Segurança Pública
Crimes contra o patrimônio caem mais de 21% no Distrito Federal

O número de crimes contra o patrimônio diminuiu 21,25% nos cinco primeiros meses de 2020 comparado ao mesmo período do ano passado. De janeiro a maio, foram registradas 14.908 ocorrências relacionadas às seis tipificações de roubos e furtos que englobam a classificação (veja arte no final da matéria). Nesse mesmo intervalo em 2019, eram 14.875. Apesar das ruas mais esvaziadas pela prevenção à disseminação de coronavírus, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) manteve o emprego operacional ostensivo pela capital.
Os dados de criminalidade no Distrito Federal são monitorados mensalmente pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e ajudam no planejamento de ações preventivas e repressivas dos órgãos. Conforme a última atualização, com registros até o fim de maio, a maior queda foi nos roubos a pedestres, com 24% de casos a menos. Neste ano, 9.284 pessoas foram roubadas nas ruas do DF, contra 12.282 no ano passado.
Também foi 23% menor a quantidade de ocorrências de roubos em ônibus – foram 474 neste ano e 620 no passado. Os roubos de carros reduziram 22%. Neste ano, 1.132 carros foram roubados, 320 a menos. Os furtos em veículo regrediram de 3.828 em 2019 para 3.343 em 2020, uma queda de 13%. Mesmo com parte dos estabelecimentos fechados, o roubo a comércio diminuiu 15%: 469 ocorrências contra 554.
Para o comandante do Centro de Comunicação Social da PMDF, coronel Souza Oliveira, a corporação manteve uma ação principal que gerou consequências. “Com a redução de pessoas nas ruas e fechamento do comércio, a Polícia Militar não reduziu o emprego operacional. Pelo contrário, manteve a quantidade de policiais em atuação, tornando mais contundente com aumento de produtividade”, observa.
Entre todos os crimes contra o patrimônio, o único índice a crescer foi o de roubos a residências, que passou de 195 casos para 206. O coronel diz que uma hipótese é que, com a população mais em casa, o que seria um pequeno furto pode ter virado roubo, com emprego de violência. “A recomendação é adotar todas as medidas preventivas possíveis, como maior cautela ao chegar e sair, orientar porteiros, manter portão fechado”, orienta. “O oportunista sempre vai existir, então é preciso diminuir a chance de sucesso”, emenda.
Sensação de segurança
“Parece que tem mais policiais nas ruas”, aponta Luisa Matos. Técnica em enfermagem de 36 anos, a moradora de Ceilândia não pode ficar em casa, já que presta serviço essencial de enfrentamento à pandemia. “Eu só saio para trabalhar ou comprar comida e sempre cruzo com viaturas ou policiais no caminho”, diz. “A gente sabe que criminoso não tem empatia, não dá para relaxar”, diz a mulher que teve o carro arrombado no ano passado.
Proprietário de um comércio em Planaltina, João Pedro Ferreira, de 42 anos, acredita que ficar mais tempo em casa contribui para a sensação de segurança. “A gente fica menos exposto aos riscos que podemos encontrar nas ruas”, observa. Ao manter as portas da sua loja fechada, porém, ele ficou apreensivo. “É exatamente o oposto porque se torna vulnerável e sempre há medo de se aproveitarem para roubar, mas não tive qualquer problema… Graças a Deus”, afirma.
Produtividade
Com proporção maior de militares pelas cidades, mais armas e drogas foram retiradas de circulação. “Todas essas apreensões estão diretamente ligadas à prevenção de outros crimes, como roubos, homicídios e acertos de contas”, explica. Neste ano, a PMDF recolheu 19,18% armamentos a mais que em 2019. Na ponta do lápis, foram 727 ante 610 na comparação dos mesmos cinco meses.
Além disso, a quantidade de apreensões de quase todos os entorpecentes, alucinógenos e estimulantes superou o primeiro semestre do ano passado. O número de selos de LSD recolhidos passou de 131 para 410. De comprimidos de Rohypnol subiu de 3.589 para 5.721. Das unidades de ecstasy, de 131 para 1.455. “Estamos a todo vapor nas ruas para diminuir ainda mais todos os índices”, diz o coronel.
Registros de ocorrência
Para evitar aglomerações em tempos de prevenção ao coronavírus, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) ampliou as possibilidades de fazer ocorrências online. Entre os delitos que podem ser registrados pela internet estão: roubo, violação de domicílio, furto em residência ou comércio, roubo de veículos ou cargas e demais crimes contra o patrimônio com emprego de violência física.
Para fazer o boletim de ocorrência, basta acessar o site da Delegacia Eletrônica, que está disponível 24 horas. Após o preenchimento dos dados e envio do formulário, a ocorrência é analisada por um policial civil, que poderá entrar em contato com o comunicante para tirar dúvidas. O atendimento nas delegacias continua normal, com protocolos específicos.

2024
BRB registra lucro líquido de R$ 282 milhões e avança em todas as frentes

O Banco BRB encerrou o ano de 2024 com avanços na execução do planejamento estratégico. O lucro líquido recorrente foi de R$ 282 milhões, representando um crescimento de 40,9% em relação a 2023. O resultado operacional do banco alcançou R$ 385 milhões no ano, crescimento de 149,5%.
Com uma estratégia baseada na diversificação, expansão nacional e foco no cliente, o BRB elevou seus ativos totais para R$ 61 bilhões (+24,1%). A carteira de crédito superou os R$ 43 bilhões (+20,2%), com destaque para o crédito imobiliário, que ultrapassou R$ 12 bilhões (+29,7%), consolidando o BRB como líder no DF, e para o crédito rural, que cresceu 38,9% e se aproximou de R$ 2 bilhões. O crédito para pessoas jurídicas também apresentou crescimento consistente, atingindo R$ 5,7 bilhões (+14,8%).
A política de gestão ativa da carteira – com a aquisição de R$ 4,6 bilhões em operações de baixo risco e a cessão de R$ 5,9 bilhões em carteiras menos estratégicas – permitiu uma alocação mais eficiente de capital e contribuiu diretamente para a redução da inadimplência e melhora da rentabilidade.
A margem financeira somou R$ 3,1 bilhões, com alta de 15,1% em relação a 2023. O índice de inadimplência total do conglomerado ficou em 1,32%, abaixo da média do sistema financeiro nacional (3,00%) e em patamares mais baixos nas carteiras imobiliária (0,56%) e rural (0,28%).
“O desempenho de 2024 reflete o amadurecimento da estratégia de transformação do BRB. Modernizamos a operação, melhoramos a experiência do cliente, fortalecemos o crédito e nos consolidamos como um banco completo, eficiente e digital, comprometido com o desenvolvimento econômico e social”, destaca o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
As captações totalizaram R$ 54,4 bilhões, crescimento de 23,8% em 2024. Destaque para os produtos LCI e LCA, que atingiram R$ 10,2 bilhões (+32,3%), e os depósitos judiciais, que chegaram a R$ 17,7 bilhões (+32%).
O índice de Basileia encerrou o ano em 12,94%, mesmo após o forte crescimento da carteira de crédito. Esse patamar foi sustentado por dois aumentos de capital realizados ao longo do ano, que somaram R$ 1,04 bilhão, garantindo robustez para a expansão futura.
A base de clientes atingiu 8,9 milhões (+17,4%), com presença em 95% dos municípios brasileiros. O Super App do banco, desenvolvido no Vale do Silício, foi responsável por 97,5% das transações realizadas em 2024 e segue com nota 4,8 nas plataformas digitais, consolidando a estratégia digital da instituição.
Outros destaques do ano:
• Segmento de seguridade: R$ 1,3 bilhão em prêmios (+20,6%) e lucro líquido de R$ 121,4 milhões.
• BRB Investimentos: ativos sob gestão de R$ 6,65 bilhões (+54,4%).
• 1.042 pontos de atendimento em 19 estados e no DF, com 14 novas unidades abertas em 2024.
• Liderança na concessão de crédito habitacional no DF e destaque nacional no financiamento rural.
• Investimentos expressivos em inovação, com parcerias no Vale do Silício e aceleração de soluções com IA.
• Mais de R$ 2 bilhões operacionalizados em programas sociais do GDF, beneficiando 398 mil famílias.
• Modernização da mobilidade urbana no DF, com mais de 11 milhões de viagens por aproximação e 3,9 milhões de recargas via Pix.
Com atuação nacional e vocação pública, o BRB segue avançando como um dos bancos mais inovadores e completos do País, combinando rentabilidade, impacto social e excelência no atendimento.
Onde tudo começou
Marco Zero ganha iluminação especial para os 65 anos de Brasília

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia Energética de Brasília (CEB), vai instalar uma iluminação cênica no Marco Zero da capital, localizado no Buraco do Tatu, na Zona Central de Brasília. A ação faz parte das comemorações dos 65 anos da capital federal.
O local marca exatamente o ponto onde se iniciou a construção de Brasília e agora ganha destaque com a nova tecnologia para realçar ainda mais o local, que se transformou em um novo ponto turístico desde que foi redescoberto no ano passado.
O projeto foi desenvolvido pela CEB, com colaboração do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), do 6º Batalhão da Polícia Militar e do Arquivo Público do Distrito Federal. O novo sistema conta com projetores especiais que iluminam, de forma precisa, o ponto central marcado no asfalto e as esculturas em alto relevo que representam o Plano Piloto nas laterais do local.
O sistema RGB tem capacidade para até 3 milhões de combinações de cores, possibilitando ambientações variadas em datas comemorativas e eventos especiais. A iluminação será controlada remotamente e integrada ao Centro de Comando Operacional (CCO) da CEB, garantindo monitoramento em tempo real e correção de falhas.
“O Marco Zero é o coração simbólico de Brasília, onde tudo começou. Iluminar esse espaço com tecnologia de última geração é mais do que uma ação de infraestrutura, é um gesto de respeito à nossa história e à memória da cidade. É um presente que entregamos com muito orgulho aos brasilienses”, afirma Edison Garcia, presidente da CEB.
Com investimento de R$ 70 mil, o sistema será entregue na semana de comemoração do aniversário de Brasília, entre 17 e 21 de abril.
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