Cidades
DF teve 588 casos prováveis de dengue desde janeiro
De janeiro a março, foram registrados 588 casos prováveis de dengue em moradores de Brasília. A Secretaria de Saúde também identificou a doença em 33 residentes de outras unidades da Federação.
Os dados são do Informativo Epidemiológico nº 14 da pasta, divulgado nessa quarta-feira (4), e são referentes à 13ª semana epidemiológica (de 25 a 31 de março).
As regiões administrativas com o maior índice registrado de dengue são Planaltina (108); Samambaia (82); Paranoá (58); Itapoã (54); Taguatinga (47); Ceilândia (40) e São Sebastião (39).
A faixa etária com maior incidência é de pessoas de 29 a 49 anos (44,71%), seguida por crianças e adolescentes de 5 a 19 anos (24,06%). Adultos e idosos de 50 a 80 anos representam 12,8% do total, e crianças menores de 5 anos são 18,43%.
Até o fim de março, uma pessoa morreu por dengue. Nesse mesmo período, foram quatro casos de óbito.
Zika e chikungunya – O boletim apresenta casos de febre chikungunya e de zika vírus — outras doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.
Nesse período, foram registrados 24 casos prováveis de febre chikungunya, sendo 23 em moradores do DF.
As localidades que tiveram casos são Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, SCIA, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho.
O zika vírus foi diagnosticado em nove moradores do DF. Taguatinga teve quatro casos; Ceilândia, um; Recanto das Emas, um; Riacho Fundo I, um; Samambaia, um; e Santa Maria, um.
Cuidados para evitar o Aedes aegypti – O mosquito se reproduz na água. Para evitar a proliferação do inseto, é preciso tomar alguns cuidados para não desenvolver criadouros, entre eles:
- Eliminar objetos que possam acumular água, como embalagens usadas, potes e latas
- Colocar areia em pratinhos de plantas
- Evitar acúmulo de entulho
- Usar telas em janelas e em portas
- Manter a caixa d’água tampada