível graças à “expressiva melhora das condições de geração de energia” no país.
“Nas últimas semanas, o período chuvoso mais intenso favoreceu a geração de energia hidrelétrica, com custo de geração inferior ao de fontes termelétricas – acionada mais frequentemente quando os níveis dos reservatórios estão baixos”, explica a Aneel.
Neste ano, a falta de chuva fez com que a Aneel acionasse a bandeira tarifária vermelha patamar 1 em setembro e a vermelha patamar 2 em outubro. Em novembro, foi acionada a bandeira tarifária amarela, com cobrança adicional na conta de luz de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.
As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem custo maior, e a verde, sem custo extra.
Estilo de vida
Primeiros passos na nova casa: como organizar e decorar cada ambiente
Próprio ou alugado, casa ou apartamento, um imóvel deve refletir a personalidade e a rotina dos donos. Cada detalhe, de mobiliário a eletrodomésticos e decoração, deve ser pensado com o objetivo de cumprir as tarefas do dia a dia, simplificar a rotina e criar um ambiente aconchegante e confortável.
Principalmente para quem está no processo de organizar a primeira casa nova, algumas dúvidas sobre o que priorizar e como planejar a mudança podem surgir. Por isso, o primeiro passo é sempre o planejamento – pensar o que é realmente necessário no momento, qual estilo de decoração vai ser escolhido, quais eletrodomésticos precisam ser priorizados, entre outros.
A seguir estão algumas dicas para facilitar o planejamento e organizar a casa nova. Confira!
Reflita a rotina e o estilo de vida
Para decidir a decoração da casa nova, é muito importante que as necessidades da rotina sejam levadas em consideração. Ao seguir apenas tendências de decoração, pode ser que a manutenção da casa se torne uma dificuldade no dia a dia, por isso é preciso pensar na organização como algo personalizado e único de cada lar, que deve agradar os gostos dos donos, mas também tornar a rotina mais prática e fácil.
Um exemplo disso é a decoração com enfeites e objetos pequenos. Se o tempo disponível para limpeza é limitado, a melhor opção é escolher peças maiores e de destaque, além de investir nas cores das paredes e em uma decoração um pouco mais minimalista que, principalmente, não acumule poeira.
Para quem deseja reformar antes de se mudar, as opções são ainda mais amplas, afinal, com a diversidade presente no mercado hoje, é possível decorar sem exagerar nos enfeites e detalhes. Ao mudar o banheiro, por exemplo, é possível escolher revestimentos de personalidade com os mais diferentes acabamentos, kit de louças de diferentes cores e até chuveiros e torneiras que combinem com os tons escolhidos para o cômodo. Assim, é possível decorar gastando apenas com o que já é essencial.
Busque referências e defina o seu estilo
Depois de refletir as necessidades da rotina, é preciso buscar referências que se encaixem nos gostos e no dia a dia da casa. Se já foi definido que o necessário é um banheiro minimalista e moderno, por exemplo, é hora de buscar quais são as cores e produtos que mais combinam com esse estilo.
Nesse passo, além de referências de decoração, é preciso também procurar por ideias de organização de cômodos. Durante a mudança, muitas coisas saem do lugar, e a casa pode facilmente virar uma bagunça. Por isso, investir tempo no início para organizar de forma correta cada cômodo irá facilitar o dia a dia e evitar que grandes arrumações precisem ser feitas novamente.
A partir dessas referências, é possível unir decoração e praticidade e escolher, por exemplo, o tamanho e a disposição dos armários, os eletrodomésticos necessários e como organizá-los, os móveis mais úteis que combinem com o estilo escolhido para a casa e tantas outras decisões que podem ser difíceis sem planejamento.
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