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Distrito Federal tem 14.014 casos de dengue confirmados em 2016, diz Saúde

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A Secretaria de Saúde confirmou 12.245 ocorrências de dengue em moradores de Brasília e 1.769 em residentes de outras unidades da Federação desde janeiro. Os dados constam do Informativo Epidemiológico nº 18, divulgado nesta quarta-feira (4).

De acordo com o boletim, de 24 a 30 de abril foram registradas 134 confirmações de quem vive na capital federal. A maioria é de Brazlândia (1.795), de Ceilândia (1.387), de Planaltina (1.207), de São Sebastião (1.137), de Taguatinga (979) e de Samambaia (687). Ao todo, essas regiões administrativas somam 59% das incidências (7.192).

Em relação a mortes, houve aumento. Até o informativo anterior, eram 13 — de sete brasilienses e de seis moradores de Goiás. Pelo boletim divulgado hoje, houve um óbito a mais confirmado no DF — o paciente residia em Goiás.

Segundo a secretaria, 81% dos atendimentos aos pacientes com dengue em 2016 foram feitos na rede pública do Distrito Federal (9.923); 14%, em unidades particulares (1.762); e 4%, no sistema público goiano de saúde (435). Em 125 casos (1%), não foi identificado o serviço de atendimento.

Zika e chikungunya
O levantamento traz dados ainda do zika vírus e da febre chikungunya, também transmitidos pelo mosquitoAedes aegypti. Desde janeiro, 73 de Brasília foram confirmados com o zika vírus, dos quais 27 são gestantes. Delas, 16 se contaminaram no DF, nove em Goiás e uma em Mato Grosso.

Em relação ao mesmo período do ano passado, houve aumento de pacientes com a febre chikungunya. Em 2015, a doença havia sido confirmada em quatro moradores de Brasília. Neste ano, o número passou para 83 ocorrências.

Desses casos, 35 foram contaminados em outras unidades da Federação: Bahia (4), Maranhão (5), Minas Gerais, Paraíba (2), Pernambuco (13), Sergipe (3), Rio de Janeiro (2) e Rio Grande do Norte (4).

Unidades de atenção
Criadas para facilitar o atendimento no período de maior incidência dos casos, em fevereiro, as unidades de atenção à dengue de Brazlândia e de São Sebastião devem deixar de funcionar em 13 de maio. “Com a chegada do frio, há uma queda natural da quantidade de casos”, justifica o diretor de Vigilância Ambiental, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Divino Martins. Segundo ele, a decisão é técnica e já era prevista.

De acordo com a secretaria, para haver uma desativação gradual, o funcionamento das unidades foi reduzido em 30 de abril — deixou de receber pacientes aos finais de semana.

Em Brazlândia, 10.726 pessoas foram atendidas de 11 de fevereiro a 3 de maio. Em São Sebastião, 10.450 foram acolhidas de 19 de fevereiro a 28 de abril. Nos locais, são feitos testes rápidos, e é dada a primeira assistência a quem apresenta os sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Acesse o boletim epidemiológico de dengue, chikungunya e zika nº 18.

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