Cidades
Especialista dá dicas de como elaborar um bom resumo para concurso
Não é segredo que um bom resumo é imprescindível para otimizar o estudo das matérias de um concurso. O resumo para certame precisa ser completo, esquemático, porém objetivo e direto ao ponto. Pensando nisso, especialistas do IMP Concursos dão dicas simples e fáceis de serem aplicadas, mas que são indispensáveis para melhorar a técnica de fazer resumos.
Mais que uma técnica de estudo, o resumo é a maneira mais eficaz de memorização e aprendizagem. Conseguir sintetizar com as próprias palavras um conteúdo de estudos é a demonstração clara do domínio da matéria. Existem vários tipos de resumo para concurso por tópicos, flashcards, tabelas, mapas mentais, entre outros. Mas independente do esquema escolhido, um ponto em comum entre todos eles é que o resumo por escrito é mais eficiente.
O mais importante é escrever sempre com próprias palavras, isso vai facilitar a compreensão. Vale ressaltar que na hora de fazer o resumo para certame, só deve ser colocado no papel os assuntos já entendidos. As dúvidas precisam ser melhor estudadas antes do resumo.
Segundo Décio Sousa, especialista nas matérias de raciocínio lógico, matemática, estatística e gerenciamento de estudos de alta performance do IMP Concursos, o estudo para concursos difere do estudo acadêmico, não pela profundidade – já que muitas vezes é até maior -, mas por ser pautado em uma regra básica, a qual é resumida a uma única palavra: eficiência.
“A eficiência a que me refiro significa basicamente: acertar o máximo possível das questões cobradas, preparando-se com o menor esforço e o menor dispêndio de tempo possível. Não confunda “menor esforço possível” com “vida fácil”, a aprovação em concursos requer comprometimento e perseverança. Porém, não é necessário que levemos anos e anos nesse ritmo para alcançar a aprovação. Não passa em concurso quem estuda mais, passa quem estuda melhor: usando o material adequado, a técnica correta e o enfoque certo”, explica.
Dicas para resumo
O resumo para concurso funciona para qualquer matéria?
Em regra, sim, exceto para as matérias de exatas (matemática, por exemplo), que possuem uma teoria rápida, sintética, e o foco principal deve ser a resolução de questão.
Quais os tipos de resumo para concurso mais utilizados?
1. Tradicionais por tópicos
Um resumo em tópicos/lista com as ideias importantes que lhe ajudem a recapitular o texto em poucas palavras. Liste as principais ideias que você entendeu e que te façam lembrar do assunto;
2. Mapas mentais
São diagramas sistematizados com o máximo de detalhes possíveis dos assuntos estudados, relacionando conceitos, ideias, imagens e mnemônicos. Partindo de um tema principal que vai se ramificando em outros tópicos importantes. Nesse esquema são utilizadas palavras-chaves que vão se tornando subtemas relacionados à ideia principal;
3. Flashcards ou cartões de memória rápida:
São cartões feitos com perguntas e respostas curtas que auxiliam no resumo e memorização da matéria. Você pode colocar as perguntas de um lado e as respostas do outro, por exemplo. Crie suas próprias fichas, pois ao pensar nas perguntas e respostas você utiliza diferentes processos mentais e seu cérebro consegue gravar mais conteúdo a longo prazo.
Você também pode diferenciar os cartões com cores diferenciadas. Escolha uma cor para as respostas que você já sabe, outra para aquelas que você tem dúvida e a última com aquelas que você ainda não sabe.
Dicas imprescindíveis na hora de fazer um resumo?
- Analisar a maior quantidade possível de questões comentadas;
- Estudar o conteúdo de maneira Ativa;
- Selecionar no material os trechos onde se encontram as respostas das questões;
- Transcrever de forma sintetizada (resumo) com as próprias palavras o assunto selecionado;
- Grifar as palavras chaves no resumo produzido;
- Se sentir que o resumo está sendo feito no “modo automático”, PARE.
O que não se deve fazer em um resumo para concurso?
- Anotações de tópicos que não possuem incidência em provas;
- Deixar o resumo “maior que o próprio livro”;
- Cair na tentação de escrever tudo que foi estudado – ter serenidade para discernir o que realmente é importante;
- Não sintetizar com as próprias palavras;
- Não fazer marcações de palavras chaves.