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16 de maio

Dia do Gari: o orgulho daqueles que ajudam a cuidar das cidades

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Dia do Gari
Foto/Imagem: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília


“Nosso serviço é essencial”, reconhece a gari Anna Caroline – e isso reflete um sentimento comum entre os profissionais que atuam na limpeza urbana do DF: o orgulho. Hoje, 16 de maio, é celebrado o Dia do Gari. Em todo Distrito Federal são cerca de 5,6 mil profissionais envolvidos nas diversas atividades de limpeza urbana – incluindo os servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), sendo 2.155 garis e 799 coletores. Essa turma não ajuda a manter a cidade limpa, mas saudável.

A limpeza urbana é considerada um serviço tão relevante que os servidores da área continuam nas ruas, mesmo com a pandemia do novo coronavírus. Eles, diariamente, chova ou faça Sol, estão nas ruas varrendo, coletando resíduos e fazendo capina em todas as regiões do DF. Claro que adotando medidas de segurança, como uso de máscaras.

“Se eu pudesse fazer um pedido, seria para que as pessoas enxergassem mais o nosso trabalho. Muitos só lembram do gari quando ficamos sem trabalhar”, diz Marineide Santiago, relatando outro sentimento comum para muitos deles: a invisibilidade (apesar do amarelo berrante do macacão).

Essa realidade talvez tenha mudado um pouco neste período de pandemia: há quem valorize o trabalho desses profissionais que continuam nas ruas enquanto parte da população segue em isolamento. Os gestos de carinho e solidariedade se multiplicam. Nas últimas semanas, os garis do DF receberam diversas homenagens, como doação de chocolates, almoço e cartinhas de agradecimento.

Mas, para eles, o maior reconhecimento é ver que o trabalho está sendo bem feito. Um trabalho que ajuda a manter o sustento de muitas famílias. “Eu tenho orgulho de ser gari na minha cidade, porque este é o meu primeiro emprego e eu dou muito valor nele”, declara Rozilede Souza.

Origem

O nome gari nasceu em homenagem ao empresário Aleixo Gary que, em 11 de outubro de 1876, assinou contrato com o Ministério Imperial para fazer o serviço de limpeza da cidade do Rio de Janeiro. Daí, sempre que havia algum lugar sujo, mandavam chamar a turma do Gary. E o nome se popularizou.

Na capital federal, o Serviço de Limpeza Urbana foi uma das primeiras instituições ambientalistas criadas, em 1961, denominada inicialmente Serviço de Limpeza Pública. Naquela época, a chegada de pessoas vindas de outros estados para Brasília aumentava significativamente o volume de resíduos gerados. Atualmente, o serviço é executado por empresas terceirizadas e coordenado pelo SLU.

Economia

Orçamento do Distrito Federal prevê receita de R$ 66,6 bilhões para 2025

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Palácio do Buriti GDF
Foto/Imagem: Pedro Ventura/Agência Brasília

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sancionou a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, que estima a receita e fixa o valor da despesa ao longo do ano. A medida está no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (31).

O valor total será de R$ 66,6 bilhões, com R$ 41,6 bilhões de receitas próprias. O montante é acrescido dos R$ 25 bilhões originários do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).

O orçamento total estimado supera o de 2024 em R$ 5,5 bilhões, o equivalente a um incremento de 9%. A lei entra em vigor nesta quarta-feira (1º).

A receita própria do DF foi dividida em três esferas: fiscal (R$ 30,6 bilhões), seguridade social (R$ 9,3 bilhões) e investimento das empresas estatais (R$ 1,7 bilhão), totalizando R$ 41,6 bilhões.

Já o repasse do Fundo Constitucional do Distrito Federal tem destino certo. Os R$ 25 bilhões serão repartidos para o custeio, pagamento da folha e investimentos de três áreas: segurança pública (R$ 11,4 bi), saúde (R$ 8,1 bi) e educação (R$ 5,4 bi).

A peça orçamentária, segundo o secretário de Economia, Ney Ferraz, foi elaborada de forma participativa e é fruto de debates com a sociedade e os parlamentares. Embora, ressalte ele, sempre tendo como meta final a busca pelo equilíbrio fiscal.

Mas também foi levada em conta, de forma especial, a eficiência na alocação dos recursos. “O orçamento reflete a orientação do governador Ibaneis Rocha em atender às demandas da população”, diz.

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Trabalho e renda

Prospera DF encerra 2024 com R$ 9 milhões liberados a empreendedores

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Prospera DF
Foto/Imagem: Tony Oliveira/Agência Brasília

Abrir — e manter — uma empresa pode ser tarefa difícil para micro e pequenos empresários. André Cabral passou por isso quando, em 2016, decidiu inaugurar uma loja de tintas em Taguatinga, junto à esposa. Eles conseguiram superar os primeiros dois anos, mas, em 2018, para o negócio crescer, o casal recorreu a um empurrãozinho: o Prospera DF, programa de microcrédito do Governo do Distrito Federal (GDF).

“A gente conheceu por indicação de um amigo. Entramos em contato, fomos na agência [do trabalhador] perguntar quais os documentos e os trâmites para conseguir esse crédito e aí deu certo”, relata o empresário. “O Prospera tem uma facilidade muito grande. A questão da documentação é muito tranquila, não tem dificuldade nenhuma. A taxa de juros também é bem menor do que os bancos praticam, então isso tudo é muito bom para o pequeno empreendedor, para o pequeno empresário”, acrescenta.

E a intenção é essa mesmo: oferecer crédito mais fácil a micro e pequenos empreendedores — sejam eles formais ou informais —, como feirantes, artesãos, trabalhadores, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e cooperativas de trabalho e produção. Só neste ano, de janeiro ao início de dezembro, o GDF liberou um total de R$ 8.910.592,25 em créditos, sendo 368 empréstimos para empresários da área urbana (equivalentes a R$ 7.734.230,37) e 49 para a área rural (R$ 1.176.361,88).

Os recursos são oriundos do Fundo para Geração de Emprego e Renda (Funger). “O programa Prospera é gerido por um fundo que conta com participação da sociedade civil e do governo. Nós investimos [em 2024] quase R$ 9 milhões — a gente inclusive entende que vai alcançar um pouquinho mais desse valor [até o fim do ano] — em contratos de financiamento de empresas que já existem ou daqueles negócios que queiram ser formalizados”, aponta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF, Thales Mendes.

Desde que a iniciativa foi criada, em 2019, o total de crédito liberado soma quase R$ 50 milhões. “O ticket médio está em torno de R$ 15 mil por cada empréstimo, e a todo mês a gente contempla vários empresários. É um programa de financiamento para custeio, para investimento e para capital de giro para as pessoas que querem empreender no DF”, completa o secretário.

Os interessados podem consultar detalhes no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) e fazer uma proposta de empréstimo nas agências do trabalhador ou pelo WhatsApp (61) 98312-1053.

André Cabral já se prepara para fazer mais um pedido, o quarto desde que abriu a loja — um deles, inclusive, foi o que ajudou a manter o estabelecimento durante a pandemia. Agora, a ideia é abrir uma nova unidade. “A gente está abrindo a segunda loja, já estamos com todos os preparativos para, em janeiro, estar com a loja aberta, contratar mais gente, investir em produtos, crescer… É isso que a gente quer, fazer a economia girar”, pontua.

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