Curta nossa página

Baixa umidade

Cuidados com a saúde devem ser redobrados no período de seca

Publicado

seca
Foto/Imagem: Andre Borges/Agência Brasília


A umidade do ar está na casa dos 13%, o índice mais baixo deste ano. A secura deixa os olhos coçando, nariz sangrando, resseca a pele e provoca desidratação. E esses são apenas alguns dos sintomas mais comuns causados pela baixa umidade no Distrito Federal, que tem diminuído cada vez mais. Para evitar os problemas decorrentes desse período de seca, os profissionais da Secretaria de Saúde dão algumas dicas para amenizar o desconforto.

Segundo a especialista em alergia e imunologia Marta Guidacci, em dias de baixa umidade é necessário reforçar a alimentação saudável, rica em frutas e verduras, com ingestão frequente de líquidos. “Muita água – natural ou de coco -, chás e sucos naturais, sem bebidas alcoólicas e gasosas”, diz ela.

Hidratar o nariz e a mucosa ocular com soro fisiológico também são ações necessárias, nesta época, para evitar sangramentos e ressecamentos. “Na seca, os olhos podem ficar vermelhos, os lábios podem rachar. A pele costuma ficar ressecada, principalmente em pessoas que já têm problemas na pele. Por isso, o uso do soro ajuda”, ressalta Guidacci.

A Referência Técnica Distrital (RTD) de Pneumologia da pasta, Géssica Andrade, reforça: “Mesmo quando a temperatura sobe, o ar seco faz seus estragos, pois acelera a absorção do suor pelo ambiente e resseca a pele. A desidratação acaba deixando o sangue mais denso”.

Além disso, o tempo seco e a baixa umidade do ar dificultam a dispersão de gases poluentes, tornando as pessoas mais suscetíveis a crises de asma e a infecções virais e bacterianas. “Acaba ficando mais difícil para as vias respiratórias se defenderem do ar com qualidade ruim. As pessoas com doença respiratória prévia sofrem mais com isso”, aponta.

Mais umidade

Nesse caso, qualquer método para melhorar a umidade do ar é bem-vindo, segundo a pneumologista Bianca Rodrigues. “Pode-se usar, por exemplo, balde com água ou toalha molhada na cabeceira da cama”, sugere.

Quanto ao umidificador, a especialista faz uma ressalva: “Ele pode se tornar pior do que o ar seco, se não for usado da forma correta”, alerta.

O recomendável é utilizá-lo em um ambiente em que circule o ar, com portas e janelas abertas. O uso por período prolongado em locais fechados pode levar a um excesso de umidade nas paredes, o que favorece o crescimento de mofo e bolor, tornando-se mais uma fonte de infecção.

“O ideal é ligá-lo, em média, por três a quatro horas antes de ir dormir e desligá-lo quando for se deitar. Se o aparelho for mais moderno, pode programá-lo para se desligar automaticamente, uma vez cumprido o tempo programado”, ensina Rodrigues.

Na hora de utilizar o aparelho também é importante esvaziar o reservatório, higienizar e secar, para evitar o crescimento de bactérias. “O umidificador pode se tornar um ‘vilão’ se for usado em excesso ou se não forem feitas todas as medidas de higiene necessárias”, destaca Géssica Andrade.

Procure uma UBS

Quem tem problemas decorrentes da seca pode procurar assistência em diversas unidades de saúde do DF. O primeiro passo é entrar em contato com um clínico-geral ou médico de família na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da residência. Caso o estado de saúde seja grave, o paciente será direcionado a um especialista, como um alergista, por exemplo. O acesso se dá pelo Sistema de Regulação da pasta, após o paciente receber encaminhamento em alguma UBS.

Xô, Aedes!

Distrito Federal tem queda de 81% no número de casos de dengue

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
Combate à dengue GDF
Foto/Imagem: Freepik

O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%.

“Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostra que, até o fim da Semana Epidemiológica 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana.

O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica.

Visando à prevenção da dengue, a Secretaria de Saúde ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas.

Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida.

Outros órgãos do GDF, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Saúde, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar.

CONTINUAR LENDO

Estoque crítico

A negativo: FHB oferece senhas preferenciais para doadores de sangue

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
estoque Hemocentro de Brasília
Foto/Imagem: Divulgação/Hemocentro

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está distribuindo senhas preferenciais para doadores de sangue A negativo até 11 de dezembro. A medida prioriza o atendimento a esse grupo em um momento crítico, em que os estoques operam com apenas 66% do nível considerado ideal.

“A senha preferencial é uma estratégia que utilizamos quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos, como é o caso, agora, do A negativo. Precisamos restabelecê-lo a níveis considerados seguros, a fim de manter o atendimento regular aos hospitais”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi.

A queda no volume de doações foi intensificada pelos diversos feriados do mês de novembro. “Com a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares, convidamos a população a doar sangue, realizar esse gesto solidário e altruísta para com os pacientes do DF que necessitam de transfusões para manter ou recuperar a saúde. Há um aumento histórico de transfusões nesse período, motivo pelo qual fazemos esse apelo junto à população”, completa Kelly.

O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas.

Como funciona a senha preferencial

A senha preferencial para doadores A negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, seja com o cadastro no Hemocentro ou por meio de um exame de tipagem sanguínea. A medida otimiza o atendimento e prioriza as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes.

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.

CONTINUAR LENDO
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais Lidas da Semana

© 2015-2024 AVB - AO VIVO DE BRASÍLIA - SIA Trecho 5, Ed. Via Import Center, Sala 425, Brasília - DF. Todos os Direitos Reservados. CNPJ 28.568.221/0001-80 - Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços de notícias de agências nacionais e internacionais, assessorias de imprensa e colaboradores independentes. #GenuinamenteBrasiliense