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UPAs, UBS, hospitais...

Entenda como funcionam os modelos de gestão na Saúde

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Foto/Imagem: Gabriel Jabur/Agência Brasília


O Instituto Hospital de Base e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar seguem modelos mais ágeis de administração. Processos de compras e de seleção de profissionais são feitos de maneira mais rápida em relação ao padrão, que é praticado em unidades básicas de saúde (UBS), unidades de pronto-atendimento (UPA) e hospitais regionais.

Além da aquisição de insumos e de medicamentos e das contratações de pessoal, os modelos das duas unidades de saúde abrangem contratação de obras, serviços e compra de bens, entre outros.

Em relação aos contratos com a administração pública, tanto os feitos com organizações sociais, como no caso do Hospital da Criança, quanto os com serviços sociais autônomos preveem metas e resultados. A fiscalização fica por conta de uma comissão da Secretaria de Saúde.

Veja as principais diferenças entre os modelos de gestão na rede de saúde pública do Distrito Federal:

Diferenças entre modelos de gestão na Secretaria de Saúde

Como é o modelo do Hospital da Criança de Brasília – Inaugurado em 23 de novembro de 2011, o Bloco 1 do hospital foi construído pela Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) e doado ao governo de Brasília.

É uma unidade pública, que atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A administração, no entanto, é feita pelo Icipe, associação de direito privado sem fins econômicos ou lucrativos criada pela Abrace.

Como o Icipe é uma organização social, as compras do Hospital da Criança são regidas pelo decreto que trata de contratação de obras, serviços e aquisição de bens por esse tipo de entidade, e as contratações de pessoal, pelo texto que normatiza a gestão de recursos humanos. Os funcionários são submetidos ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A Secretaria de Saúde repassa, em média, R$ 7,5 milhões por mês para o Icipe. A movimentação financeira ocorre por meio de conta única no Banco de Brasília (BRB), o que facilita o controle de entrada e saída de recursos.

Quem é atendido no Hospital da Criança de Brasília – O Hospital da Criança é destinado a pacientes de 28 dias a 18 anos de idade. Por ser de especialidades, não atende emergências. A entrada é referenciada por um pediatra ou um médico da Estratégia Saúde da Família após atendimento em posto de saúde ou hospital da rede.

O especialista encaminha o paciente para marcação de consulta na Central de Regulação da Secretaria de Saúde, que o seleciona de acordo com vagas ofertadas e pela prioridade.

Entre as especialidades do hospital estão oncologia, imunologia, hematologia, reumatologia e nefrologia.

Desde a fundação até o fim de março de 2018, foram 2.757.279 atendimentos. A estrutura tem 7 mil metros quadrados (m²), 30 consultórios médicos e 18 leitos de internação.

Com o Bloco 2, que está com mais de 95% das obras executadas, serão outros 21 mil m². O espaço terá, em dois pavimentos:

  • 202 leitos — 164 para internação e 38 para unidade de terapia intensiva (UTI) e cuidados intermediários
  • 67 consultórios ambulatoriais
  • Centro cirúrgico
  • Centro de diagnóstico especializado
  • Centro de ensino e pesquisa
  • Laboratórios de análises clínicas e hematologia
  • Unidade administrativa
  • Área de apoio
  • Serviços de hemodiálise, hemoterapia e quimioterapia

Como é o modelo do Instituto Hospital de Base do DF – Inspirado na Rede Sarah, o Instituto Hospital de Base é um serviço social autônomo, com regulamentos próprios para compras e contratações, o que assegura agilidade ainda maior em comparação com o Hospital da Criança. O modelo entrou em funcionamento em janeiro deste ano.

Trata-se de uma entidade pública de regime jurídico privado. Como no Hospital da Criança, existe um contrato com o governo que prevê metas e resultados fiscalizado pela Saúde, e os funcionários são submetidos à CLT.

O contrato é de 20 anos, mas as metas são negociadas anualmente. Para 2018, a previsão de repasse do governo é de R$ 602 milhões. Ou seja, de pouco mais de R$ 50 milhões por mês. Disso, 77% vão para pessoal, e o restante, para custeio e investimento.

Assim como no Icipe, a movimentação financeira ocorre por conta única no BRB.

No primeiro trimestre do novo modelo, houve:

  • Abertura de dois processos seletivos, um com 708 vagas para enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem e outro para contratar 66 profissionais das áreas administrativa e de assistência
  • Aquisição de insumos, como medicamentos quimioterápicos, bomba de infusão e carrinhos de anestesia
  • Conserto de equipamentos, como tomógrafos

As contratações ainda não foram efetivadas por conta de ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) que levou à suspensão temporária do processo na Justiça, já liberado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). De acordo com o Instituto Hospital de Base, os novos funcionários serão recepcionados em 2 de maio e começarão a trabalhar no dia seguinte.

A lei que criou o Instituto Hospital de Base foi sancionada pelo governador Rodrigo Rollemberg em 3 de julho. A proposta foi aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho, e o decreto regulamentador da entidade foi publicado em 14 de julho.

Quem é atendido no Instituto Hospital de Base do DF – Assim como ocorria antes de ter um regime jurídico privado, o Instituto Hospital de Base atende toda a população do DF, do Entorno e de estados vizinhos para procedimentos de alta complexidade.

O atendimento continua público e gratuito. O hospital tem 55 mil metros quadrados, cerca de 3,3 mil funcionários, mais de 700 leitos de internação e faz 500 mil consultas por ano.

Saúde pública

UPA de Ceilândia conquista certificação inédita de qualidade

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UPA
Foto/Imagem: Divulgação/IGESDF

Nesta terça-feira, 8 de abril, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia celebra seu 11º aniversário, marcando mais de uma década de serviços prestados à comunidade local. Este ano, a comemoração será ainda mais especial, pois a unidade alcançou um feito histórico: tornou-se a primeira e única UPA do Centro-Oeste a receber a certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), um reconhecimento nacional de qualidade com validade internacional.

A ONA é responsável por certificar a capacidade dos serviços de saúde em todo o país, avaliando critérios rigorosos de segurança e excelência no atendimento. Atualmente, das 705 UPAs existentes no Brasil, apenas 17 possuem essa acreditação. A conquista pela UPA de Ceilândia reflete o compromisso contínuo com a melhoria dos serviços prestados à população.

O superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), Clayton Sousa, destaca “Esse processo de auditoria representa um amadurecimento dos processos internos do IGESDF, uma melhoria contínua e uma busca permanente pela excelência no atendimento aos pacientes.”

Clayton também enfatiza o impacto dessa conquista para o fortalecimento da rede de saúde “A certificação da ONA é mais do que um selo de qualidade; ela significa que conseguimos implementar processos mais seguros, eficientes e organizados, garantindo um atendimento cada vez melhor para a população. Esse reconhecimento demonstra que estamos no caminho certo, reforçando a confiança dos pacientes e dos profissionais de saúde que atuam na unidade.”

Além disso, ele destaca a importância do trabalho em equipe: “Esse resultado só foi possível graças ao empenho de toda a equipe da UPA de Ceilândia, que se dedicou intensamente para alcançar esse padrão de qualidade. Essa certificação não é um ponto final, mas um incentivo para continuarmos avançando, sempre em busca da excelência.”

O presidente do IGESDF, Dr. Cleber Monteiro, complementa: “A certificação da ONA é um marco para o Distrito Federal, evidenciando nosso compromisso em oferecer uma saúde de qualidade, pautada na segurança e na eficiência dos processos. A UPA de Ceilândia e o IGESDF são 100% SUS, garantindo atendimento gratuito para toda a população.”

É importante ressaltar que a certificação não indica a perfeição absoluta dos serviços, mas sim a implementação de processos seguros e estruturados que visam a melhoria contínua. A UPA de Ceilândia continua empenhada em aprimorar seus atendimentos, reconhecendo que ainda há desafios a serem superados para alcançar a excelência desejada.

A obtenção do selo bronze da ONA atesta que a unidade está no caminho certo, implementando práticas que garantem maior qualidade no atendimento, processos mais seguros e uma gestão mais madura, sempre visando o bem-estar dos pacientes.

A celebração do aniversário da UPA de Ceilândia, aliada à conquista da certificação, reforça o compromisso do IGESDF com a saúde pública de qualidade, beneficiando diretamente a comunidade local e servindo de modelo para outras unidades na região.

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Segunda, 07 de abril

Semana começa com 342 oportunidades de emprego no Distrito Federal

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emprego DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do DF estão com 342 oportunidades de emprego abertas nesta segunda-feira (7). Os salários variam entre R$ 1.518 e R$ 2,6 mil, com vagas que exigem diferentes níveis de escolaridade e experiência, além de posições exclusivas para pessoas com deficiência (PcD).

Entre as opções com maior salário está a função de operador de guindaste móvel. São duas vagas para a Ponte Alta Norte, no Gama. A remuneração é de R$ 2,6 mil. Para se candidatar, os interessados devem ter experiência e o ensino fundamental completo. Já o cargo com maior número de chances é de consultor de vendas, um total de 70, em Vicente Pires. O salário oferecido é de R$ 1.518. A vaga exige o ensino médio completo.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou solicitar atendimento pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF).

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