A Tartaruga e a Lebre
Escolas públicas recebem fábula infantil e oficina teatral
A Companhia Teatral Três Amiguinhos nasceu no cenário brasiliense com a proposta de levar diversos formatos culturais ao público infantil. Com apresentações em bibliotecas, escolas, eventos e shoppings abordando temas socioeducativos, como aceitação, amizade, cooperação, consciência ambiental entre outros. Levando aos pequenos o universo lúdico das artes de forma divertida. A temática dos espetáculos é baseada em roteiros e obras de escritores nacionais.
“O combate ao bulling, à violência infantil e o respeito às diferenças, são a tônica da produção através de umas das histórias infantis mais conhecidas da literatura, adaptada ao teatro para alunos do ensino fundamental de 07 a 12 anos”, explica a diretora do espetáculo Kelly Costty. Fazem parte do projeto também, Camilla Ellen, Julio Cezar Cavalcante, Thais Amorim e Kelly Costty que também assina a direção e adaptação. A direção musical é de Lucas Munis, a operação de som por Naelson Junior, a fotografia de Carol Resende e o cenário e figurino da Fanart, Sebastianas e Fábula Cia Teatral. Esse projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF.
As apresentações acontecem em São Sebastião, sempre nos dois turnos, matutino e vespertino. No dia 23 de março na Escola Classe 303. Em abril são três apresentações, no dia 06 na Escola Bela Vista, no dia 13 no CAIC Unesco e encerrando o cronograma de apresentações, a escola classe 104 também recebe a produção com intérprete de libras pela manhã e tarde. Em abril, acontece a oficina de iniciação teatral, direcionada aos estudantes da rede pública de São Sebastião. Com carga horária de 10h, nos dias 07 e 14 de abril. Na brinquedoteca Ludocriarte, quadra 103, conjunto 05, casa 01, no residencial oeste, das 8h30 ás 13h30. Inscrições e outras informações pelo telefone (61) 99177-6708.
A clássica fábula de uma corrida disputada por uma lebre e uma tartaruga ganha uma releitura assinada pela diretora e atriz brasiliense Kelly Costty. A peça traz a divertida história de uma tartaruga muito determinada e corajosa que sem medo de obstáculos segue seu caminho devagar, mas com muita sabedoria. Muito querida por todos os animais da floresta e repleta de amigos. Dona lebre, amiga da tartaruga, é muito orgulhosa e vaidosa, não parava de falar que era a mais veloz e se gabava disso, diante da lentidão da tartaruga. Fazia várias brincadeiras e piadas que deixavam dona tartaruga muito triste. Certo dia, cansada de ser motivo de piada, a tartaruga desafia a lebre para uma corrida, a fim de ensinar uma lição para a amiga. A disputa acabará virando uma aula para as crianças sobre respeito às diferenças, alegria, amizade e companheirismo, mostrando que todos podem conviver melhor quando se há respeito mútuo.
Atualizado em 20/03/2018 – 09:19.
Entrada gratuita
Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba
Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.
Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.
O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.
“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.
A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.
Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.
Referências do samba
A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.
“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.
Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.
Sobre o Festival
O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.
Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.
De 21/11 a 15/12
CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada
Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.
Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.
Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.
Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.
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