Multa de R$ 3 a R$ 30
Eleitor pode justificar ausência em 11 locais no Distrito Federal; confira

Eleitores registrados em outros estados que estiverem no Distrito Federal no próximo domingo (2) poderão justificar ausência nas eleições municipais em 11 postos espalhados pelo Distrito Federal. Os endereços também valem para a justificativa de segundo turno, no próximo dia 30 de outubro.
O Distrito Federal não realiza eleições para prefeito e vereador – por isso, quem tem título registrado no DF não precisa votar e nem justificar ausência. Os pontos deverão ser utilizados apenas por quem está fora de seu endereço eleitoral e, por isso, não poderá votar na cidade de origem do título.
Os 11 postos vão funcionar de 8h às 17h, nos dias de primeiro e segundo turno. No total, serão 529 agentes eleitorais e 94 mesas. O formulário de justificativa pode ser baixado pela internet e preenchido com antecedência, mas a assinatura no pé da página deve ser feita na presença dos mesários.
Para justificar a ausência, o eleitor precisa levar um documento oficial com foto e o número do título de eleitor. O número, formado por 16 dígitos, pode ser consultado no site da Justiça Eleitoral – basta informar nome, data de nascimento e o nome da mãe.
Quem não puder votar neste domingo tem até o dia 1º de dezembro (ou 29 de dezembro, onde houver segundo turno) para apresentar a justificativa a um cartório eleitoral. Após esse prazo, é preciso pagar uma multa que varia de R$ 3 a R$ 30.
Quem deixar de votar e justificar por três votações seguidas (cada turno é considerado uma votação), tem o título de eleitor suspenso. Se tiver alguma ausência não justificada, o eleitor também fica impedido de se inscrever em concursos, assumir cargo público, tirar passaporte ou carteira de identidade e pegar empréstimo na Caixa Econômica, entre outras sanções.
Quem tiver dúvidas sobre a necessidade de justificar voto ou sobre os documentos necessários, por exemplo, pode entrar em contato com o Tribunal Regional Eleitoral do DF pelo telefone (61) 3048-4000. A central funciona em horário comercial e estará disponível nos dias de votação, também de 8h às 17h.
Postos de justificativa do DF, abertos nos dias 2 e 30 de outubro:
- Shopping Pátio Brasil, na Asa Sul
- Rodoviária Interestadual de Brasília, às margens da Epia
- Salão de Múltiplas Funções da Administração Regional do Paranoá
- Faculdade Faciplac, no Gama
- Centro Educacional La Salle, em Sobradinho
- Salão Comunitário do Núcleo Bandeirante
- Centro de Ensino Fundamental 404, em Samambaia
- Shopping Conjunto Nacional, na Asa Norte
- Faculdade Anhanguera, em Águas Claras
- Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek
- Fundação Bradesco, em Ceilândia

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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