Dezembro Laranja
Dermatologista alerta para o câncer de pele no couro cabeludo

Um dos tipos de câncer mais comuns, o câncer de pele passa a estar no centro das atenções. A campanha Dezembro Laranja alerta para os riscos desse tipo de doença, principalmente causada pelos danos após a exposição ao sol da forma incorreta. Mas o que pouco se fala é que o couro cabeludo também é uma parte da pele suscetível ao sol e que está propensa a desenvolver a doença, podendo levar a problemas graves como metástases e à morte.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que o Brasil deve fechar este ano com 188 mil novos casos de câncer de pele. A estimativa aponta também 177 mil novos casos da forma não-melanoma, a mais agressiva, para o triênio 2020-2022. O câncer de pele segue como sendo um terço dos tumores malignos diagnosticados. Embora não haja um dado específico para a incidência no couro cabelo, é uma possibilidade que requer atenção e cuidado redobrado.
Como explica o dermatologista Erasmo Tokarski, a incidência de câncer de pele no couro cabeludo é considerável no Brasil, em primeiro caso, por conta das condições climáticas, já que é um país de clima tropical, com muitas pessoas que precisam trabalhar em áreas externas e expostas aos raios solares em grande parte do dia. Outro aspecto é o uso do filtro solar, que deixa de ser aplicado em áreas menores, como orelhas e a nuca. “Importante também quem tem calvície, proteger a área da pele exposta ao sol”, ressalta. A falta de protetor solar específico para o couro cabelo, além de ser uma área de difícil visualização, tornam essa parte muito mais suscetível a problemas com a exposição solar.
O dermatologista explica que existem três tipos de câncer de pele: o carcinoma basocelular, que é menos agressivo e praticamente não dá metástase; o carcinoma espinocelular, mais agressivo, muito comum na região dos lábios, ao redor da boca, que pode dar metástase. “Já o terceiro é o melanoma, incidente inclusive na região do couro cabeludo, que começa com uma pinta escura e deve ser diagnosticado nos seis primeiros meses, já que pode se espalhar e levar à morte. Mesmo em meio aos fios, é importante estar atento aos sinais da pele na região dos cabelos, como manchas ou feridas que não cicatrizam”, explica.
Dr. Erasmo Tokarski ressalta que pessoas de pele clara precisam ter atenção redobrada, por terem uma proteção natural da pele menor que a da pele morena e negra. “O sol altera o DNA da célula, podendo desencadear o câncer. Quem tem antecedentes na família, e já existe uma predisposição, também está mais propenso a desenvolver a doença”, explica. Pessoas que já tiveram câncer de pele também estão muito propensas a ter reincidências, inclusive com metástase cerebral.
Para prevenir o câncer no couro cabeludo, a dica é proteger o local o máximo possível com chapéu e bonés nos horários de pico da incidência do sol. Para pessoas completamente calvas, na falta de um protetor solar específico, tentar utilizar o mesmo que o de outras partes do corpo. Bronzeamento artificial também deve ser feito com cuidado e sem exageros. “É importante estar sempre atento e consultar um dermatologista quando perceber algo diferente, especialmente pessoas de pele muito branca”.

Xô, Aedes!
Casos de dengue no Distrito Federal caem 97% em relação ao ano passado

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF).
“Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.
O Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação.
A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas.
Ação domiciliar dos Avas
Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa.
Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho.
Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório.
Sabin Diagnóstico e Saúde
Hemocromatose: como diagnosticar o excesso de ferro no sangue

O ferro é um mineral essencial para o organismo, mas seu acúmulo pode causar danos sérios à saúde. A hemocromatose é um distúrbio no qual o corpo absorve mais ferro do que o necessário dos alimentos, e um diagnóstico preciso pode prevenir complicações graves em diversos órgãos, como fígado, coração, pâncreas e articulações.
A doença pode ser hereditária, causada por mutações genéticas, ou adquirida, quando surge devido a fatores externos, como transfusões sanguíneas frequentes, doenças hepáticas ou suplementação do mineral em excesso.
Os sintomas da hemocromatose podem variar e, muitas vezes, demoram anos para se manifestar. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre estes estão: fraqueza, fadiga, letargia, apatia e perda de peso. Em alguns casos, pode haver sinais específicos a depender do órgão afetado, como, por exemplo, arritmia (coração), diabetes (pâncreas) ou dor abdominal (hepatomegalia, termo médico para fígado grande).
Diagnóstico
O diagnóstico da hemocromatose envolve exames laboratoriais específicos que avaliam os níveis de ferro no sangue. Segundo a supervisora técnica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Gélida Pessoa, identificar a doença com base nos sintomas pode ser difícil, por isso, exames de sangue podem indicar um caminho para o médico que avalia o paciente.
“Esses testes medem os níveis sanguíneos de ferro, a chamada ferritina (uma proteína que armazena ferro) e da transferrina, a proteína que transporta o ferro no sangue quando ele não está nos glóbulos vermelhos”, explica.
Dois procedimentos são a dosagem de ferritina sérica e a saturação da transferrina. Ambos podem indicar se os níveis destas proteínas estão deficitários ou elevados. Caso os índices estejam altos, o passo seguinte é investigar a origem da sobrecarga de ferro para determinar a melhor conduta médica.
Nos casos em que se suspeita de doença hereditária, uma das opções que podem ser indicadas pelo médico é o painel hereditário para hemocromatose. “Esse exame genético permite analisar múltiplos genes relacionados ao metabolismo do ferro, sendo essencial para confirmar casos hereditários e orientar o rastreamento familiar,” explica Gélida.
Em casos mais avançados, exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar o grau de sobrecarga de ferro nos órgãos. “A ressonância é uma ferramenta importante na avaliação da carga férrica, especialmente no fígado e no coração, permitindo um planejamento terapêutico mais adequado”, acrescenta a supervisora técnica.
Prevenção
Embora a hemocromatose hereditária não possa ser evitada, algumas medidas podem ser adotadas para prevenir a forma adquirida da doença. Evitar o uso indiscriminado de suplementos de ferro sem orientação médica é um dos cuidados essenciais, assim como manter exames periódicos para monitorar os níveis de ferro no sangue, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença.
Além disso, a alimentação também desempenha um papel importante na prevenção. Reduzir o consumo de carnes vermelhas e frutos do mar crus pode ajudar a controlar a absorção de ferro, assim como moderar a ingestão de bebidas alcoólicas, que podem sobrecarregar o fígado e agravar possíveis danos hepáticos.
Gélida reforça que, embora a hemocromatose seja difícil de diagnosticar nos estágios iniciais, a realização de check-ups anuais pode ser fundamental para a prevenção. “Manter exames regulares ao menos uma vez por ano é essencial não apenas para identificar a hemocromatose, mas também para monitorar outras alterações de saúde”, destaca.
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