Decreto nº 37.644
Consumo de água no governo de Brasília deve ser reduzido em no mínimo 10%

O longo período de seca no Distrito Federal levou o governo de Brasília a instituir uma nova política de redução de consumo de água para os órgãos da administração pública. As medidas, estabelecidas por meio do Decreto nº 37.644, publicado no Diário Oficial do DF desta quarta-feira (21), incluem cuidados como verificação de vazamentos e economia com irrigação paisagística, limpeza de ruas, pátios e garagens.
A meta é que o gasto de água seja diminuído em no mínimo 10% a partir de setembro. O levantamento mensal será de responsabilidade da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), que, para controlar o uso do recurso, terá de publicar mensalmente no site o consumo de cada órgão. Já a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão se encarregará de definir normas complementares para o decreto, como a indicação de um servidor que ficará encarregado de administrar e de controlar os gastos de água.
“Além de buscar promover uma economia no consumo efetivo de água nos edifícios públicos sob a responsabilidade do DF, esse decreto pretende ser uma medida de caráter simbólico, para servir de exemplo à sociedade”, disse o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, em coletiva de imprensa nesta tarde, no Palácio do Buriti. Para pedir redução do consumo em órgãos do Executivo federal, o governo local reuniu-se nesta semana com representantes do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. O objetivo, segundo Sampaio, é sensibilizar a população sobre o momento e dar o exemplo em ações efetivas.
De acordo com o decreto publicado hoje, está proibida a lavagem de ruas, calçadas e fachadas prediais. Além disso, pátios, garagens e veículos não devem ser lavados com periodicidade inferior a 20 dias. Também para evitar excessos, fica vedada a irrigação de jardins entre as 9 e as 16 horas. A norma determina ainda que sejam usados baldes ou equipamentos que ajudem a economizar água, e torneiras e encanamentos deverão ser vistoriados para garantir que não haja desperdício.
Outras medidas para economizar água
Devido à escassez de chuvas, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF) declarou estado de alerta para a capital do País, por meio de resolução publicada no Diário Oficial do DF na segunda-feira (19). A norma determina, por exemplo, suspender a emissão de autorizações para uso dos recursos hídricos superficiais, ou seja, para fins que não sejam extremamente necessários, e orienta a população a evitar o uso de água tratada para lavar carros e garagens, para irrigação paisagística e para encher piscinas.
Uma outra resolução da Adasa, a de número 13, de agosto de 2016, estabelece volumes de referência para os reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Além disso, define ações que podem ser tomadas durante os estados de atenção e de alerta, como controlar a distribuição de água por tempo e em locais determinados.
Desde 10 de setembro, a Caesb tem feito interrupções temporárias em diferentes pontos do DF, diariamente, com o objetivo de evitar problemas em maiores proporções. A companhia está substituindo as redes dos Lagos Sul e Norte e instalando novas válvulas redutoras de pressão, o que evita vazamentos.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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