#VacinaDF
Distrito Federal terá 50 locais de vacinação neste sábado (25); confira
A população do Distrito Federal pode aproveitar este sábado, 25 de janeiro, para atualizar a caderneta de vacinação. Serão mais de 50 locais para se vacinar em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e eventos como “GDF mais perto do Cidadão”, em Planaltina, e o jogo entre Gama e Legião pelo Campeonato Brasiliense que acontece no Bezerrão, no Gama. Além disso, o Carro da Vacina estará no Sol Nascente.
Haverá oferta de doses para bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos, conforme o indicado para cada faixa etária. Além da vacinação de rotina, também haverá imunizantes contra influenza, dengue e covid-19, mas é preciso conferir a disponibilidade em cada local. A lista completa com endereços, horários e vacinas está disponível no site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).
A orientação é levar documento pessoal e, se possível, a caderneta de vacinação. Será possível ainda tomar mais de um imunizante no mesmo dia, conforme avaliação das equipes. Não haverá imunização neste domingo, 26 de janeiro, no Distrito Federal.
Saúde em dia
Janeiro Roxo alerta para importância do diagnóstico precoce de hanseníase
Dados da Secretaria de Saúde indicam que os casos de hanseníase diminuíram nos últimos três anos no Distrito Federal. Foram registradas 108 ocorrências em 2024. O número é 29,4% menor que os 153 casos registrados em 2022. Em 2023 foram 130 registros da doença. Apesar da diminuição, o Brasil é o segundo país do mundo com a maior ocorrência de casos, segundo o Ministério da Saúde (MS). Com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais de saúde, o mês de janeiro levanta atenção para o diagnóstico precoce da doença, fundamental para uma boa recuperação.
Atualmente, a Estratégia Global de Hanseníase 2021-2030, da Organização Mundial da Saúde (OMS), visa interromper a transmissão e alcançar a meta de zero casos. A subnotificação e o atraso do diagnóstico podem levar a sequelas a longo prazo. “O Janeiro Roxo coloca a doença em evidência e desperta a atenção da população para eventuais sintomas e lesões para os quais não haviam procurado assistência, geralmente por não achar que fosse algo importante”, enfatizou a Referência Técnica Distrital em dermatologia da SES-DF, Ana Carolina Igreja. “Também desperta nos próprios profissionais um alerta para a doença”, completou.
Sintomas
A hanseníase, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, é uma doença que atinge pessoas de ambos os sexos e de todas as faixas etárias. Ela pode apresentar evolução lenta e progressiva e, quando não tratada, pode causar sequelas como deformidades e incapacidade físicas, e comprometer os nervos periféricos, extremidades e a pele. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado.
A especialista da SES-DF explica que o diagnóstico tardio decorre, muitas vezes, da negligência aos sintomas, que podem ser confundidos com outras doenças. “Os sinais mais comuns são manchas com sensibilidade alterada. Mas nódulos eritematosos [caroços vermelhos, dolorosos e inchados], áreas com alteração de sensibilidade, áreas com diminuição sudorese [suor] e pilificação [pelos no corpo] também são sintomas frequentes”, detalhou.
Tratamento
A doença tem cura e o tratamento, padronizado pelo MS, é realizado por meio da associação de três antimicrobianos, denominada de Poliquimioterapia Única (PQT). O tempo pode variar de seis a 12 meses, de acordo com a forma clínica da doença.
No DF, o atendimento às suspeitas é feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs), que encaminham os casos em que haja necessidade aos serviços de referência – no Centro Especializado de Doenças Infecciosas (Cedin), no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB).
Xô, dengue!
Estações do Metrô-DF recebem ação de combate ao Aedes aegypti
Sete estações do Metrô-DF receberam, neste sábado (25), uma ação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Seis agentes de vigilância ambiental realizaram a aplicação de 133 litros de inseticida por meio da técnica chamada de borrifação residual intradomiciliar.
“O produto cria uma camada protetora e irá afetar o mosquito quando pousar no local”, explica o chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, Anderson Leocadio. A aplicação ocorre nas paredes, locais onde os insetos costumam pousar. O produto não é perigoso para humanos nem animais de estimação – os agentes utilizam roupas de proteção porque fazem a diluição do produto.
A ação de hoje ocorreu nas estações Central, Galeria, 102, 106, 108, 110 e 112. Até o fim de fevereiro, as equipes da SES-DF vão realizar o trabalho em todas as estações, sempre nos fins de semana. A Rodoviária do Plano Piloto e a Rodoviária Interestadual receberam a borrifação residual intradomiciliar.
“São selecionados locais de grande circulação de pessoas e a proteção também se estende a quem mora ou trabalha nas proximidades”, explica o servidor. Ele ressalta, porém, ser necessário manter os demais cuidados para a prevenção da dengue, como a eliminação de possíveis locais de proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Resultados
Além das visitas diárias dos agentes de vigilância ambiental em residências de todo o DF, a SES-DF adotou novas estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue, como instalações de estações disseminadoras de larvicidas e de armadilhas – chamadas de ovitrampas.
“Trabalhamos diariamente em diversas frentes para combater o mosquito Aedes aegypti. Lembrando que se trata do mesmo vetor da zika e da chikungunya. O governador Ibaneis Rocha tem nos dado todo o apoio para realizarmos as ações necessárias”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Desde janeiro do ano passado, por exemplo, foram convocados 495 novos agentes de vigilância ambiental.
Medidas preventivas
O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos.
Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito:
→ Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados.
→ Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre.
→ Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção.
→ Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.
De acordo com o mais recente boletim epidemiológico, o Distrito Federal registrou 1.421 casos prováveis de dengue. No mesmo período de 2024, foram registrados 29.510 casos prováveis da doença, uma redução de 95,4%.
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