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Carinho, amor e emoção

Diversificar os tipos de flores pode surpreender no Dia das Mães

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Flores Dia das Mães
Foto/Imagem: Divulgação/Ceaflor


O setor da floricultura nacional já está se movimentando para incrementar as vendas de flores e plantas ornamentais para o Dia das Mães. Afinal, as flores são um dos poucos presentes capazes de agregar carinho, amor e, principalmente, emoção. Escolher uma flor que se identifique com cada mãe, seja pela beleza, exotismo, cor, textura ou perfume, pode ser um grande diferencial para homenagear aquela que espera ser lembrada pelos filhos no seu dia.

“O mercado de flores e plantas está cada vez mais diversificado. Os produtores investem muito para trazer novidades em variedades e em produtos cada vez mais bonitos e duráveis. A qualidade das flores brasileiras está cada vez melhor. Para se ter uma ideia, estão disponíveis para a comercialização no Brasil cerca 300 diferentes espécies e mais de 3.500 variedades. Hoje, encontramos flores para todos os gostos, bolsos e ocasiões. Buscar um diferencial neste presente está mais fácil do que nunca”, comenta Kees Schoenmaker, presidente do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor).

Para o diretor de Comunicação e Marketing do Instituto, Renato Opitz, o produtor também vem se preocupando com a apresentação dos produtos, investindo não apenas na qualidade das flores e plantas que oferta a todo o país, como, em embalagens cada vez mais decorativas e alusiva às datas comemorativas. “Essa preocupação é um importante detalhe que agrega muito valor ao produto final”, diz.

A campanha idealizada pelo Ibraflor, por exemplo, tem como slogan “Presenteie com flores e plantas para celebrar o amor que cresce e floresce a cada dia” e foi disponibilizada para ser usada nas redes sociais e nos pontos de venda por todos os elos da cadeia da floricultura, do produtor ao lojista. A mesma linha segue a campanha da Cooperativa Veiling Holambra, com cerca de 400 produtores associados, que procura o fortalecimento entre mãe e filho por meio do cuidado com as plantas: “O cuidado presente em todos os momentos”.

A campanha da CVH faz a conexão entre o eterno cuidado maternal e o cuidado com as plantas para retratar o fortalecimento dessa relação, do teste de gravidez até a adolescência. Para a demonstração de amor e afeto ao presentear com flores, vídeos, disponíveis em 30 e em e 60 segundos, também representam esse cuidado e a presença alegre das flores e plantas em diversas fases da maternidade. Para impulsionar o comércio, foram produzidos também banners e cartazes para os pontos de venda com produtos das três categorias: flores de corte e em vaso e plantas ornamentais.

Também a Cooperflora, que agrega cerca de 100 produtores, foca a sua campanha na emoção. “O mundo é melhor pelos olhos dela. Cultive o amor daquela que sempre nos compreende com apenas um olhar. Dê flores nesta data tão especial. Feliz Dia das Mães. Para a data, a Cooperativa trabalhará, em especial, a divulgação de tulipas e azaléas em vaso, rosas coloridas, girassol, cravo e cravo-spray.

Mercado de flores, plantas ornamentais e acessórios para floricultura e decoração do Circuito das Flores, na região de Holambra, o Ceaflor está bastante confiante neste que será o seu primeiro Dia das Mães totalmente livre dos efeitos da era covid. O complexo comercial que abriu as portas em setembro de 2019, e atualmente reúne 947 boxes de produtos diversos, ampliará o período de funcionamento do mercado, entre 27 de abril e 13 de maio, com os portões sendo abertos aos clientes – atacadistas e varejistas – a partir das 4 horas da manhã, duas horas antes do horário habitual.

“Nossos produtores e comerciantes estão otimistas com o Dia das Mães, a data que, por ser sempre muito aquecida, representa o “Natal” do setor de flores e plantas ornamentais. Eles estão todos prontos para ofertar ao mercado brasileiro a enorme variedade de produtos em flores de corte e em vaso e plantas ornamentais em diferentes cores, tamanhos, texturas e preços, a fim de que todas as mães sejam homenageadas com flores por seus filhos e netos”, comenta o presidente do Ceaflor, Antonio Carlos Rodrigues.

Ações

A região Nordeste inova ao colocar cactos e suculentas junto a outros produtos, em arranjos, como orquídeas, por exemplo. A Ceasa Campinas e a Aproccamp promoverão um evento voltado ao consumidor final, com o intuito de atrair público para o sábado que antecede a data, dia 13 de maio, das 8h às 14h, com algumas atrações, como música ao vivo, brinquedos infláveis para as crianças, sorteios, brindes e distribuição de pipocas.

O entreposto está otimista, mas aguarda os resultados, já que as vendas comecem cerca de 15 dias ates da data. “Seguindo o histórico dos últimos anos, as flores mais comercializadas para a data são as rosas, violetas, kalanchoe, calandiva, begônias e orquídeas. No último ano tivemos também um crescimento discreto nas vendas de lírios e azaleias”, informa Tiago de Azevedo Alves, gerente administrativo da Associação dos Produtores e Comerciantes do Mercado de Flores de Campinas (Aproccamp).

Atualizado em 04/05/2023 – 06:21.

Sudeste lidera o ranking

Brasil contabiliza 1.578 casos de mpox (varíola dos macacos) em 2024

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mpox
Foto/Imagem: Freepik

O Brasil registrou, ao longo de 2024, 1.578 casos confirmados de mpox. O painel de monitoramento do Ministério da Saúde contabiliza ainda 60 casos prováveis e 434 casos suspeitos da doença no país.

A maioria das infecções se concentra na faixa etária dos 30 aos 39 anos (751 casos), seguida pelos grupos de 18 a 29 anos (496 casos) e de 40 a 49 anos (275 casos). Os homens respondem por 81% dos casos confirmados, sendo que 70% declararam ter relações sexuais com homens.

Outro recorte divulgado pelo painel de monitoramento do ministério é o de raça e cor. Os dados mostram que 46% dos casos de mpox no Brasil se concentram entre brancos; 29%, entre pardos; e 11%, entre pretos.

O Sudeste lidera o ranking de regiões com mais infecções, com 1.269 casos. Em seguida estão Nordeste (137), Centro-Oeste (97), Norte (712) e Sul (61). Entre os estados, São Paulo e Rio de Janeiro aparecem na frente, com 866 e 320 casos, respectivamente.

Emergência global

A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo. Em agosto, o mesmo comitê declarou a doença como emergência em saúde pública de importância internacional.

Dados da entidade revelam que, de 1º de janeiro de 2022 a 30 de setembro deste ano, 109.699 casos de mpox foram confirmados em todo o mundo, além de 236 mortes. Pelo menos 123 países reportaram casos da doença.

O continente africano responde pela maior parte das infecções – 11.148 casos confirmados entre 1º de janeiro a 3 de novembro de 2024, além de 46.794 casos suspeitos. A África contabiliza também 53 mortes confirmadas por mpox e 1.081 óbitos suspeitos.

A República Democrática do Congo segue liderando o ranking, com 8.662 casos confirmados, 39.501 casos suspeitos, 43 mortes confirmadas e 1.073 óbitos suspeitos pela doença. Em seguida aparecem Burundi, com 1.726 casos confirmados, e Uganda, com 359 casos confirmados.

Nova variante

Segundo a OMS, três novos países confirmaram casos importados da variante 1b: Reino Unido, Zâmbia e Zimbábue. Além disso, pela primeira vez, a transmissão local da nova variante foi detectada fora da África – no Reino Unido, três pessoas foram infectadas por um viajante.

Atualizado em 16/11/2024 – 13:27.

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Medicina

Residência médica pode ser a melhor escolha para recém-formados

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Foto/Imagem: Freepik

A residência médica é uma etapa fundamental para quem deseja se especializar em áreas específicas da medicina. Esse programa, oferecido em instituições de saúde credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério da Saúde, busca fornecer aprendizado teórico e prático em ambientes hospitalares, para que os médicos residentes adquiram competências, e aprimorem sua capacidade de atendimento e diagnóstico.

O que o estudante pode escolher?

Quando os candidatos optam pela residência médica, eles podem escolher entre várias especialidades como clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia, cirurgia geral, anestesiologia, entre outras.

Essas especialidades servem como base para subespecializações, como cardiologia, neurologia e medicina intensiva, permitindo que o médico recém-formado aprofunde seus conhecimentos em áreas específicas após a formação inicial.

Quanto tempo dura?

Geralmente, o período de duração da residência pode variar entre dois e seis anos, dependendo da especialidade escolhida. Os programas seguem uma rotina intensa, com jornadas de trabalho que podem ultrapassar 60 horas semanais.

Durante a formação, o residente passa por rodízios em diferentes setores do hospital, para aprimorar suas habilidades em diagnóstico, tratamento e tomada de decisões rápidas, especialmente em áreas de alta complexidade. Além disso, o programa oferece uma bolsa-auxílio aos residentes, financiada pelo governo ou pela própria instituição de saúde, garantindo suporte financeiro durante a especialização.

Como se consegue uma residência?

O processo seletivo para uma residência médica é altamente concorrido, com exames rigorosos que avaliam os conhecimentos teóricos dos candidatos. Entre os exames de acesso, o edital Enare é um dos mais importantes e abrangentes do Brasil.

Isso porque ele organiza o processo seletivo para diversos programas de residência, sendo reconhecido por facilitar o acesso dos candidatos a programas de qualidade em instituições renomadas. Além disso, o edital oferece uma plataforma centralizada para inscrições e resultados, tornando todo o processo mais acessível e organizado.

A inclusão do Enare contribui para a democratização do acesso às vagas de residência médica e amplia as oportunidades para médicos recém-formados em todo o território nacional.

Residência ou especialização: o que escolher?

A residência médica e a especialização são ambas modalidades de pós-graduação, mas diferem em carga horária e formato. A residência é mais intensiva, concede título e bolsa-auxílio, enquanto a especialização, com menor carga horária e autofinanciada, permite que o profissional se qualifique rapidamente.

Para escolher a modalidade certa, é preciso ter claramente os objetivos de carreira, como obter um título ou desenvolver conhecimentos técnicos. Ambas são reconhecidas pelo MEC, e o profissional pode combinar os cursos para aprimorar ainda mais a sua formação.

Portanto, a escolha pela residência médica oferece inúmeros benefícios, que incluem a valorização no mercado de trabalho e a possibilidade de atender em áreas específicas com maior qualificação e conhecimento técnico. Dessa forma, o médico residente se torna um profissional capacitado para lidar com casos complexos e promove uma assistência de qualidade à população.

Atualizado em 16/11/2024 – 09:47.

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