Faça de casa
Conheça alguns serviços on-line do GDF para usar durante o lockdown
Apesar de o Governo do Distrito Federal (GDF) ter mantido o atendimento presencial na maioria dos serviços públicos, o momento é de ficar em casa e evitar expor-se ao novo coronavírus. Um cuidado primordial, que todos devem ter, para evitar que o sistema de saúde local entre em colapso, saturado pelo aumento no número de casos ativos e de internações decorrentes da Covid-19.
“Estamos em um momento complicado, tivemos um aumento significativo de incidência da doença no DF”, explica Lívia Pansera, infectologista do Hospital de Base e referência distrital da especialidade na Secretaria de Saúde. “Diminuir a circulação de pessoas pelas ruas é importante para que se diminua a incidência da Covid-19”.
Para facilitar a vida dos cidadãos e cidadãs brasilienses, listamos alguns serviços do GDF disponíveis por meio de plataformas digitais, acessíveis 24 horas por dia e sem a necessidade de atendimento presencial ou deslocamento pela cidade.
Aplicativo e-GDF
Aplicativo do Governo do Distrito Federal (GDF) para oferecer ao cidadão uma central de serviços oferecidos pelos diversos órgãos, de forma centralizada e integrada. Nele, pode-se consultar serviços de assistência social, ensino público e ouvidoria, entre outros. O app está disponível no Google Play e na App Store.
Ouvidoria GDF
Site do Sistema de Ouvidoria do Distrito Federal para registro de elogios, sugestões, solicitações, reclamações ou denúncias. Por meio de cadastro, é possível acompanhar o andamento de cada manifestação protocolada.
Agência Digital da CEB
Por meio de sua agência digital, a Companhia Energética de Brasília (CEB) disponibiliza serviços como segunda via de conta, pedido de religação, registro de ocorrência de falta de energia e histórico de consumo, entre outros.
Autoatendimento da Caesb
Por meio de um canal de autoatendimento, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) disponibiliza serviços como segunda via de conta, parcelamento de débitos, registro de ocorrência de falta de água, histórico de consumo, pedido de religação, entre outros. Além do site, a Caesb também possui aplicativo, disponível no Google Play e na App Store.
Detran Digital
Lançada em 2020, a plataforma do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) reúne serviços como consulta de débitos do veículo, agendamento de serviços, transferência de propriedade de veículos, emissão de CRLV-e, entre outros. O Detran Digital também possui aplicativo, disponível no Google Play e na App Store.
Aplicativo EconomiaDF
Aplicativo da Secretaria de Economia oferece ao contribuinte uma central de serviços, como consultas a débitos de IPVA e IPTU, checagem de notas fiscais eletrônicas do DF, emissão de boletos bancários (DAR), entre outros. O app está disponível no Google Play e na App Store.
Delegacia Eletrônica
Vinculado à Polícia Civil do DF, o serviço traz mais comodidade aos cidadãos e cidadãs para formalizar e acompanhar ocorrências policiais registráveis pela internet, tais como violência doméstica contra mulher, perturbações, acidente de trânsito sem vítima, ofensas, ameaças, furtos, maus-tratos a animais, entre outras.
O sistema de defesa agropecuária online foi disponibilizado pela Secretaria de Agricultura para que os produtores rurais possam usufruir de serviços sem a necessidade de deslocamento, tais como declaração de vacinação contra febre aftosa e raiva, ajuste de rebanho, emissão de Guia de trânsito animal (e-GTA), entre outros
Rolê Cultural
O Rolê Cultural é uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa criada para, por meio de vídeos, mostrar alguns dos museus e complexos espalhados pelo DF.
Atualizado em 03/03/2021 – 09:27.
Novembro Azul
Retinopatia diabética afeta mais de 10 milhões de brasileiros
O Novembro Azul também é uma campanha de conscientização sobre o diabetes e suas complicações, como a retinopatia diabética. A doença ocular é causada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, danificando o tecido localizado no fundo do olho que capta as imagens interpretadas pelo cérebro. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostram que a doença é a principal causa de perda de visão entre pessoas de 20 a 64 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 10 milhões de brasileiros convivem com problemas associados à enfermidade, número que pode ser ainda maior devido à subnotificação dos casos.
Antônio Sardinha, oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), enfatiza que a retinopatia diabética é uma complicação séria que pode ocorrer em qualquer estágio e tipo de diabetes. “A cegueira está associada à fase avançada da retinopatia diabética, caracterizada pela retinopatia proliferativa e suas manifestações, como neovascularização na retina ou no disco óptico, hemorragia pré-retiniana ou vítrea e proliferação fibrovascular, que pode resultar em descolamento de retina”, explica o especialista.
Entre os sintomas iniciais estão visão borrada, distorcida, presença de manchas flutuantes e áreas escuras na visão. “O problema pode evoluir silenciosamente, causando hemorragias em áreas da retina menos importantes e progredir para glaucoma, hemorragias maiores e descolamento de retina, o que pode levar à perda de visão”, alerta o especialista.
Ele ressalta que o exame de fundo de olho é crucial para o diagnóstico da retinopatia diabética. “Pacientes com diabetes tipo 1 devem realizar o exame anualmente após cinco anos do diagnóstico, enquanto os com diabetes tipo 2 devem ser examinados no momento do diagnóstico e anualmente depois disso. Gestantes com diabetes devem ser avaliadas precocemente, enquanto mulheres com diabetes gestacional apresentam baixo risco para retinopatia diabética”, explica o oftalmologista.
De acordo com o especialista, o tratamento inclui controle rigoroso do diabetes, ajustes nos hábitos alimentares e no estilo de vida, além de tratamento imediato do edema macular diabético, quando necessário, para prevenir a piora da visão e a cegueira. “Acompanhamento médico regular é essencial para determinar a gravidade da retinopatia e orientar o tratamento adequado”, conclui o oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).
Atualizado em 24/11/2024 – 10:01.
Será enviado à CLDF
Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF
O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos.
A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor.
O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025.
No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha.
A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda.
“Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha.
Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz.
“A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz.
A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo.
“Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia.
Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.
Atualizado em 22/11/2024 – 23:37.
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