Conheça alguns dos diversos templos religiosos espalhados pelo Distrito Federal
É a primeira vez que a coordenadora de suprimentos de construção civil Vera Lucia Valente, de 65 anos, vem a Brasília. Moradora de São Paulo (SP), ela chegou ao Distrito Federal para visitar parentes durante o feriado da Semana Santa e aproveitou para conhecer alguns pontos turísticos. No roteiro, incluiu a Catedral Metropolitana, onde assistiu a uma missa no sábado, e o Santuário Dom Bosco. “Achei o santuário maravilhoso. Entrei e fiquei deslumbrada. Nunca tinha visto uma igreja nesse estilo. Voltarei mais vezes.”
A capital do País também é novidade para Regina Oliveira, de 55 anos, que veio da cidade de Peixes, no Tocantins, para encontrar uma amiga daqui. Na manhã deste domingo, começou o passeio turístico por dois templos religiosos: o Santuário Dom Bosco e a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. “Ontem, fui à terceira Igreja Batista de Brasília e assisti ao culto”, conta a artista plástica, que é evangélica.
Vera Lucia e Regina são exemplos de turistas que vêm a Brasília por motivos diversos e usam parte do tempo disponível para visitar pontos religiosos. O segmento do turismo místico é uma das opções que a capital oferece a quem chega de fora. “Temos atrativos aqui que fazem parte desse roteiro, como a Via Sacra de Planaltina, que recebe pessoas até de outros locais para ver a encenação no Morro da Capelinha”, afirma o secretário de Turismo, Jaime Recena.
O evento católico foi o destino escolhido pela cozinheira Aparecida José da Silva, de 55 anos, que reside em Mato Grosso e viajou ao DF para pagar uma promessa a Nossa Senhora de Aparecida. De pés descalços, a turista subiu o cerca de 1,4 quilômetro do percurso na última sexta-feira (3).
Mistura de crenças
Em Brasília, dos mais de 2,57 milhões de habitantes, cerca de 2,29 milhões declararam pertencer a alguma doutrina religiosa, de acordo com o Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Não é possível precisar a quantidade de templos religiosos na capital. Segundo a Arquidiocese de Brasília, há 138 igrejas católicas. A Federação de Umbanda e Candomblé do DF e Entorno estima que há cerca de 500 casas de santo.
Conheça alguns pontos religiosos visitados no DF:
Catedral Metropolitana de Brasília
Com arquitetura diferenciada e moderna, tem projeto assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. A inauguração ocorreu em 31 de maio de 1970. Localiza-se na Esplanada dos Ministérios, próximo ao Museu Nacional da República. Horários para visitação: segunda-feira, das 8 horas às 16h30; terça e sexta, das 10h30 às 18 horas; quarta, quinta, sábado e domingo, das 8 às 18 horas. Telefone: 3224-4073.
Comunhão Espírita de Brasília
Com 50 anos de existência, a Comunhão Espírita de Brasília, na Quadra 604 da Asa Sul, é uma das maiores casas de espiritismo da Região Centro-Oeste. Recebe aproximadamente 30 mil pessoas por mês. O local tem livraria, auditórios, salas de estudo e trabalhos mediúnicos. Além disso, recebe diariamente doações. Funciona todos os dias, das 8 às 21 horas. Mais informações: 3048-1801.
Igreja Batista Central de Brasília
Situada na 603 Sul, é uma das mais antigas de Brasília. Foi fundada há 48 anos, em 1967. A igreja funciona todos os dias, das 7 horas às 21h30. Telefone: 3038-4000.
Igreja Messiânica do Brasil
Fundada no Japão em 1935, a Igreja Messiânica foi introduzida no Brasil duas décadas depois. Possui mais de 500 unidades, entre elas a da Asa Norte, com cerca de 5 mil membros. A média diária de visitantes gira em torno de 200 pessoas. Qualquer um pode participar dos cultos, que duram apenas dez minutos e ocorrem todos os dias em três horários: às 9, às 10 e às 20 horas. A igreja fica entre as Quadras 315 e 316 Norte. Para visitação, a igreja abre todos os dias às 8 horas e fecha às 20h30. Telefone: 3340-8696.
Igrejinha Nossa Senhora de Fátima
Foi encomendada pela ex-primeira-dama brasileira Sarah Kubitschek em 1958 devido a uma promessa feita para curar sua filha. A obra foi assinada por Oscar Niemeyer e conta com azulejos do artista Athos Bulcão. Fica entre as Quadras 307 e 308 da Asa Sul. Abre diariamente das 8 às 12 horas e das 13 às 19 horas. Telefone: 3242-0149.
Mesquita do Centro Islâmico
Inaugurada em 1990, tem capacidade para mil pessoas. Fica na Quadra 912 da Asa Norte. Abre todos os dias, das 10 às 17 horas. Nas sextas-feiras, é fechada para o público externo. Telefone: 3273-0250.
Praça dos Orixás
À beira do Lago Paranoá, é utilizada por adeptos de religiões afro-brasileiras para oferendas e preces a 16 deuses africanos, representados por estátuas no local. Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2.
Santuário Dom Bosco
Inaugurado em 23 de maio de 1970, foi construído em homenagem ao padroeiro de Brasília, São João Belchior Bosco. O monumento fica na 702 Sul, na Avenida W3. Recebe visitas todos os dias, das 7 às 20 horas. Para quem quiser saber mais: 3223-6542/3323-5562.
Santuário Mãe Rainha Admirável de Schoenstatt
Foi inaugurado em 19 de março de 2000, na DF-001, Km 4, Estrada Parque Contorno (EPCT), próximo à Torre Digital. Mais de 2.033 imagens da santa estão distribuídas em diversos locais do DF, como lares e hospitais. Fica aberto todos os dias, das 8 às 18 horas. Saiba mais: 3302-2103/1874.
Santuário Menino Jesus de Praga
A imagem do Menino Jesus de Praga chegou de Roma a Brazlândia na década de 1970. Com o passar dos anos e o aumento do número de peregrinos, houve a necessidade de construir um santuário maior. Em 2000, graças a doações de fiéis, a ampliação foi iniciada. A obra deve terminar no fim de 2015, mas já é o segundo maior santuário do Brasil. Terá capacidade para acolher até 10 mil pessoas. Aberto todos os dias, das 7h30 às 20 horas. Telefone: 3391-1216.
Templo da Boa Vontade
Fundado em 1989, é um espaço ecumênico. Conhecido também como Templo da Paz. Tornou-se um dos locais mais visitados de Brasília, chegando a atrair até 1 milhão de visitantes anualmente. Está na 915 Sul. Aberto para visitação 24 horas por dia. Informações: 3410-6000.
Templo Seicho-No-Ie do Brasil
A palavra seicho-no-ie significa, em tradução livre na língua japonesa, “lar do progredir infinito”. É uma religião monoteísta (crê em um só Deus). Foi iniciada no Japão, em 1930, por Masaharu Taniguchi. No Distrito Federal, existe o Templo da Regional Brasília, que fica entre as Quadras 403 e 404 da Asa Sul, além de 48 associações espalhadas pelas regiões administrativas. Durante as reuniões, há palestras, estudos, meditações e práticas da filosofia. Aberto às segundas-feiras, a partir das 14 horas, e de terça a domingo, das 8 às 22 horas. Telefone: 3325-2680.
Templo Shin Budista Terra Pura
Inaugurado em 6 de outubro de 1963. À época, era complicado arrecadar doações suficientes para mantê-lo devido ao número reduzido de famílias japonesas no DF — o budismo é originário da Índia e se espalhou pela Ásia, por países como China e Japão. Em 1970, surgiu a ideia de reviver a tradição japonesa em uma quermesse para arrecadar recursos. A festa, que dura de oito a dez dias, em agosto, tem comidas e danças típicas.
O local fica entre as Quadras 315 e 316 da Asa Sul. Horários de funcionamento: segundas-feiras, das 9h30 às 15h30 e das 16h30 às 20h30; terça a sexta, das 8 às 14 horas e das 16h30 às 20 horas. Aos sábados e domingos, há meditação a partir das 9 horas. Telefone: 3245-2469.
Vale do Amanhecer
Foi instalado em Planaltina em 1969, 10 anos depois da criação da doutrina por Neiva Zelaya, a Tia Neiva, falecida em 1985. Atrai diversas pessoas em busca de cura e tratamento espiritual. Fundamentada em outras religiões como o cristianismo e o espiritismo, a doutrina do Vale do Amanhecer trabalha em cima de três conceitos: amor, humildade e tolerância. Funciona todos os dias, das 10 às 22 horas.
Atualizado em 07/04/2015 – 12:50.
Será enviado à CLDF
Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF
O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos.
A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor.
O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025.
No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha.
A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda.
“Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha.
Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz.
“A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz.
A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo.
“Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia.
Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.
Atualizado em 22/11/2024 – 23:37.
Mudança de vida
Ex-moradores de rua do DF ganham oportunidades de emprego na Sejus
O pedreiro Francisco Tavares, 40 anos, pai de três filhos, viveu quase três anos nas ruas, desde que perdeu o seu último emprego. No entanto, há três meses sua vida se transformou. Ele recebeu a abordagem do governo e dias depois foi nomeado para uma oportunidade de trabalho na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado de trabalho voltaram a se abrir para mim. Estou trabalhando com pintura, reforma, o que eu já sei fazer, mas me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e de sonhar com um futuro melhor”, celebrou.
Francisco é mais um dos beneficiados pelas políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para à inclusão social de pessoas em situação de rua. Por meio do Decreto 46.250/2024, o Executivo oficializou a criação de 15 cargos dentro da estrutura do GDF destinados exclusivamente para atendimento deste público. A medida estabelece que os postos de trabalho sejam oferecidos nas estruturas administrativas da Sejus e das outras pastas que trabalham com temas relacionados a direitos humanos, qualificação profissional e assistência social.
A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, define a iniciativa como uma política de inclusão social inovadora. “A contratação de pessoas que já estiveram em situação de rua é uma forma de dignidade, ao oferecer trabalho e possibilidades reais de reintegração à sociedade. Este projeto piloto quebra barreiras e cria pontes para quem mais precisa, pois pessoas em situação de vulnerabilidade terão a chance de recomeçar e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Distrito Federal”, afirma.
Mudança de vida
Gilvandro Soares, de 55 anos, foi mais um dos selecionados para fazer parte dessa iniciativa na Sejus. Ele relatou as dificuldades que passou neste período em que viveu nas ruas e como esta oportunidade deve mudar sua vida. “Foi um período difícil e sem privacidade. Esse emprego tem um impacto muito grande na minha vida. Agora tenho renda para adquirir o que eu quero e, mais importante, tenho muitos planos. A gente sonha quando não pode, tendo um salário fixo é outra coisa”.
Os selecionados para trabalhar na Sejus estão lotados no departamento de manutenção e participam das obras de revitalização de equipamentos públicos entregues pela pasta. Tanto Francisco quanto Gilvandro participaram da recente revitalização da sede da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos, que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria.
A reserva de vagas de emprego para pessoas em situação de rua se soma às demais propostas do governo previstas no Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Criado em 25 de maio, o documento está dividido em sete eixos, entre os quais está o Eixo de Trabalho e Renda. Nele, o GDF reconhece a importância do trabalho e da geração de renda como meio de inclusão social e dignidade, e oferece estratégias para a consolidação desse objetivo.
Atualizado em 22/11/2024 – 23:45.
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