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Economia

Cursos online gratuitos ajudam a planejar as finanças pessoais

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Foto/Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Luciano Nascimento

A dificuldade em lidar com as finanças tem sido uma realidade para milhares de brasileiros, fonte de aborrecimentos diversos, podendo, inclusive, complicar a gestão do dia a dia. Muitas vezes o salário sempre acaba antes do fim do mês e aquele dinheiro extra que aparece de vez em quando some sem sobrar nada para se investir. Um exemplo é a restituição do Imposto de Renda, cuja consulta ao quarto lote será aberta nesta segunda-feira (9).

Pensando em ajudar a organizar a bagunça da vida financeira e facilitar o dia a dia dessas famílias, algumas instituições, como o Banco Central (BC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) oferecem cursos online que podem ajudar os mais despreparados a lidar com o seu dinheiro.

Por meio deles, é possível aprender, por exemplo, a organizar o orçamento familiar, realização de investimentos, como planejar a aposentadoria, etc. As aulas são gratuitas e elaboradas de maneira bem didática, facilitando o entendimento para aqueles que não são familiarizados com alguns termos da economia.

O BC dispõe de dois cursos voltados para a gestão de finanças. O primeiro é Gestão de Finanças Pessoais, no qual, por meio da história da família Tarcísio, a pessoa pode adquirir mais conhecimentos para gerir suas finanças, utilizar o dinheiro de modo consciente e otimizar os gastos. Todo o conteúdo é apresentado através de vídeos animados.

Outro curso oferecido pela instituição é o Eu e meu dinheiro. Com cinco vídeos educativos de curta duração, o curso é voltado para sensibilizar os participantes para a gestão das finanças pessoais. A formação traz reflexões sobre uso de crédito; orçamento familiar; necessidades e desejos; riscos e imprevistos, e consumo consciente. As inscrições podem ser feitas no site do Banco Central.

A CVM também tem cursos para ajudar a gerir as finanças, facilitando a tomada de decisões sobre o uso do dinheiro no dia a dia. Um deles, o de Matemática Financeira Básica. O objetivo é apresentar conceitos introdutórios sobre o assunto, em temas que envolvem conceitos de matemática financeira, como consumo, empréstimos, financiamentos e investimentos.

Outro curso abrange a Educação Financeira para Jovens e estimula a pessoa a refletir sobre a importância da educação financeira para sua vida, abordando temas como consumo consciente e equilíbrio financeiro; diferenças e relações entre poupar e investir e também orientação no planejamento financeiro a curto e médio prazo.

O último curso oferecido pela instituição é justamente voltado para o investimento: Poupança e Investimento que auxilia a organizar as contas e planejando a vida financeira. Todos os cursos podem ser acessados no site da Comissão de Valores Mobiliários.

Já a FGV traz curso para ajudar a planejar a aposentadoria ajudando na conclusão de objetivos pessoais e/ou familiares nesse período da vida. A instituição oferece ainda formações voltadas a organização do orçamento familiar e também ao gasto consciente . Os cursos estão disponíveis no site da Fundação Getúlio Vargas.

Todas as formações se inserem no fortalecimento do conceito de cidadania financeira, conjunto de direitos e deveres que permite ao cidadão gerenciar bem seus recursos financeiros. Isto significa ter noções sobre planejar o uso de seus recursos, gerenciar o uso de crédito e poupar ativamente. A noção compreende ainda, a proteção do consumidor de serviços financeiros para que a pessoa não fique sujeita a práticas injustas ou enganosas e também tenha acesso a mecanismos para resolver conflitos.

#VacinaBrasil

Especialista reforça importância da imunização contra o sarampo

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Ao Vivo de Brasília
vacina sarampo Brasil
Foto/Imagem: José Cruz/Agência Brasil

Após o Brasil recuperar, em novembro de 2024, o status de “país livre do sarampo” pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a confirmação de quatro casos da doença no primeiro trimestre de 2025 reacende a preocupação e reforça a importância da vacinação e de medidas preventivas. Três casos foram registrados em municípios do Rio de Janeiro e um caso foi importado no Distrito Federal, envolvendo uma mulher de 35 anos que viajou por diversos países.

A docente Profª Janize Silva Maia, da Escola da Saúde do Centro Universitário Facens, esclarece que é natural a preocupação sobre o assunto. “Embora considerados casos isolados, o Ministério da Saúde está adotando medidas para afastar a possibilidade de novos surtos. Isso porque, a infecção compromete o sistema imunológico e pode levar a complicações graves, especialmente em crianças menores de cinco anos, gestantes e pessoas com imunidade debilitada. Dentre as complicações mais severas estão pneumonia, encefalite e a panencefalite esclerosante subaguda, em casos raros”.

O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa que se caracteriza inicialmente por febre alta (acima de 38,5 °C), tosse seca, coriza e conjuntivite, sintomas que podem ser confundidos com um quadro gripal ou alérgico. “Dias depois, surgem erupções vermelhas não pruriginosas, principalmente no rosto e atrás das orelhas, que se espalham para o restante do corpo. Outras manifestações podem incluir dor de garganta, manchas brancas na cavidade bucal, dores musculares, fadiga e irritação nos olhos”, explica.

Para a profissional, dentre as medidas para manter o Brasil livre do sarampo, a fundamental é a vacinação. “A imunização em massa não só reduz a disseminação do vírus, mas também promove proteção às populações vulneráveis, evitando surtos da doença. Campanhas têm sido reforçadas em diversas regiões do país para garantir altas taxas de cobertura vacinal e impedir a reintrodução do vírus”, comenta.

Quem pode se vacinar?

O imunizante que previne o sarampo é a vacina tríplice viral, responsável também pela prevenção da caxumba e rubéola. Devem buscar uma unidade de saúde:

Qualquer pessoa entre 1 e 29 anos deve receber duas doses, sendo a primeira com a tríplice viral aos 12 meses e a segunda aos 15 meses com a tetraviral ou tríplice viral + varicela.

Pessoas entre 30 e 59 anos devem receber uma dose da tríplice viral, se não imunizadas anteriormente, e trabalhadores da saúde devem receber duas doses, independentemente da idade, com intervalo de 30 dias entre as doses.

É importante ressaltar que essa vacina é contraindicada para gestantes, que deverão tomá-la somente após o nascimento do seu bebê.

“Pessoas que não sabem se foram imunizadas ou com quaisquer dúvidas devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para receberem informações sobre a sua situação e, eventualmente, tomarem a vacina. Manter a vacinação em dia é essencial para prevenir o sarampo e proteger a nossa saúde e a da nossa coletividade”, reforça a especialista.

Além disso, o trabalho de uma vigilância epidemiológica ativa, onde as equipes de saúde promovem o monitoramento dos casos suspeitos para a realização de bloqueios vacinais imediatos é essencial, assim como o controle sanitário em aeroportos e fronteiras, onde os viajantes precisam apresentar o comprovante de vacinação para entrada no país, além de receberem orientações caso apresentem sintomas da doença. “Ainda, é fundamental a relação de cooperação do Ministério da Saúde com os parceiros internacionais, como a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), monitorando a evolução da doença globalmente, para adaptação das estratégias brasileiras, conforme a necessidade”, conclui Janize.

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Painel de Monitoramento das Arboviroses

Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025

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Ao Vivo de Brasília
dengue Brasil 2025
Foto/Imagem: Freepik

O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, o país contabiliza ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas.

A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, haviam sido contabilizados 4.013.746 casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas.

Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente).

São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).

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