Rodoviária do Plano Piloto
Estação Central do Metrô tem simulação antiterrorismo para a Olimpíada

Durante quase três horas da noite dessa quinta-feira (28), a Estação Central do Metrô, na Rodoviária do Plano Piloto, foi tomada por reféns, terroristas e explosão de bombas. O cenário é parte de uma simulação do Comando Militar do Planalto para agir em caso de atentados durante a Olimpíada 2016 em Brasília.
Por volta das 23 horas de ontem, figurantes que se passaram por terroristas anunciaram que estavam armados e que tinham reféns. De acordo com o planejamento estratégico, os agentes de segurança do metrô informam o Centro Integrado de Comando e Controle Regional, responsável por acionar os batalhões responsáveis. Com a chegada dos militares, todas as luzes foram desligadas, seguindo o protocolo de segurança. O apagão é uma forma de evitar que os supostos terroristas saibam de onde vêm os militares, que são equipados com óculos de visão noturna.
Houve explosões de simulacros de bombas radiológicas em um dos quatro vagões disponíveis para a ação. Os agentes resgataram os cerca de 60 figurantes que representaram reféns. As vítimas foram levadas a postos de descontaminação, e os feridos, transportados por bombeiros devidamente equipados. As pessoas em condições de se locomover foram encaminhadas para receber o tratamento com água e produtos químicos. Depois dos primeiros atendimentos, na situação real, as vítimas deverão ser levadas para a unidade de saúde mais próxima, se for o caso.
Durante a simulação, os profissionais seguiram o protocolo de atendimento emergencial e transporte de possíveis vítimas de atentado terrorista. Além da força tática na estação do metrô, uma equipe de contingência cercou o perímetro da Rodoviária do Plano Piloto durante a ação para simular o isolamento da área.
O comandante Militar do Planalto, general-de-divisão César Leme Justo, explicou que a ação é parte de uma série de outras atividades que são desenvolvidas de forma articulada com as forças de segurança. “Estamos trabalhando com o adestramento, com a prevenção e com a fiscalização para atender a qualquer ocorrência durante os jogos.”
O ensaio, de acordo com o comandante, faz parte de uma das etapas finais da operação. “Já passamos pelo Mané Garrincha e por outros pontos de alta relevância e rotatividade”, afirmou. O militar ainda avaliou como parte crucial do processo o momento da abordagem e da aproximação entre os agentes e os “alvos”, que no caso são os terroristas. “Essa é, sem dúvida, a parte mais sensível da condução estratégica”, concluiu.
A ação antiterrorista do Exército Brasileiro envolveu cerca de 300 profissionais – 80 dentro da estação – entre militares do Comando Militar do Planalto, agentes do Corpo de Segurança Operacional da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Comissão Nacional de Energia Nuclear do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Houve ainda a participação de cinco figurantes que representaram terroristas e cerca de 60 que fizeram o papel de vítimas, todos cabos e soldados do Exército.
Operação Olimpíadas em Brasília
A simulação no metrô integra a Operação Olimpíadas, força-tarefa da segurança pública para atuação antes, durante e depois dos jogos que ocorrerão na capital — de 4 a 13 de agosto. A ação começou no domingo (24) e vai até 15 de agosto. Serão mobilizados 8,5 mil profissionais. “Planejamos todos os cenários possíveis em um trabalho articulado e integrado”, disse o comandante-geral da Polícia Militar do DF, coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira, que acompanhou a operação de ontem. A corporação brasiliense e o Corpo de Bombeiros fizeram três treinamentos distintos para a Olimpíada neste ano. O diretor-presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, também assistiu à simulação.
Só o Distrito Federal empregará 4,5 mil agentes da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar, do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e do Samu. Já as Forças Armadas vão destinar 4 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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