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Lembrança Sonhada

Curta brasiliense será exibido na MICINE 2021 neste final de semana

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Foto/Imagem: Divulgação


De 07 de agosto a 12 de dezembro serão exibidos 400 filmes inscritos de todo o Brasil na MICINE – 1ª Mostra Independente de Cinema do Nordeste realizada pela Artemanha Filmes, através do YouTube. E entre eles está o curta-metragem brasiliense Lembrança Sonhada, realizado pelo Coletivo Morada com direção e atuação de Pedro Caroca e edição de David Marinho.

Produzido durante a quarentena, o curta faz um recorte da rotina de um jovem que se confunde entre sonho e realidade depois de receber um diagnóstico de transtorno da memória. Esta já é a terceira obra audiovisual do Coletivo Morada. Em 2020 o grupo lançou o minidoc Tempo dell’anima, um registro da residência artística realizada na Itália em 2019, fazendo parte da programação do Festival Gira Cultura DF neste ano, e o curta “Fissura” abordando devaneios sobre a solidão, a companhia e a esperança, que foi selecionado no 8º Festival Brasileiro de Nanometragem, em 2021.

O Coletivo Morada nasce do percurso de 5 anos de encontros e reencontros entre os multiartistas Gabriel Guirá, Marilia Cunha, Nath Britto e Pedro Caroca, pela necessidade de realizar pesquisas e criações na área de teatro, dança, poesia, música, artes plásticas e audiovisual.

Lembrança Sonhada poderá ser visto nos dias 07 e 08 de agosto pelo canal da Artemanha Filmes no YouTube, junto com mais treze filmes que serão avaliados pela comissão de seleção da MICINE e pelo público em geral. Os escolhidos participarão da Mostra Oficial que acontecerá presencialmente nas salas de cinema nas cidades cearenses Fortaleza e Crato, e na capital pernambucana Recife, em março de 2022.

Serão selecionados para a Mostra Oficial 10 Longas-metragens de Ficção, 10 Longas-metragens Documentários, 10 Curtas-metragens Infantojuvenis, 10 Curtas-metragens de animação, 15 Curtas-metragens Documentários e 25 Curtas-metragens de Ficção, totalizando cerca de 80 filmes para programação, que concorrerão a troféus e prêmios em dinheiro.

“O grande número de inscrições recebidas é um reflexo da Aldir Blanc ter permitido aos artistas produzirem seus trabalhos mesmo durante a pandemia. A MICINE como o próprio nome diz é uma mostra independente, nós não tivemos nenhum edital financiando o projeto, ainda que acreditemos nas políticas públicas para o setor cultural, mas contamos com muita militância e caminhos alternativos pra que o evento pudesse acontecer.” Relata Luciano Santiago, idealizador e curador da Mostra.

Para ter acesso aos filmes exibidos neste final de semana, é preciso adquirir ingressos pela plataforma Sympla. O ingresso dará direito ao público de assistir e votar em todos os filmes no dia escolhido, que começam a ser veiculados às 15h e seguem até 21h.

Atualizado em 06/08/2021 – 13:56.

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Entrada gratuita

Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba

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Ao Vivo de Brasília
Divas do Samba

Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.

Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.

O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.

“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.

A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.

Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.

Referências do samba

A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.

“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.

Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.

Sobre o Festival

O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.

Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.

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De 21/11 a 15/12

CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada

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Ao Vivo de Brasília
Let's Play That
Foto/Imagem: Ashlley Melo

Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.

Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.

Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.

Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.

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