Executivo e Legislativo
Distritais derrubam vetos e mulheres terão direito a 50% de cargos comissionados

Os órgãos do Executivo e do Legislativo do Distrito Federal terão que destinar um percentual mínimo de 50% de seus cargos comissionados para mulheres. Isso porque a Câmara Legislativa derrubou na noite desta quarta-feira (29) o veto total do governador ao projeto de lei nº 290/2015, da deputada Telma Rufino (sem partido), que estabelece a cota.
Com a derrubada do veto, o projeto será promulgado nos próximos dias, e a medida entrará em vigor. O veto foi derrubado com 18 votos contrários, dois votos favoráveis, duas abstenções e duas ausências.
Os deputados distritais derrubaram ainda outros três vetos do governador a projetos de lei de autoria da deputada Telma Rufino. Entre eles, o veto ao PL nº 306/2015, que determina prazos para o atendimento nas unidades de saúde pública. A proposta fixa prazos diferenciados para consultas na clínica geral, com especialistas e realização de exames. O prazo máximo para atendimento na consulta de clínica geral é de 45 minutos, segundo o projeto.
Também foi derrubado o veto total ao projeto de lei nº 380/2015, que inclui as famílias removidas de áreas de risco entre aquelas que terão tratamento prioritário nas políticas habitacionais do DF. A legislação atual já prevê prioridade para mulheres responsáveis pela unidade familiar, pessoas com mais de 60 anos ou com deficiência.
A CLDF derrubou ainda o veto total do governador ao PL nº 724/2015, que altera a legislação referente à destinação de vagões exclusivos no Metrô para mulheres e pessoas com deficiência. A proposta prevê a aplicação de multas para quem desrespeitar a exclusividade e até a prisão de quem se recusar a sair dos vagões.
Promulgação – De acordo com o Regimento Interno da Câmara Legislativa, no caso de derrubada de veto, o projeto é encaminhado ao governador para promulgação. Se a promulgação não ocorrer num prazo de 48 horas, a presidente da Casa deve promulgar a proposta, transformando-a em lei.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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