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Conjunto Nacional e Coletivo Superjazz apresentam o Festival de Jazz no Jardim
Atenção, amantes da boa música! Para embalar o início da primavera, nos dias 5 e 6 de outubro, o Conjunto Nacional realiza o Festival de Jazz no Jardim. O projeto acontece em parceria com o Coletivo Superjazz e entrega dois dias recheados de atrações musicais da cena jazzística de Brasília.
Responsável por promover, aos domingos, o evento Jazz no Eixo, o Coletivo Superjazz faz a curadoria do festival que tem como ponto de partida a improvisação. Uma das características do coletivo é inovar o Jazz com uma mistura que transita entre o tradicional e o contemporâneo.
No evento a ser realizado no shopping, no centro de Brasília, a ideia do Coletivo é reunir os melhores profissionais para um jazz session e shows no espaço a céu aberto. O local também conta com bares e restaurantes que, nos dias do festival, estarão com um cardápio especial onde cada operação terá pelo menos um item com valor promocional. Além das diversas opções gastronômicas, os participantes poderão se deliciar com bebidas especiais para completar a experiência.
Na programação desta quinta-feira, dia 5 de outubro, a abertura fica por conta do DJ Dudão Melo seguido pelo show do Triiio Nós 3. Já na sexta, dia 6, o DJ Mario Sartô inicia os trabalhos. No decorrer do evento entra em cena o Coletivo Super Jazz com DJ Dudão (loops) + Live P.A, com Henrique Alvin, no baixo. Para encerrar o festival, os presentes vão se divertir com o show do Paulo Black Quarteto.
Sobre as atrações
Dudão Melo é um dos pioneiros da fusão da música brasileira com a música eletrônica. Desde o final dos anos 90, quando foi um dos diretores do selo Sambaloco Records, da gravadora Trama, Melo produziu e lançou artistas como Dj Patife, Ramilson Maia, Bruno E, Fernanda Porto, Dj Marky e Drumagick. Dudão está, há quase 20 anos, à frente do Coletivo Superjazz tocando e discotecando ao lado de grandes nomes.
Henrique Alvim é produtor musical, guitarrista, violonista e educador. Graduado na Universidade de Brasília (UnB) e Örebro Universitet (Suécia), o músico é representante da cena instrumental do Distrito Federal com o grupo de sua co-criação “A Engrenagem”. Já participou de grandes festivais e recebeu importantes premiações como o “Novos Talentos do Jazz” pelo Savassi Festival, “Melhor Composição Instrumental” e “Melhor Intérprete Instrumental” pelo Festival de Música da Rádio Nacional. Suas guitarras estão presentes em trabalhos como Letícia Fialho, Bixarte, Puro Suco, Be Bel, dentre outros.
Mario Sartorello, o DJ Sartô, por sua vez, é radialista profissional há mais de 25 anos e atua também nas áreas de curadoria musical e produção de eventos. Como músico, atuou como saxofonista em grupos diversos, chegando a gravar três discos com o grupo Araketu, além de grupos de música instrumental em Salvador (BA). Como DJ, Sartorello participa de projetos, festas e eventos, entre eles como DJ residente do Eixão do Jazz.
O Triiio Nós 3 foi formado em 2022 por Léo Sena, Vinícius Faraco e Bruno Mamede, estudantes da Escola de Música de Brasília e integrantes do Coletivo Bambujazz, com o objetivo de ir além do repertório tradicional — os “standards” — e oferecer alternativas de um jazz atualizado com referências diversas. Na sua formação atual, com Luís Porto (baixo), Léo Sena (bateria) e Vinícius Faraco (guitarra), o Triiio apresenta músicas de grandes nomes do jazz contemporâneo, como Kenny Garrett, Joshua Redman, Vinícius Chagas, Gretchen Parlato, John Coltrane e Wayne Shorter; mas também da música brasileira, como João Bosco, Azymuth e Tom Jobim.
Em 2022, o Paulo Black Quarteto surge da ideia do trompetista brasileiro Paulo Black. Com a vontade de fazer um som que fosse moderno, rico em grooves e afro ancestralidade, além da riqueza da improvisação. PBlack reuniu músicos renomados da cena brasiliense que se inspiram em diversas fontes e trazem isso em sua identidade sonora. Desenvolvendo a pesquisa da fusão do Hip Hip com o Jazz, PBlack decidiu produzir uma sonoridade mais voltada para os grooves da Black Music, onde os estilos se encontram em sua origem, apresentando assim um show onde o público se conecta com mais proximidade à linguagem da improvisação.
Toda a programação do Festival de Jazz no Jardim é gratuita e será realizada no Jardim Urbano, localizado no 3º piso, com acesso pelos elevadores da Torre Vermelha ou escada fixa da Praça de Alimentação Sul.
O Jardim Urbano lançou recentemente o Jardim Urbano Gastronômico que conta com diversas operações de alimentação com propostas gourmets, o que diferencia o ambiente da praça de alimentação de fast foods. O local é um ambiente perfeito para desfrutar bons momentos com a família e amigos.
Sobre o Jazz
Nascido nos Estados Unidos, na região de Nova Orleans no final do século XIX e início do século XX, o jazz é um estilo musical que tem como berço a cultura afro-americana. Com ritmo não linear, sua maior marca é a improvisação que acabou originando diversos subgêneros, porém, com a mesma essência e raiz musical.
No Brasil, o ritmo se tornou mais presente com o surgimento da bossa nova, no final da década de 50. O estilo gerou muito entusiasmo no Brasil, principalmente, nas regiões de São Paulo e Rio de Janeiro. Com a chegada do jazz ganharam destaque o improviso, a criatividade e a liberdade musical.