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Cetogênica, slow carb, paleolítica...

Dietas: você sabe diferenciá-las? Qual escolher?

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Foto/Imagem: Pixabay


O brasileiro adora uma dieta, se for aquela que está na moda, então? Mas todo cuidado é pouco, na hora de embarcar nessa empreitada. Um bom programa alimentar pode ser a oportunidade ideal para dar início a uma mudança de hábitos e começar a fazer escolhas mais saudáveis. Porém, pode se tornar, também, uma grande armadilha e causar problemas à saúde. No Google dá para encontrar uma infinidade de receitas e planos alimentares.

Porém é muito importante lembrar que o correto é procurar um profissional para ajustar sua alimentação. De acordo o nutricionista Daniel Novais, começar uma dieta restritiva sem acompanhamento pode ser perigoso. “Cada organismo reage de um jeito. Uns se adaptam bem reduzindo carboidratos, mas outros podem vir a ficar fracos e sem energia”, explica.

Após a explosão da low carb, as mais conhecidas do momento são a cetogênica, a slow carb e a paleolítica. Mas mesmo se falando muito delas, pouca gente sabe do que cada uma se trata, as diferenças entre elas, que alimentos ingerir ou por quanto tempo elas podem ser seguidas. Que tal tirar estas dúvidas?

Cetogênica

Muita gente acredita que a dieta cetogênica é a low carb com outro nome, porém, não é bem assim. Na low carb, a proposta é apenas a diminuição de um macro nutriente, que é o carboidrato. Já na cetogênica é proposto que o paciente regule a ingestão dos três macro nutrientes – carboidratos, proteínas e gorduras. Ou seja, enquanto na low carb só se restringe os carboidratos, na cetogênica, além da disso, tem que haver um aumento no consumo de gorduras e moderação no de proteínas.

Porque emagrece: no momento em que você reduz a quantidade de carboidratos ingeridos, o organismo entra em estado de cetose. Isso ocorre quando os níveis de glicose no sangue diminuem e o corpo passa a produzir cetonas, que são moléculas derivadas da gordura. A partir daí, a gordura corporal passar a ser consumida como combustível quando o corpo precisa de energia, o que causa o emagrecimento.

Quais alimentos ingerir: o cardápio da cetogênica conta com, em sua maioria, alimentos ricos em gordura. Alguns exemplos muito utilizados são as oleaginosas, queijo amarelo, ovos, bacon, azeite, manteiga, abacate e coco.

Slow carb

A dieta slow carb vem do livro 4 Horas Para o Seu Corpo, escrito por Timothy Ferris, e é famosa por trazer resultados especialmente para aqueles que precisam perder acima de 10 kg. O método traz cinco regras que devem ser seguidas à risca:

1- Evite carboidratos brancos
Os praticantes da slow carb devem evitar alimentos como pães, massas, cereais, frituras, batatas e arroz, incluindo o integral.

2- Coma as mesmas refeições
As refeições do dia devem seguir o básico e variar pouco. Dentre os grupos alimentares das proteínas, leguminosas e vegetais, deve-se escolher um item de cada e comer sempre estas variações em todas as refeições.

3- Não beba calorias
Na slow carb, calorias vindas de bebidas são proibidas. As únicas exceções são para a água, que sempre deve ser consumida em boas quantidades, chás e café – sem açúcar.

4- Não coma frutas
Esta dieta segue a vertente que acredita que a frutose, tipo de açúcar natural encontrado nas frutas, seja grade responsável pelo acúmulo de gordura corporal quando consumido em excesso.

5- Tenha um dia do lixo por semana
Na contramão da ideia de que ter um dia do lixo pode vir a não ser saudável e atrapalhar no emagrecimento, a regra da slow carb é ter um dia da semana em que você possa consumir tudo o que quiser, nas quantidades que quiser. Porém, não se pode deixar de consumir água neste dia.

Paleolítica

A proposta da dieta paleolítica é simples: volta à alimentação que o homem mantinha há 10 mil anos. Ou seja, só se come o que o homem era capaz de conseguir por meio da caça e da plantação. Muitos consideram a paleolítica um estilo de vida e argumentam que o ser humano viveu muito mais tempo se alimentando desta forma, já que a agricultura é um advento mais recente na humanidade. Isto quer dizer que nossa genética já estaria acostumada com essa dieta.

Porque emagrece?
Como a proposta é uma alimentação 100% natural, o emagrecimento se dá por conta da eliminação de fontes de alergia e inflamação, da melhoria da absorção de alimentos e do sistema digestivo, pelo controle de glicose e insulina no corpo e pelo alto valor nutricional dos alimentos.

Quais alimentos ingerir
Na paleolítica, não são permitidos grãos, cereais, leguminosas, açúcar refinado, leite ou laticínios, óleos vegetais refinados, frituras ou qualquer tipo de alimento industrializado. Quem adotar este estilo de alimentação pode ingerir todo tipo de tubérculo (batata, mandioca, batata-doce, inhame), frutas e vegetais frescos, carnes, peixes, frutos do mar, ovos, castanhas, sementes e óleos saudáveis (óleo de coco, azeite).

Atualizado em 18/05/2018 – 15:49.

Novembro Azul

Retinopatia diabética afeta mais de 10 milhões de brasileiros

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Retinopatia diabética
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O Novembro Azul também é uma campanha de conscientização sobre o diabetes e suas complicações, como a retinopatia diabética. A doença ocular é causada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, danificando o tecido localizado no fundo do olho que capta as imagens interpretadas pelo cérebro. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostram que a doença é a principal causa de perda de visão entre pessoas de 20 a 64 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 10 milhões de brasileiros convivem com problemas associados à enfermidade, número que pode ser ainda maior devido à subnotificação dos casos.

Antônio Sardinha, oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), enfatiza que a retinopatia diabética é uma complicação séria que pode ocorrer em qualquer estágio e tipo de diabetes. “A cegueira está associada à fase avançada da retinopatia diabética, caracterizada pela retinopatia proliferativa e suas manifestações, como neovascularização na retina ou no disco óptico, hemorragia pré-retiniana ou vítrea e proliferação fibrovascular, que pode resultar em descolamento de retina”, explica o especialista.

Entre os sintomas iniciais estão visão borrada, distorcida, presença de manchas flutuantes e áreas escuras na visão. “O problema pode evoluir silenciosamente, causando hemorragias em áreas da retina menos importantes e progredir para glaucoma, hemorragias maiores e descolamento de retina, o que pode levar à perda de visão”, alerta o especialista.

Ele ressalta que o exame de fundo de olho é crucial para o diagnóstico da retinopatia diabética. “Pacientes com diabetes tipo 1 devem realizar o exame anualmente após cinco anos do diagnóstico, enquanto os com diabetes tipo 2 devem ser examinados no momento do diagnóstico e anualmente depois disso. Gestantes com diabetes devem ser avaliadas precocemente, enquanto mulheres com diabetes gestacional apresentam baixo risco para retinopatia diabética”, explica o oftalmologista.

De acordo com o especialista, o tratamento inclui controle rigoroso do diabetes, ajustes nos hábitos alimentares e no estilo de vida, além de tratamento imediato do edema macular diabético, quando necessário, para prevenir a piora da visão e a cegueira. “Acompanhamento médico regular é essencial para determinar a gravidade da retinopatia e orientar o tratamento adequado”, conclui o oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).

Atualizado em 24/11/2024 – 10:01.

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Será enviado à CLDF

Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF

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Ibaneis anuncia PL para redução ITBI no DF
Foto/Imagem: Renato Alves/Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos.

A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor.

O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025.

No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha.

A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda.

“Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha.

Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz.

“A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz.

A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo.

“Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia.

Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.

Atualizado em 22/11/2024 – 23:37.

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