Viva e Deixe Viver
Conheça os benefícios da contação de histórias para crianças hospitalizadas
Um estudo com participação do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e da Universidade Federal do ABC (UFABC), em parceria com a Associação Viva e Deixe Viver (Viva), acaba de evidenciar, pela primeira vez, que o ato de contar histórias é capaz de trazer benefícios fisiológicos e emocionais para crianças que se encontram em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A descoberta foi publicada no Proceedings of the National Academy of Sciences, periódico científico da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, e foi liderada pelos pesquisadores Dr. Guilherme Brockington, da UFABC e pesquisador associado do IDOR, e Dr. Jorge Moll Neto, do IDOR.
“Durante a contação de histórias acontece algo que chamamos de ‘transporte da Narrativa’, ou seja, a criança, por meio da fantasia, pode experimentar sensações e pensamentos que a transportam, momentaneamente, para outro mundo, outro lugar, diferente do quarto do hospital e, portanto, longe das condições aversivas de uma internação”, informa Dr. Guilherme Brockington, primeiro autor do estudo.
A Associação Viva e Deixe Viver já atua com contação de histórias em hospitais há 26 anos, levando para estes ambientes esta prática imemorial da humanidade. Lendas, religiões e valores sociais atravessaram milênios por meio da oralidade e da escrita. Este movimento, conduzido pelo pensamento, pode criar empatia por eventos e personagens que oscilam de acordo com a interpretação de cada receptor.
“Até então, a evidência positiva do ato de se contar histórias era baseada em ‘bom senso’, em que a interação com a criança poderia distrair, entreter, aliviar um pouco o sofrimento. Mas faltava um embasamento científico sólido, principalmente no que tange a mecanismos fisiológicos subjacentes”, explica Dr. Jorge Moll Neto.
“Qual é o poder da contação de histórias e do lúdico criativo em crianças hospitalizadas e em UTI’s? E como essas histórias efetivamente melhoram a saúde e as circunstâncias físicas, emocionais e mentais dessas crianças? A Viva se dedica em demonstrar essas respostas em tantos patamares quanto possível: na imaginação pura, estimulando o tempo do brincar e do era uma vez; no emocional, levando afeto, empatia, diálogo e compreensão, e no corpo físico, quando pesquisas demonstram efeitos orgânicos e hormonais contribuindo para o bem-estar, recuperação mais rápida, diminuição de medicamentos, entre outros”, comenta o fundador da Viva, Valdir Cimino.
Foi considerando os processos psicológicos e biológicos que ocorrem antes, durante e depois de ouvir uma história, que os pesquisadores do estudo tiveram a ideia de buscar evidências científicas acerca dos principais benefícios das narrativas para crianças hospitalizadas em caso crítico.
Foram selecionadas, ao todo, 81 crianças, com idades entre 2 e 7 anos e que apresentavam condições clínicas similares e problemas respiratórios como asma, bronquite e pneumonia. Internadas em UTI no Hospital São Luiz Jabaquara, da Rede D´Or, em São Paulo. As crianças foram divididas em dois grupos de forma aleatória: 41 delas participaram de um grupo no qual contadores de história voluntários da Associação Viva e deixe Viver liam histórias infantis durante 25 a 30 minutos, enquanto em um grupo controle, 40 crianças eram engajadas em perguntas de enigmas e adivinhações propostas pelos mesmos profissionais e durante o mesmo intervalo de tempo.
Para comparar os efeitos das duas intervenções, foram coletadas amostras de saliva de cada participante com o objetivo de analisar as oscilações de cortisol e ocitocina – substâncias relacionadas ao estresse e à empatia, respectivamente –, antes e depois de cada sessão. Além disso, as crianças também realizaram um teste subjetivo sobre o nível de dor que estavam sentindo antes e depois de experimentarem as atividades, bem como realizavam uma tarefa de associação livre de palavras ao verem 7 cartas com ilustrações de elementos do contexto hospitalar (Enfermeira, Médica, Hospital, Remédio, Doente, Dor e Livro).
Os desfechos foram positivos para os dois grupos, já que ambas intervenções reduziram o nível de cortisol e aumentaram a produção de ocitocina em todas as crianças analisadas, enquanto a sensação de dor e desconforto também foi amenizada, segundo a avaliação das próprias crianças. A única e significativa diferença é que os resultados do grupo que participou da contação de histórias foram duas vezes melhores do que o grupo das adivinhações, o que levou os pesquisadores à conclusão de que este contraste só poderia se dar em função da atividade narrativa.
“Outro destaque deste estudo é que ele não foi realizado em ambiente artificial, e sim dentro do cotidiano da UTI pediátrica. A contação de histórias era feita de forma individualizada, a criança escolhia qual seria a história a ser contada. Entre os livros oferecidos, nós escolhemos títulos disponíveis em livrarias comuns e sem viés emocional pré-definido, para a história não influenciar tanto a reação da criança depois da atividade”, destaca Dr. Guilherme Brockington.
“Os voluntários da Associação, verdadeiros agentes transformadores na saúde e educação, sabem que a palavra cura e têm um vasto repertório léxico-medicinal para fazer crianças mais felizes”, enfatiza Valdir Cimino.
O estudo comenta que outras pesquisas já evidenciaram os efeitos das narrativas no cérebro humano. Por exemplo, apenas ao ler sobre a descrição de um som numa história, as áreas do córtex relacionadas à audição são ativadas, mesmo que não haja fonte sonora no local. Contudo, e apesar da prática já ser adotada em muitos hospitais infantis, esta é a primeira vez que são apresentadas evidências robustas de seus impactos fisiológicos e psicológicos, contribuindo para que a contação de histórias seja pensada como método terapêutico eficaz e de baixo custo, que pode fazer toda a diferença na qualidade de vida das crianças em unidades de terapia intensiva.
“Considero este estudo um dos mais importantes dos quais participei, pela sua simplicidade, rigor, e potencial impacto direto em práticas do ambiente hospitalar, visando o alívio do sofrimento. Por ser uma intervenção de baixo custo e alta segurança, potencialmente pode ser implementada em todo o sistema público, assim que estudos de maior escala verifiquem sua reprodutibilidade e eficácia. Pretendemos estender e replicá-lo em outros locais e grupos e apoiar o voluntariado que se dedica a esta nobre atividade de contação de histórias, agora com uma evidência científica mais sólida”, ressalta Dr. Jorge Moll Neto.
Os impactos emocionais da contação também foram revelados nos resultados do teste de associação livre de palavras, feito ao final de cada intervenção. As crianças do grupo que passou pela sessão de contação de histórias relataram muito mais emoções positivas do que o grupo controle, justamente para os estímulos referentes a Hospital, Enfermeira e Médica. Por exemplo, as crianças do grupo controle quando viam a carta com o desenho de um Hospital diziam: “esse é o lugar que as pessoas vão quando estão doentes”. Já as crianças do grupo contação relataram para a mesma carta: “esse é o lugar que as pessoas vão para ficarem melhor”. Para enfermeira e médica, foram observados o mesmo padrão. Crianças do grupo controle diziam “É a moça má que vem me espetar com a injeção”, enquanto as que ouviram as histórias diziam frases como: “É a moça que vem me curar”.
Apesar da pesquisa ter contado com o apoio de profissionais contadores de história da associação Viva e Deixe Viver, os autores afirmam que a contação é uma atividade que pode ser praticada de forma igualmente benéfica por pais e educadores, dando espaço para as crianças participarem da escolha e da interação com a história. Além da redução de ansiedade e estresse, a atividade possibilita estreitar laços entre a criança, o narrador e as outras pessoas presentes na prática.
Os autores do estudo chamam a atenção, também, para aplicações potenciais adicionais da contação de histórias, e seus resultados positivos, em crianças que experimentam diferentes tipos de estresse em seu meio, tal qual o observado pela pandemia de Covid-19.
“Ainda que tenhamos realizado nossa pesquisa dentro de um hospital, o ambiente da UTI pode guardar bastante similaridades com a realidade que muitas crianças podem estar vivenciando agora com a pandemia da Covid-19: o isolamento social que as mantém distantes dos amigos e pessoas queridas; os graus de stress e tensão causados por uma doença; o tédio de estar no mesmo ambiente por muito tempo; as emoções negativas como medo, tristeza e raiva que surgem em ambos os casos. Assim, a prática da contação de histórias por pais, parentes e amigos pode ser uma maneira simples e efetiva de melhorar o bem-estar da criança e é uma atividade acessível para todas as famílias”, finaliza Dr. Guilherme Brockington.
Sobre o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino
Fundado em 2010, o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) é uma organização sem fins lucrativos, que tem por objetivo promover o avanço científico, qualificação, disseminação do saber e a inovação na área de saúde.
O IDOR vem desenvolvendo pesquisas de fronteira voltadas tanto para ciência aplicada, ou seja, com impacto clínico direto a curto prazo, quanto para a ciência fundamental, que busca o conhecimento mais profundo sobre os mecanismos biológicos, fisiológicos e patológicos.
A importância de aproximar a ciência básica da clínica foi evidenciada nas pesquisas envolvendo o vírus Zika, nas quais os pesquisadores do IDOR desempenharam um papel fundamental na comprovação da relação entre o vírus e a microcefalia. Os resultados tiveram grande alcance internacional e foram publicados na Science, uma das mais conceituadas revistas científicas da atualidade.
Sobre a Associação Viva e Deixe Viver
Fundada em 1997 pelo paulistano Valdir Cimino, a Associação Viva e Deixe Viver é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) pioneira em diversas frentes e políticas públicas. Por meio da arte de contar histórias, forma cidadãos conscientes da importância do acolhimento e de elevar o bem-estar coletivo, a partir de valores humanos como empatia, ética e afeto. A entidade também é referência em educação e cultura, por meio da promoção de atividades de ensino continuado. Nesse sentido, conta com o canal Viva e Eduque, espaço criado para a difusão cultural, educacional e gestão do bem-estar para toda a sociedade. Hoje, além dos 519 fazedores e contadores de histórias voluntários, que visitam regularmente 88 hospitais espalhados pelo Brasil, a Associação conta com o apoio das empresas Pfizer, Mahle, Volvo, UOL, Safran, Rede D’Or, Ache, CCS Tecnologia, Montana Química, Viveo, Daviso, Veneza Máquinas e Q Passos Alimentos.
Atualizado em 26/10/2023 – 20:45.
Cada gota faz a diferença
Novembro Roxo alerta para a importância do leite materno na prematuridade
A campanha Novembro Roxo conscientiza a população acerca dos desafios dos nascimentos prematuros em todo o mundo. A campanha tem a finalidade de alertar sobre o crescente número de partos prematuros, como preveni-los e informar a respeito das consequências do nascimento antecipado tanto para o bebê, família, sociedade e também para a equipe de saúde.
O roxo simboliza sensibilidade e individualidade, características que são muito peculiares aos bebês prematuros. Além disso, a cor também significa transmutação e mudança. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado bebê prematuro aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. Subdivide-se a classificação em prematuros extremos, os que vieram ao mundo antes das 28 semanas e correm mais risco de vida.
Referência no atendimento a gestantes de alto risco da região de saúde sul e entorno sul do Distrito Federal, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) acaba realizando um número elevado de partos prematuros devido à complexidade do serviço. Atualmente, o HRSM possui 20 leitos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), 15 leitos na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN) e mais 51 leitos na Maternidade, sendo dez deles destinados às gestantes de alto risco, além de contar com um Banco de Leite Humano (BLH) e uma equipe multidisciplinar para prestar toda a assistência a este bebê prematuro e sua família desde seu nascimento.
Essencial para o desenvolvimento da criança, o leite materno é um aliado importantíssimo para a vida dos recém-nascidos, principalmente os prematuros, tendo em vista que em alguns casos, eles ainda não podem ter contato com a mãe para mamar.
“Cada gota consumida faz a diferença na vida deste bebezinho prematuro. Por isso, todos os dias passamos visitando e conversando com as mães, perguntando como elas estão, se elas têm conseguido tirar o leite. Nesse processo, bem informal, é possível identificar aquelas mães que apresentam dificuldade e prestamos um auxílio”, afirma a chefe do serviço de Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos Faria.
Segundo ela, as doações são essenciais, pois a prioridade são os bebês prematuros. “Temos uma média de 600 bebês receptores de leite humano por mês, sendo diariamente cerca de 35 bebês alimentados com nossos estoques”, explica. Em outubro, o BLH do HRSM conseguiu coletar um total de 206,19 litros de leite, ficando atrás do mês de setembro, quando foram arrecadados 214,28 litros. As doações são sempre necessárias.
Toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora e pode ajudar centenas de bebês. Quem tiver interesse, basta procurar o Banco de Leite Humano do HRSM ou se preferir, se inscrever pelo site do Amamenta Brasília, ou fazer o cadastro no telefone 160 – opção 4.
Atualizado em 21/11/2024 – 10:56.
Câncer de próstata
Exame de toque retal não pode ser substituído por PSA, diz patologista
A medição da concentração do antígeno prostático específico total (PSA), do inglês Prostate Specific Antigen, é mais um aliado na saúde masculina, mas não substitui o exame digital retal, que continua sendo o mais importante recurso adotado pelos médicos urologistas para o diagnóstico do câncer de próstata, mesma nas fases mais precoces da doença.
O médico patologista clínico e professor titular de Clínica Médica e Medicina Laboratorial da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (SBPC/ML), Dr. Adagmar Andriolo, esclarece que exames laboratoriais, como a medida do PSA total, com os cálculos da relação PSA livre sobre Total e do PHI (do inglês Prostate Health Index) e outros marcadores, devem ser entendidos como recursos complementares.
“Em relação ao exame digital e a medida do PSA, um não exclui o outro, portanto, os dois recursos devem ser realizados inicialmente, até mesmo para detectar, precocemente, a presença de câncer. Diante de uma suspeita clínica obtida pela história e/ou pelo exame digital e/ou pelo valor de PSA elevado, são realizados os exames de imagem, como a ressonância magnética e, somente, por fim, o de anatomia patológica ( biópsia), que auxilia na confirmação ou exclusão do diagnóstico”, explica.
Para a suspeita e posterior diagnóstico do câncer da próstata, vários aspectos devem ser considerados e, por essa razão, a consulta com o urologista se faz muito necessária. Dentre esses aspectos, ressaltam-se a idade do paciente, seu histórico pessoal e familiar, características anatômicas da glândula, dentre outros.
“Indivíduos com mais de 50 anos de idade possuem maior risco de desenvolverem esse tipo de câncer, assim como aqueles com história familiar na qual parentes de primeiro grau tenham tido câncer de próstata antes dos 50 anos (ainda que, do ponto de vista legal, parentes de primeiro grau sejam apenas pais e filhos, para essa avaliação, devem ser incluídos irmãos e tios paternos). Para esses indivíduos, está indicada uma avaliação mais precoce (antes dos 50 anos), que inclui, ao menos, o exame digital (toque) e medida do PSA total. Entendemos que há resistência das pessoas e muitos preferem fazer apenas o PSA, mas essa não é a recomendação médica, uma vez que, como em todos os exames laboratoriais, existe a possibilidade de resultados falso positivos e falso negativos”, detalha o professor Adagmar Andriolo.
Diante de evidências de tumor, o exame digital retal também é usado para direcionar a biópsia, caso necessário, com a finalidade de reduzir o risco de resultado falso negativo. O médico lembra que o exame de próstata não precisa, obrigatoriamente, ser anual, podendo ser realizado mais espaçadamente, a critério do urologista, baseado no risco individual.
“A idade de 50 anos para o primeiro exame digital retal e eventual medida da concentração do PSA é apenas para pessoas sem parentes próximos com câncer. Se a pessoa teve um irmão que apresentou o tumor antes dos 45 anos, o ideal é que ele comece a investigar também nessa mesma idade ou até um pouco antes. A mesma conduta deve ser aplicada ao indivíduos afrodescendentes, nos quais a ocorrência deste tipo de câncer é maior e , em geral, mais precoce” diz.
Alguns anos atrás, discutiu-se muito a validade da realização do exame de PSA como triagem populacional, chegando a ser contraindicado por entidades científicas internacionais. “Essa decisão se baseou no fato de que muitos pacientes eram encaminhados para realizar biópsia a partir de níveis alterados de PSA e os resultados eram negativo. para a presença de câncer. A supressão total de medida do PSA, no entanto, fez com que um grande número de pacientes fosse diagnosticado apenas em fases mais avançadas da doença, quando o tratamento é menos efetivo. A partir dessa constatação, as recomendações foram revistas e, no momento, o exame de PSA deve ser solicitado após avaliação adequada do risco do indivíduo e conscientização a respeito de suas limitações. Diante de alteração, faz-se exame de imagem e a biópsia é o último recurso na maioria dos casos”, explica Dr. Andriolo.
Sobre a SBPC/ML
A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) é uma associação de direito privado para fins não econômicos, fundada em 31 de Maio de 1944. Tem como finalidade congregar médicos, portadores do Título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e de outras especialidades, regularmente inscritos nos seus respectivos Conselhos Regionais de Medicina, e pessoas físicas e jurídicas que, direta ou indiretamente, estejam ligados à Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, e estimular sempre o engrandecimento da especialidade dentro dos padrões ético-científicos.
Entre associados estão médicos patologistas clínicos e de outras especialidades (como farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, técnicos e outros profissionais de laboratórios clínicos, estudantes de nível universitário e nível médio). Também podem se associar laboratórios clínicos e empresas fabricantes e distribuidoras de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios. Ao longo das últimas décadas a SBPC/ML tem promovido o aperfeiçoamento científico em Medicina Laboratorial, buscando a melhoria contínua dos processos, evolução da ciência, tecnologia e da regulação do setor, com o objetivo principal de qualificar de forma permanente a assistência à saúde do brasileiro.
A SBPC/ML completou 80 anos em 2024. Além de fomentar o desenvolvimento contínuo da ciência, tecnologia e regulação no setor, a SBPC/ML lançou seu novo portal de notícias para aprimorar a comunicação com associados e a população, e está atualizando regularmente o Lab Tests Online, plataforma que oferece informações sobre exames laboratoriais, visando qualificar a assistência à saúde.
Atualizado em 20/11/2024 – 14:46.
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