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Direitos Humanos

Empresas e organizações lançam Movimento Violência Sexual Zero

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Movimento Violência Sexual Zero
Foto/Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil
Agência Brasil

Um grupo de 80 empresas e organizações da sociedade civil lançou, nesta quinta-feira (20), o Movimento Violência Sexual Zero, com o objetivo de mobilizar e conscientizar a população para o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes. A iniciativa surge como resposta ao fato de que oito crianças e adolescentes são vítimas de violência sexual a cada hora no Brasil, sem que a grande maioria desses casos seja denunciada. A proposta do movimento é a de distribuir materiais educativos para colaboradores das empresas participantes, fortalecendo a prevenção e o enfrentamento a essa realidade.

Para chamar a atenção sobre o tema, uma das empresas participantes manterá durante três dias uma “Loja de Inconveniência”, na área externa do Shopping Cidade São Paulo, na Avenida Paulista. O espaço tem uma experiência imersiva, aberta ao público, para expor dados alarmantes sobre violência sexual de crianças e adolescentes no Brasil.

O nome é uma referência às tradicionais loja de conveniência dos postos de combustíveis, mas não terá em suas prateleiras produtos que facilitam a rotina. Em vez disso, o público será confrontado com um circuito visual e sensorial que expõe dados reais sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes. O objetivo é o de alertar para a gravidade do problema e incentivar as denúncias.

Segundo a organização, prateleiras, embalagens, mostruários e funcionários contarão o impacto do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Na seção de mercearia, por exemplo, um pacote de pano de chão traz a mensagem: “Não passe pano para parentes. 71,5% dos casos de violência sexual são cometidos por pessoas próximas”.

Em toda a loja, os visitantes terão contato com números e incentivos às denúncias. No caixa, em vez de uma compra, o público recebe um “recibo” com a conta dessa realidade, que se refere aos efeitos psicológicos e sociais da violência sexual, como depressão, ansiedade e transtornos alimentares.

Participação das empresas

Para o CEO da Vibra, Ernesto Pousada, participação das empresas no Movimento Violência Sexual Zero é crucial porque elas têm um alcance significativo e podem influenciar um grande número de pessoas, incluindo colaboradores, clientes e comunidades onde atuam.

“Ao se engajarem nessa causa, elas ajudam a ampliar a conscientização sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes, um problema totalmente invisibilizado. Além disso, as empresas podem contribuir com recursos financeiros, expertise e infraestrutura para promover ações efetivas de prevenção e enfrentamento”, ressaltou Pousada.

O Movimento Violência Sexual Zero conta com o apoio do Childhood Brasil (Laís Peretto, diretora executiva), Grupo Mulheres do Brasil (Luiza Trajano, presidente), Instituto Liberta e Vibra (Ernesto Pousada, CEO).

Conta de luz

Aneel mantém bandeira tarifária verde de energia para abril de 2025

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Ao Vivo de Brasília
bandeira tarifária energia elétrica
Foto/Imagem: Freepik

O consumidor não pagará cobrança extra sobre a conta de luz em abril. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o mês de abril de 2025 para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

A conta de luz está sem essas taxas desde dezembro. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios.

“Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanece verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no país. Mesmo com a transição do período chuvoso para o seco, a geração de usinas hidroelétricas, mais barata que a geração térmica, continua em níveis estáveis.

Bandeiras Tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

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#VacinaBrasil

Médicos alertam para riscos da gripe em pessoas com mais de 60 anos

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Ao Vivo de Brasília
vacina gripe idosos
Foto/Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou em 2024 um crescimento de 189% nas hospitalizações de idosos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza, em relação a 2023. Para chamar a atenção da população para os riscos da gripe em pessoas com mais de 60 anos, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), em parceria com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), realiza nesta quarta-feira (26) o encontro Além da Gripe – Um debate sensível à gravidade dos riscos e impactos provocados pelo vírus da influenza.

O objetivo do encontro é fazer um alerta sobre a sazonalidade da gripe, principalmente por conta dos baixos índices vacinais e dos riscos que este cenário pode causar para a população idosa. Segundo as entidades organizadoras, a sazonalidade está associada ao começo do outono e à mudança do clima em vários lugares do país, época em que as baixas temperaturas podem contribuir para que o vírus acabe circulando com mais intensidade, o que aumenta a necessidade de proteção e o risco de hospitalização.

De acordo com as entidades, a partir dos 40 anos, o risco de ataque cardíaco aumenta em dez vezes e o de AVC oito vezes nos primeiros três dias após uma infecção por influenza e idosos permanecem com risco elevado para AVC até dois meses depois de se contaminar pelo vírus, o que reflete nas admissões em UTI, que cresceram 187% e em 157% mais óbitos.

Vacina no DF

campanha de vacinação contra a gripe já começou no Distrito Federal. Os grupos prioritários podem procurar uma das mais de 100 salas de vacina disponíveis em diversas UBSs em todo o DF. Entre os públicos-alvo estão idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes pública e privada.

Para atender a demanda, o primeiro lote com cerca de 80 mil doses da vacina contra a influenza foram entregues. Atualizada anualmente, a imunização deste ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e B. Mesmo quem já se vacinou em anos anteriores deve comparecer para receber a nova dose. A aplicação pode ser feita junto a outras vacinas do calendário de rotina.

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