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Todos contra os vírus

Covid-19 e Influenza exigem cuidados semelhantes de toda a população

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covid e influenza
Foto/Imagem: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF
Agência Saúde-DF

Usar máscara, lavar as mãos com frequência, utilizar álcool em gel e evitar aglomerações. As recomendações são as mesmas tanto para o enfrentamento da Covid-19 quanto para da Influenza e foram lembradas, nesta quinta-feira (6), durante coletiva de imprensa que tratou do aumento do número de casos das duas doenças no Distrito Federal.

A Secretaria de Saúde confirmou a existência de 5.805 casos ativos de Influenza e 3,1 mil casos ativos de Covid-19 no Distrito Federal. O aumento dos números na primeira semana do ano, contudo, pode também estar relacionado a uma maior atenção. “É o aumento da nossa capacidade de vigilância em saúde e da busca ativa”, afirmou o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno.

Entre as síndromes respiratórias foram identificados casos de influenza A, influenza B, metapneumo, flu A e vírus sincicial respiratório (VSR), este último mais comum em crianças. “É importante lembrar que esses vírus têm histórico de circulação no Distrito Federal. Neste ano, o que tem ocorrido é uma maior notificação”, esclareceu a chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Distrito Federal (Cievs-DF), Priscilleyne Reis.

No caso da Influenza, o diagnóstico dos casos é feito, prioritariamente, de maneira clínica. Após descartada a Covid-19, os pacientes recebem o tratamento previsto para doenças do tipo, independentemente do tipo de vírus (influenza A, influenza B ou outros). “O objetivo do exame clínico da Influenza não é fazer o diagnóstico. É para ajudar a construir a próxima vacina que será distribuída”, explicou a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Paula Lawall.

De acordo com Fernando Erick Damasceno, o relevante, no momento, é que os moradores do Distrito Federal somente busquem as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) caso apresentem sintomas de doenças respiratórias e que permaneçam em casa enquanto estiverem adoentados, a fim de evitar a circulação dos vírus. O médico fez um apelo também aos empregadores, que devem liberar do expediente pacientes contaminados. “Mesmo o caso gripal precisa ser afastado do serviço”, reforçou. A medida pode evitar, inclusive, o alastramento da doença dentro do ambiente de trabalho.

No caso da Influenza, 59,1% dos casos notificados são de pessoas na faixa etária entre 20 e 49 anos. “Trata-se da população que circula com mais frequência”, explicou Priscilleyne Reis.

Covid-19

A Covid-19 também tem registrado aumento no número de casos. O Índice de Transmissibilidade (RT) chegou a 1,27 com o registro de 760 casos entre quarta e quinta-feira. Há cerca de 3.100 casos ativos no Distrito Federal. O crescimento, porém, tem se concentrado em casos assintomáticos ou com sintomas leves. Até o momento, não ocorreu nenhuma morte por Covid-19 no DF em 2022 e dos 55 leitos de UTI específicos para a doença, 18 estão ocupados.

“Apesar de a taxa estar em elevação, o número de internações e de óbitos não está. Isso mostra a eficiência das vacinas”, afirmou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero.

O Distrito Federal se aproxima das cinco milhões de doses aplicadas. Até esta quarta-feira (5), foram 4.970.430 doses, sendo 2.310.839 de D1, 2.124.910 de D2, 58.413 de dose única, 465.689 doses de reforço e 10.579 doses adicionais para imunossuprimidos. Ao todo, 89,62% da população vacinável já recebeu a primeira dose e 84,68% tomaram a segunda dose ou dose única.

Ainda assim, é estimado que 209 mil moradores do Distrito Federal ainda não iniciaram a imunização e 179 estão com a segunda dose atrasada. “Nós entendemos ser esse o grupo de risco e de agravamento”, disse Divino Valero.

Estratégias

O aumento do número de casos de Covid-19 já era esperado pela Secretaria de Saúde. Por um lado, houve o aumento do número de eventos sociais durante as festas de fim de ano e a nova variante, a Ômicron, se caracteriza pela alta transmissibilidade. Por outro, houve um aumento da testagem em massa.

Na quarta-feira (5), os quatro postos de ampla testagem para a Covid-19 somaram a realização de 732 testes para detecção do coronavírus SARS-CoV-2. Ao todo, 163 foram positivos, cerca de 22,26%. Os quatro pontos estão localizados no Aeroporto, na Rodoviária do Plano Piloto, nas Unidades Básicas de Saúde 1 da Asa Sul, na 612 Sul, e 2 da Asa Norte, na 114/115 Norte.

Enquanto o posto de testagem no aeroporto é voltado para passageiros que chegam a Brasília, os outros três atendem toda a população do Distrito Federal. Os testes são recomendados para quem apresenta sintomas da Covid-19 ou teve contato com alguém contaminado. Os resultados saem em até 30 minutos. Os locais funcionam das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.

As demais UBSs também contam com testes para detecção da Covid-19, porém o atendimento ocorre conforme a avaliação da equipe multidisciplinar e com a disponibilidade de testes na unidade. Também foi anunciado o plano para ampliar a testagem para mais localidades.

“Estamos vivendo um novo momento, que não será como a segunda onda, que foi dramática, mas que vai exigir de nós atenção, cuidado e qualidade nas informações”, afirmou o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno. O gestor ressaltou o reforço do atendimento com a posse de mais 366 enfermeiros concursados, em dezembro, e o plano de contingência para a mobilização de novos leitos, em caso de necessidade.

Vacinação infantil

A respeito do início da campanha de vacinação para crianças de 5 a 11 anos de idade, a Secretaria de Saúde do DF depende do envio de doses de vacinas por parte do Ministério da Saúde. A estratégia, o número de postos que contarão com os imunizantes e a convocação das faixas etárias serão definidos de acordo com o ritmo da chegada dos imunizantes. “O DF está preparado para iniciar a vacinação tão logo cheguem os imunizantes”, garantiu o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos.

Atualizado em 07/01/2022 – 08:44.

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Segurança Pública

Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios

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Ao Vivo de Brasília
PCDF
Foto/Imagem: Divulgação/Sinpol-DF

O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.

Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.

O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.

“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.

Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”

O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.

Operações integradas

A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.

“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”

Evidências

A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.

“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.

Pesquisas recentes

Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.

DF Mais Seguro – Segurança Integral

O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.

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Secretaria de Justiça e Cidadania

Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)

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Unidade Móvel Na Hora
Foto/Imagem: Divulgação/Sejus-DF

Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.

A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).

“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.

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