Erasmo Tokarski
Envelhecimento provoca perda da hidratação e elasticidade da pele
De modo geral, a pele é o órgão do corpo humano que mais requer cuidados. Seja por fatores internos, como a alimentação ou externos, como por exemplo, a incidência do sol, ela pode ser bastante beneficiada ou prejudicada.
Com o passar dos anos é comum a pele mostrar sinais de envelhecimento. Manchas de sol, rugas e a flacidez são as primeiras evidências para esta parte do corpo. O avanço da idade também faz com que essa região sofra mutações ao longo da vida.
Mas, conforme pontua o dermatologista Erasmo Tokarski, apesar de ser um processo natural da vida, é possível investir em cuidados que atuem de forma preventiva nos possíveis problemas na pele.
“O envelhecimento traz a perda da hidratação, da elasticidade e oleosidade da pele. Também, por ficar bastante exposta, essa parte do corpo acaba se tornando mais frágil e vulnerável ao aparecimento de infecções ou machucados. Por isso, a prevenção é o melhor caminho”, diz.
No caso dos idosos, além de todos os fatores já mencionados, ainda há a existência de algumas doenças da idade. Com o envelhecimento, há uma importante redução na espessura da epiderme (camada mais superficial) e, principalmente, da derme (camada intermediária). Essas questões se dão pela diminuição da densidade de fibras elásticas e de colágeno, que podem ser agravados, também, pelos maus hábitos ao longo da vida.
O profissional relembra que o processo acontecerá com todos, ao longo da vida e à medida que os anos passam. Porém, Tokarski ressalta que hábitos já conhecidos como o uso do protetor solar, uma boa alimentação e a ingestão adequada de água são as medidas mais eficazes contra o envelhecimento cutâneo.
“Não existe segredo. A palavra certa é cuidado. Atualmente, existem tecnologias disponíveis para ajudar a retardar alguns processos ou controlar problemas de pele. Mas, o que nós profissionais da área pregamos é que o paciente procure fazer um cuidado preventivo. Sempre alinhado com um bom profissional, mas que olha para a pele no decorrer da vida e não somente quando perceber algum problema” aponta.

Xô, Aedes!
Casos de dengue no Distrito Federal caem 97% em relação ao ano passado

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF).
“Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.
O Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação.
A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas.
Ação domiciliar dos Avas
Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa.
Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho.
Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório.
Sabin Diagnóstico e Saúde
Hemocromatose: como diagnosticar o excesso de ferro no sangue

O ferro é um mineral essencial para o organismo, mas seu acúmulo pode causar danos sérios à saúde. A hemocromatose é um distúrbio no qual o corpo absorve mais ferro do que o necessário dos alimentos, e um diagnóstico preciso pode prevenir complicações graves em diversos órgãos, como fígado, coração, pâncreas e articulações.
A doença pode ser hereditária, causada por mutações genéticas, ou adquirida, quando surge devido a fatores externos, como transfusões sanguíneas frequentes, doenças hepáticas ou suplementação do mineral em excesso.
Os sintomas da hemocromatose podem variar e, muitas vezes, demoram anos para se manifestar. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre estes estão: fraqueza, fadiga, letargia, apatia e perda de peso. Em alguns casos, pode haver sinais específicos a depender do órgão afetado, como, por exemplo, arritmia (coração), diabetes (pâncreas) ou dor abdominal (hepatomegalia, termo médico para fígado grande).
Diagnóstico
O diagnóstico da hemocromatose envolve exames laboratoriais específicos que avaliam os níveis de ferro no sangue. Segundo a supervisora técnica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Gélida Pessoa, identificar a doença com base nos sintomas pode ser difícil, por isso, exames de sangue podem indicar um caminho para o médico que avalia o paciente.
“Esses testes medem os níveis sanguíneos de ferro, a chamada ferritina (uma proteína que armazena ferro) e da transferrina, a proteína que transporta o ferro no sangue quando ele não está nos glóbulos vermelhos”, explica.
Dois procedimentos são a dosagem de ferritina sérica e a saturação da transferrina. Ambos podem indicar se os níveis destas proteínas estão deficitários ou elevados. Caso os índices estejam altos, o passo seguinte é investigar a origem da sobrecarga de ferro para determinar a melhor conduta médica.
Nos casos em que se suspeita de doença hereditária, uma das opções que podem ser indicadas pelo médico é o painel hereditário para hemocromatose. “Esse exame genético permite analisar múltiplos genes relacionados ao metabolismo do ferro, sendo essencial para confirmar casos hereditários e orientar o rastreamento familiar,” explica Gélida.
Em casos mais avançados, exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar o grau de sobrecarga de ferro nos órgãos. “A ressonância é uma ferramenta importante na avaliação da carga férrica, especialmente no fígado e no coração, permitindo um planejamento terapêutico mais adequado”, acrescenta a supervisora técnica.
Prevenção
Embora a hemocromatose hereditária não possa ser evitada, algumas medidas podem ser adotadas para prevenir a forma adquirida da doença. Evitar o uso indiscriminado de suplementos de ferro sem orientação médica é um dos cuidados essenciais, assim como manter exames periódicos para monitorar os níveis de ferro no sangue, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença.
Além disso, a alimentação também desempenha um papel importante na prevenção. Reduzir o consumo de carnes vermelhas e frutos do mar crus pode ajudar a controlar a absorção de ferro, assim como moderar a ingestão de bebidas alcoólicas, que podem sobrecarregar o fígado e agravar possíveis danos hepáticos.
Gélida reforça que, embora a hemocromatose seja difícil de diagnosticar nos estágios iniciais, a realização de check-ups anuais pode ser fundamental para a prevenção. “Manter exames regulares ao menos uma vez por ano é essencial não apenas para identificar a hemocromatose, mas também para monitorar outras alterações de saúde”, destaca.
-
Loterias Caixa
Mega-Sena 2850 pode pagar prêmio de R$ 25 milhões nesta terça-feira (8)
-
Mobilidade
Vai de Graça: transporte gratuito ganha reforço a partir deste domingo (6)
-
Fazenda da Matta
Empreendimento de luxo promete aquecer mercado imobiliário de Pirenópolis
-
Sabin Diagnóstico e Saúde
Hemocromatose: como diagnosticar o excesso de ferro no sangue
-
Saúde pública
UPA de Ceilândia conquista certificação inédita de qualidade
-
Segunda, 07 de abril
Semana começa com 342 oportunidades de emprego no Distrito Federal
-
Xô, Aedes!
Casos de dengue no Distrito Federal caem 97% em relação ao ano passado
-
Para toda a família
Confira a programação de Páscoa do Royal Tulip Brasília Alvorada