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Eliminação do Brasil: evidência e fragilidade das seleções nacionais
No último dia 2 de agosto, o Brasil foi eliminado da Copa do Mundo de futebol feminino. A maior decepção, porém, foi o fato de não ter passado da primeira fase, em um grupo frágil. Resultado mostra que o trabalho feito nas seleções feminina e masculina está equivocado.
Apesar da eliminação do Brasil, a emoção continua, pois o brasileiro demonstrou grande participação nas apostas on-line. Se você também quer fazer parte deste time, então aproveite este código de bônus F12 BET e continue acompanhando a Copa do Mundo de futebol feminino com emoção.
Antes do início da Copa do Mundo de futebol feminino, a maioria dos torcedores e especialistas apontavam Brasil e França como franco favoritos para avançarem no Grupo F. As outras equipes, Jamaica e Panamá, são seleções sem tradição e que não haviam demonstrado competitividade de alto nível até o início do torneio.
Na estreia, o Brasil venceu o Panamá por 4×0, jogando bem e mostrando superioridade. Durante o jogo inteiro o Brasil não sofreu pressão e soube dominar as ações. A vitória foi incontestável e gerou euforia e esperança na mídia e entre os torcedores.
Em seguida, porém, a derrota contra a França mostrou que o Brasil ainda tem muito o que evoluir no futebol feminino. Demonstrando um futebol fraco, sem criatividade e sem poder de aguentar a pressão das adversárias, o Brasil perdeu por 2×1.
A seleção só jogou bem na primeira metade do segundo tempo, quando chegou ao empate. No restante do jogo, o Brasil foi dominado. O empate até seria um resultado bom para as brasileiras.
Na partida final, contra as jamaicanas, esperava-se uma vitória do Brasil. No entanto, mais uma vez, a seleção canarinho mostrou falta de criatividade e que não tem poder de finalização. O empate sem gols eliminou o Brasil.
Seleções brasileiras são medianas
A eliminação da seleção feminina na primeira fase da Copa do Mundo, mostrou aquilo que não gostamos de afirmar, mas o Brasil não passa de uma seleção mediana na história do futebol feminino.
Apesar de momentos positivos, como um vice campeonato mundial e duas medalhas de prata em Olimpíadas, está claro que estes momentos foram exceções na história do futebol feminino nacional.
As meninas carecem de trabalho sério nas bases e nas equipes nacionais. Nos últimos dois ou três anos, o futebol feminino nacional melhorou bastante, com torneios e equipes melhores organizadas. Porém, ainda é pouco para colocar a seleção na prateleira de cima do futebol feminino mundial.
É preciso repensar a administração do futebol feminino, assim como no masculino, que desde 2006 não consegue criar seleções competitivas.
Há mais de uma década o Brasil não gera craques de nível mundial. Embora possamos mencionar Neymar e Vini Júnior como estrelas do futebol mundial, é inegável que eles são exceções. Na média, o Brasil não desenvolve jogadores capazes de desequilibrar um jogo, como em décadas passadas. Da mesma forma, não consegue criar seleções temíveis.
Portanto, o desempenho do Brasil na seleção feminina é um reflexo do que acontece no futebol masculino.
O fraco desempenho do Brasil na Copa do Mundo feminino evidencia que os esforços da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não estão surtindo resultados. O Brasil não reproduz mais craques, assim como não consegue formar equipes fortes.
Pior do que as eliminações nos torneios internacionais, é frustrante, para o torcedor do Brasil, ver seleções sem criatividade, técnica ou competitividade.
O amante do futebol brasileiro sonha em rever a “amarelinha” colocando medo nos adversários. Porém, se mudanças drásticas na administração do futebol nacional não ocorrerem, este sonho se tornará cada vez mais difícil.