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15 a 24 de setembro

Cultura anuncia programação do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

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Quem acompanha a produção cinematográfica nacional já pode se planejar para as atividades do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, de 15 a 24 de setembro.

Na tarde desta quarta-feira (23), foi anunciada a programação oficial, que será detalhada nos próximos dias.

“Percebemos o quanto o setor audiovisual cresce, produz, se diversifica e atinge todo o Brasil. O festival é, sem dúvidas, um espaço para mostrar isso”, defendeu o secretário de Cultura, Guilherme Reis, na coletiva de imprensa no Cine Brasília (106/107 Sul).

Entre as novidades, ele destacou a homenagem ao cineasta Nelson Pereira dos Santos, que será agraciado com a medalha Paulo Emílio Salles Gomes, criada em 2016 para prestar tributo a grandes nomes do cinema brasileiro; e o FestUniBrasília — 1º Festival Universitário de Cinema de Brasília.

Os filmes de curta-metragem dirigidos por estudantes de faculdades de cinema e audiovisual concorrem a três Troféus Candango. “É extremamente importante darmos espaço para o cinema universitário. Acredito que essa iniciativa só tende a crescer”, avaliou Reis.

De acordo com o titular da pasta de Cultura, a pluralidade do cinema brasileiro será evidente com a mostra paralela 50 anos em 5 dias, de 17 a 22 de setembro. Com curadoria da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), a coletânea é uma retrospectiva de filmes que marcaram a história do festival.

“Essas exibições representam momentos diferentes da produção nacional, é uma forma diversa de olharmos para a sétima arte”, confirmou. A paralela será acompanhada pelas sessões 50 anos em 5 dias — Registro de uma história, com cinco documentários recentes que têm como tema aspectos distintos da história do cinema brasileiro.

O secretário Guilherme Reis reforçou ainda que as atividades da 50ª edição dialogam com dois marcos históricos para a cidade: os 30 anos que Brasília foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio cultural da humanidade e os 60 anos do concurso do Plano Piloto, vencido por Lucio Costa.

Abertura e encerramento do 50º Festival de Brasília

Em 15 de setembro, a noite de abertura será marcada por cerimônia de homenagem a Nelson Pereira dos Santos e pela exibição dos filmes Festejo muito pessoal (2016), de Carlos Adriano (SP), e Não devore meu coração (2017), de Felipe Bragança (RJ), obra inédita no circuito nacional.

No encerramento, em 24 de setembro, serão conhecidos e premiados os vencedores das mostras competitiva e Brasília. Antes da distribuição dos Troféus Candango e Câmara Legislativa do DF, o público convidado assistirá à obra Abaixo a gravidade (2016), de Edgard Navarro (BA).

Mostra competitiva será de 16 a 23 de setembro

Considerada um panorama das obras atuais no cenário brasileiro, a mostra competitiva ocorre de 16 a 23 de setembro, no Cine Brasília.

Nove longas-metragens e 12 curtas-metragens concorrem ao Troféu Candango e a R$ 340 mil em cachês de seleção. Selecionados entre 170 títulos, os candidatos ao Troféu Candango na categoria de longa-metragem vêm de nove unidades federativas: Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.

Mostra Brasília traz um panorama da produção do DF

Exclusiva para cineastas locais, a Mostra Brasília será de 18 a 22 de setembro, a partir das 18h30, no Cine Brasília. As 17 obras vão disputar R$ 240 mil em prêmios, distribuídos pelo Legislativo local.

O melhor longa-metragem escolhido pelo júri oficial receberá R$ 100 mil, e o melhor longa eleito pelo júri popular, R$ 40 mil. Os outros R$ 100 mil serão divididos entre outras categorias, como melhor fotografia e melhor som.

Mostras paralelas temáticas

Integram ainda a programação duas mostras paralelas formadas por filmes inscritos que não foram selecionados para a competitiva. “São obras que consideramos muito relevantes e que trazem temáticas importantes para a função social do evento”, explicou o diretor artístico do festival, Eduardo Valente.

A primeira, Esses corpos indóceis, projetará, em 16 e 17 de setembro, seis longas e um curta-metragem que retratam a visão dos cineastas sobre diferentes perspectivas sobre o corpo para além dos padrões da sociedade.

Já a outra, Terra em transe, no fim de semana de 23 e 24 de setembro, é composta por cinco longas-metragens que abordam o momento político e social brasileiro.

Sessões especiais e outras atividades

Dois longas serão exibidos no Cine Brasília na condição de hors concoursAntónio um dois três, estreia em longas do cineasta cearense Leonardo Mouramateus, multipremiado com seus curtas; e A moça do calendário, da cineasta e atriz Helena Ignez.

Parte da programação do festival, em 18 e 19 de setembro, o Cine Brasília recebe o 3º Festival de Filmes Curta-Metragem das Escolas Públicas de Brasília, que tem como objetivo incentivar a produção audiovisual na rede pública de ensino do DF.

Para abrir novas oportunidades a obras que ainda não foram finalizadas, a mostra Futuro Brasil servirá de vitrine para cineastas pré-selecionados que desejam apresentar trechos de suas obras a especialistas de mercados de grandes festivais internacionais.

As sessões são fechadas ao júri específico, ao qual caberá escolher um vencedor que levará prêmios técnicos para ajudar o filme a chegar ao produto final.

Programação descentralizada

Além do tradicional espaço de cinema, estão previstas ações itinerantes em regiões administrativas, no Museu Nacional (Setor Cultural Sul, próximo à Rodoviária do Plano Piloto) e no Hotel Meliá (Setor Hoteleiro Sul).

Demanda histórica do setor, as atividades de fomento ao audiovisual ocorrem de 20 a 22 de setembro, por meio do Ambiente de Mercado. A iniciativa engloba diálogos com produtores, programadores, agentes de vendas, distribuidores e exibidores por meio de painéis setoriais, master classes (aulas com especialistas), conversas livres e oficinas.

Os filmes da competitiva Festivalzinho, voltado para crianças, ficarão em cartaz no Cine Brasília e, simultaneamente, no Gama, no Riacho Fundo I, em Sobradinho e em Taguatinga.

Para acolher a programação, as regiões serão aparelhadas com estrutura, ambientação e praça de alimentação, e receberão apresentações culturais.

O festival contará com a 25ª edição do Cinema Voador, que levará sessões gratuitas itinerantes à Estrutural, à Fercal, ao Paranoá, ao Recanto das Emas e a São Sebastião.

O Museu Nacional abrigará uma exposição com pôsteres de filmes e fotos históricas do evento. No mesmo local, no dia 23, a sessão especial Poesia Viva presta homenagem ao poeta maranhense Ferreira Gullar (1930-2016), com a exibição de A arte existe porque a vida não basta (2017), de Zelito Vianna.

Aplicativo oficial facilitará voto do júri popular

A 50ª edição traz ainda a novidade de um aplicativo oficial, que será lançado poucos dias antes do festival. A plataforma digital poderá ser baixada gratuitamente em dispositivos móveis com sistemas operacionais Android e iOS.

A ferramenta terá a programação completa dos filmes e permitirá que o público escolha o melhor longa-metragem para o Prêmio Petrobras de Cinema — que receberá R$ 200 mil em contrato de distribuição, no caso da mostra competitiva, e R$ 100 mil para a Mostra Brasília — e o melhor curta.

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Segunda, 28 de abril

Semana começa com 796 oportunidades de emprego no Distrito Federal

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Ao Vivo de Brasília
Vagas de emprego agências do trabalhador DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta segunda-feira, 28 de abril de 2025, 796 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 10,8 mil + benefícios, é para Engenheiro Mecâncio, para trabalhar em Águas Claras. Os candidatos precisam ter ensino médio completo, nem experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de atendente de lachonete, também para trabalhar em Águas Claras. São 90 vagas, com salário de R$ 1.647,00, mais benefícios. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Já o segundo cargo com mais vagas disponíveis é para Consultor de Vendas (70), em Vicente Pires. O salário oferecido é de R$ 1.518,00, mais benefícios. Não é exigida experiência, mas é preciso ter ensino médio completo.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Até 80% do valor

BRB terá linha de crédito para taxistas adquirirem veículos elétricos

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Ao Vivo de Brasília
Linha de crédito BRB
Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, nesta sexta-feira (25), a criação de uma linha de crédito específica para taxistas adquirirem veículos elétricos. A medida foi tratada no gabinete do governador Ibaneis Rocha, com a presença do secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves; do presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa; e do presidente do Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do Distrito Federal (Sinpetaxi), Suéd Silvio.

Além da questão da mobilidade, a medida tem o objetivo modernizar a frota de táxis da capital federal, beneficiando cerca de 3,4 mil permissionários. “Nós estamos fechando o pacote de incentivo para que tenhamos a maior frota de táxis elétricos do Brasil e talvez da América Latina. Para os taxistas, serão três meses de carência a partir do momento em que for assinado o contrato de financiamento, taxa de 1,75 %, pagamento alongado em 8 anos, que é o prazo que se dá garantia das baterias dos carros elétricos”, destacou Ibaneis Rocha. “Vamos trazer para perto de todos nós as concessionárias para que elas façam um trabalho junto a esses taxistas para que a gente tenha realmente uma frota sustentável”, acrescentou.

Presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa adiantou mais detalhes do financiamento, que ainda terá uma data marcada para a linha de crédito passar a valer. “O governador Ibaneis Rocha vem falando sobre a importância da sustentabilidade. Além da taxa de 1,75% ao mês, teremos financiamento de 80% [do valor do veículo] em até oito anos e com toda uma esteira de aprovação de crédito, de análise das propostas, bastante rápida e eficiente. Vai ser uma grande mobilização também dos revendedores do Distrito Federal para que a gente possa oferecer esses carros, melhorar a qualidade de vida para os taxistas, renovar a frota e também melhorar o meio ambiente do DF”, afirmou.

Já o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, reforça que o serviço de táxi é uma concessão pública e onerosa, importante e tradicional, cravada na história da mobilidade do DF. “Brasília é uma cidade que foi construída tendo como base a mobilidade por meio do táxi também. O governador dá um passo importante, como ele tem feito nas outras ações, voltado para tornar a capital federal referência em sustentabilidade, em eletrificação. É de uma sensibilidade social, econômica, ambiental muito grande e muito importante”, pontuou. “E isso não vem só com os 90 ônibus elétricos que começam essa primeira fase da eletrificação da frota, mas também com os mais de 3,4 mil táxis que hoje rodam por aqui, são 3,4 mil permissões, que terão acesso a essa linha de crédito especial”, concluiu.

Do outro lado, a categoria agradeceu a iniciativa do governo para fomentar a sustentabilidade e fortalecer a classe. “A gente está projetando economia. Fazemos com um litro de gasolina, que custa em média R$ 6, 14 quilômetros em média. Com o carro elétrico, com 1 kWh, você consegue andar de 9 a 10 quilômetros. Então, a economia é significativa. Além da economia no combustível, a gente vai ter economia com troca de óleo. E tem a questão principal, que é o meio ambiente. Estamos muito felizes que temos um governador que se preocupa também com a questão ambiental”, agradeceu o presidente do Sinpetaxi, Suéd Silvio.

Apoio à categoria

O GDF tem adotado uma série de medidas em apoio aos taxistas, demonstrando diálogo constante e atenção às demandas da categoria. Entre as principais ações estão a criação de um ponto de apoio no Aeroporto Internacional de Brasília, com estrutura para descanso e alimentação, e o reajuste das tarifas de táxi após quase dez anos de congelamento, atendendo a um pleito antigo da categoria diante da alta nos custos operacionais.

Durante a pandemia de covid-19, o GDF criou o programa Mobilidade Cidadã, que garantiu auxílio financeiro de R$ 600, pagos durante três meses, aos profissionais impactados pela queda na demanda. Além disso, a categoria foi incluída como prioridade nas campanhas de vacinação e recebeu ações específicas, como um mutirão realizado na sede do sindicato, em 2023. Essas iniciativas reforçam o compromisso do governo com uma mobilidade urbana mais digna e sustentável.

“Foi muito importante para a gente garantir a nossa subsistência. Também ele [o governador Ibaneis Rocha] construiu um ponto de apoio ao taxista que talvez seja o único da América Latina e fez alterações significativas na lei do táxi, que engessava a categoria”, disse Suéd Silvio.

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