Investimento de R$ 112 milhões
Distrito Federal ganhará sete novas unidades de pronto atendimento

Sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) serão construídas no Distrito Federal, se juntando às 13 UPAs já existentes na capital. Serão investidos um total de R$ 112 milhões para erguer as UPAs nas seguintes cidades: Águas Claras, Água Quente, Arapoanga, Estrutural, Guará, Taguatinga e Sol Nascente.
Nesta quarta-feira (29), o GDF publicou, na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o aviso de divulgação do edital de chamamento público para a contratação de empresas especializadas no ramo de engenharia para elaborar os projetos e executar as obras das UPAs. A previsão é de que o edital seja divulgado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) em 7 de junho.
Além da elaboração do projeto executivo de infraestrutura e da execução da obra, o contrato inclui também fundações e instalações complementares de engenharia, obtenção de licenças, outorgas e aprovações nos órgãos competentes, elaboração do projeto de arquitetura e as demais instalações.
“A construção das sete novas UPAs foi uma decisão pensada na população do Distrito Federal. Essa é uma meta que estamos empenhados e imbuídos em tocar da forma mais ágil e transparente possível”, afirmou o diretor de Administração e Logística do IgesDF, Antônio Carlos Chaves.
Os interessados na participação do chamamento público deverão realizar cadastro na Plataforma Apoio Cotações. O critério de julgamento das propostas será menor preço por lote.
Todas as UPAs serão do chamado porte III com investimentos que variam entre R$ 15 milhões e R$ 17 milhões. As estruturas são consideradas as maiores, com área de 2,5 mil metros quadrados e 80 leitos divididos entre adulto e pediátrico.
“As UPAs antigas tinham 1,2 mil metros e essas serão de 2,5 mil metros quadrados para atender uma demanda maior. A outra novidade é que terão algumas especialidades que as outras não tinham. Elas já contemplarão a pediatria, que será a principal especialidade agregada”, adiantou o superintendente de Engenharia e Arquitetura do IgesDF, Rubens Pimentel.
Desde 2019, o GDF entregou sete novas UPAs em Brazlândia, Paranoá, Gama, Ceilândia, Vicente Pires, Riacho Fundo II e Planaltina. A ampliação das unidades teve investimento de R$ 50,4 milhões. Todas oferecem atendimento 24 horas com estrutura com raios-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação.
Novas UPAs
- UPA Águas Claras (Avenida Parque Águas Claras Lote 115): R$ 15.660.367,26
- UPA Água Quente (Quadra 1 Lote 2): R$ 15.708.246,59
- UPA Arapoanga (Rua Planaltina Q. 10 Cj. AE Lote AE 3 e A5): R$ 17.117.584,60
- UPA Estrutural (Rua Pônei Lote 7): R$ 15.532.079,33
- UPA Guará (SRIA QI 23 Lote 23): R$ 15.532.079,33
- UPA Sol Nascente (EQNP 11/15 AE 1): R$ 17.293.751,85
- UPA Taguatinga (Em frente ao Setor E Sul QSE 16 Lote 51): R$ 15.598.142,05

Segurança alimentar
Prato Cheio: benefício será ampliado para 18 meses e mais 30 mil famílias

No mesmo dia em que o Distrito Federal foi reconhecido pela garantia de segurança alimentar e nutricional com a outorga do Selo Betinho em solenidade no Palácio do Buriti, o governador Ibaneis Rocha anunciou a ampliação do programa Cartão Prato Cheio. Serão incluídas mais 30 mil famílias – atualmente, o benefício atende 100 mil – e o tempo de concessão será ampliado de nove para 18 meses.
“Não vamos mais segurar a fila do Prato Cheio. Autorizei a inclusão de mais 30 mil famílias que estavam aguardando para receber o cartão e vamos ampliar também o prazo, que é de nove meses para 18 meses, para que as pessoas sejam atendidas. Isso tudo vem no sentido de fortalecer cada vez mais as políticas públicas na área alimentar”, adiantou Ibaneis Rocha.
O governador lembrou que, antes, o DF atendia as famílias apenas com a entrega de cestas básicas. “Um programa que atendia menos de sete mil pessoas no Distrito Federal. Nós mantivemos o programa de cestas básicas, principalmente, para aquelas pessoas que chegam ali para fazer o cadastro e estão em situação de dificuldade, mas tivemos a ideia durante a pandemia de criar o Prato Cheio que hoje atende 100 mil famílias”, recordou.
“Fortalecer programas como o Prato Cheio significa garantir segurança alimentar, dignidade e respeito a milhares de famílias que enfrentam diariamente o desafio de colocar comida na mesa. Parabenizo o governador Ibaneis Rocha pela sensibilidade e coragem de ampliar esse programa. A fome tem pressa e estamos trabalhando para assegurar que cada habitante do DF tenha acesso à comida de qualidade, todos os dias e na quantidade necessária”, afirmou a vice-governadora Celina Leão.
Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, a medida atende uma demanda dos beneficiários. “Muitas famílias que estão no programa, assim que finalizam os nove meses procuram novamente um atendimento para serem reinseridas. Então, pensando nessa reincidência, convocamos uma reunião para podermos ampliar o Cartão Prato Cheio para que aquela família possa, de fato, nesse período sair da insegurança alimentar e nutricional”, explicou.
Lançado em caráter emergencial em 2020 durante a pandemia de covid-19, o programa nasceu para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social. Desde a criação já beneficiou 650 mil famílias e recebeu R$ 900 milhões de investimento do Governo do Distrito Federal (GDF). A iniciativa consiste na concessão de R$ 250 por mês para compra de alimentos.
“Começamos esse programa em 2020 no ápice da pandemia. No meio da crise, quando não podíamos aglomerar, havia 6 mil pessoas aguardando a entrega de uma cesta básica. Um número pequeno se olhar o cenário de pessoas que estão sendo alimentadas com a política pública. Mas, naquele momento, existia uma fila invisível e conseguimos tirar da invisibilidade famílias que não conseguiam sequer escolher o que comeriam. Eis que nasceu naquele momento o Cartão Prato Cheio. A gente precisa alimentar a população que passa fome no nosso país”, afirmou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha, que era secretária de Desenvolvimento Social quando o programa foi lançado.
Prato Cheio
Inicialmente, o programa previa crédito de pelo menos R$ 170 para cada família durante três meses. Depois o benefício foi ampliado para R$ 250 durante nove meses.
Ao ser lançado em 2020, foram atendidas 30 mil famílias. Em 2021, o ciclo aumentou de três para seis meses, atendendo 40 mil famílias. Em 2022, o ciclo foi ampliado para nove meses, beneficiando 87 mil famílias. O ciclo de nove meses foi mantido nos dois anos seguintes, mas o número de famílias atendidas cresceu. Assim, tanto em 2023 quanto em 2024 foram contempladas 100 mil famílias.
O volume dos investimentos também aumentou a cada ano. Em 2021, quando o programa virou lei, foram investidos R$ 51 milhões no Prato Cheio. Em 2024, os investimentos chegaram a R$ 292 milhões.
As famílias contempladas estão concentradas em 11 regiões administrativas do DF: Ceilândia (14,8%), Planaltina (11,2%), São Sebastião (9,7%), Itapoã (8,5%), Sobradinho e Sobradinho II (7,3%), Taguatinga (5,7%), Santa Maria (5,4%), Paranoá (4,8%), Gama (4,8%) e Recanto das Emas (4,2%). As outras cidades reúnem 7,8% das famílias beneficiadas.
Jovens de 14 a 22 anos
Caesb abre 80 vagas para empregados aprendizes edição 2025

Mais uma oportunidade para jovens de 14 a 22 anos ingressarem em uma das maiores empresas de saneamento ambiental do Centro-Oeste, a Caesb, começa nesta terça-feira (1º/4), quando a companhia abre inscrições ao processo seletivo que vai escolher uma nova turma de empregados aprendizes.
Serão oferecidas 80 vagas, sendo 40 para estudantes acima de 14 anos, que estejam cursando ensino fundamental, ensino médio ou tenham concluído o ensino médio, e outras 40 vagas para estudantes acima de 16 anos que estejam cursando a partir do 2º ano do ensino médio ou tenham concluído o ensino médio. A idade máxima de 22 anos não será considerada para candidatos com deficiência, que têm reservadas 10% das vagas.
Para participar do processo seletivo, o estudante deverá estar matriculado e frequentando a escola em cursos regulares do ensino fundamental, médio ou ter concluído o ensino médio, desde que cursado na rede pública de ensino. A exceção fica para alunos da rede privada que sejam bolsistas com 100% de desconto da mensalidade. Não poderão se inscrever candidatos que tenham trabalhado com carteira assinada por mais de 90 dias ou que já tenham sido contratados como aprendiz em outra empresa.
Os estudantes deverão escolher o turno e o curso no momento da inscrição neste link. As inscrições gratuitas estarão abertas até 13 de abril. Serão levados em consideração para fins de classificação dos candidatos critérios como aprovação escolar no último ano letivo, renda familiar bruta, a participação no programa de responsabilidade social da Caesb – projeto Golfinho – e ser beneficiário do Bolsa-Família ou do programa DF Social.
Ao longo da jornada de aprendizagem, os empregados aprendizes vão trabalhar em uma das unidades da Caesb e frequentar o curso promovido pelo Senai, em Taguatinga. Os empregados aprendizes selecionados vão receber R$ 828, vale-refeição e/ou alimentação no valor de R$ 594,37 e vale-transporte, de acordo com a legislação.
Para gestão de processos administrativos, são oferecidas 20 vagas no turno matutino e 20 no vespertino. A idade mínima é 14 anos, e os candidatos devem estar cursando o ensino fundamental ou médio, ou terem concluído o ensino médio. O cargo de técnico em logística também oferece 20 vagas para o turno matutino e 20 para o vespertino; os candidatos devem ter a idade mínima de 16 anos e estar cursando a partir do segundo ano do ensino médio ou tê-lo concluído.
Todas as etapas do processo seletivo abaixo serão divulgadas exclusivamente no site da Caesb.
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