Curta nossa página

25ª edição

Conheça a comissão que selecionará filmes para o Troféu Câmara Legislativa

Publicado

Troféu Câmara Legislativa
Foto/Imagem: Carlos Gandra/CLDF


Uma comissão de especialistas na área cinematográfica selecionará, a partir da próxima semana, os títulos que concorrerão ao 25º Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal. Para participar da seleção, os cineastas brasilienses precisam inscrever suas produções até este domingo (12). O formulário de inscrição está disponível no site do Festival de Brasília 2023.

O grupo formado por André Macedo, Denise Moraes Cavalcante, Érico Vinicius Monnerat Lima, Kika Sena e Wol Nunes (leia abaixo um mini currículo de cada integrante) escolherá os quatro filmes de longa-metragem e oito curtas-metragens que disputarão prêmio de R$ 240 mil – divididos em várias categorias. As produções serão exibidas na Mostra Brasília, durante o 56º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que começa no dia 9 de dezembro.

Comissão de Seleção

ANDRÉ LUIS VIEGAS DE MACEDO
Diretor de Fotografia

Graduado em Cinema pela ECA-USP, André Macedo especializou-se em fotografia cinematográfica, atuando nos anos 1980 em longas-metragens que marcaram o renascimento do cinema paulista. Na década seguinte, formou-se em Direção de Fotografia e vem trabalhando em longas, médias e curtas-metragens, nos mais diversos gêneros, além de filmes para instituições públicas e privadas, programas e comerciais para TV, entre outros. Em 2007, mudou-se para Brasília, onde continuou como diretor de fotografia, concluiu docência do ensino superior, deu aulas e, este ano, produziu a oficina “A Escrita da Luz e Movimento”, em Planaltina, resultado de um edital do FAC + Cultura. Foi jurado, na categoria curta-metragem, do 43º Festival de Gramado.

DENISE MORAES CAVALCANTE
Artista visual

Diretora, roteirista e professora do curso de Audiovisual da Universidade de Brasília. Graduada em Cinema pela Université Paris VIII, possui mestrado e doutorado em Cinema (FAC/UnB – CRIMIC/Paris-Sorbonne) e pós-doutorado em Artes Visuais (FAV/UFG). Coordena o projeto “CineDelas: Mulheres no Audiovisual” e a Rede de Direção e Realização do Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual (FORCINE). É membro do Núcleo de Práticas Artísticas Autobiográficas (NuPAA/FAV/UFG) e conselheira da diretoria 2023-2025 da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV). Codirigiu o longa-metragem “A Pele Morta” (Brasil-Paraguai), em finalização, além de roteirizar e dirigir filmes de curta-metragem de ficção, entre eles, “Memória de Elefante”, premiado e exibido em festivais nacionais e internacionais.

ÉRICO VINICIUS MONNERAT LIMA
Produtor e professor de cinema

Mestre em Educação (FE – UnB) – Especialista em Arte, Educação e Tecnologias Contemporâneas (Instituto de Artes / Universidade de Brasília), é graduado em Comunicação Social – Cinema e Jornalismo (FAC – UnB) e professor do Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB). Atuou profissionalmente na TV Escola – canal público do Ministério da Educação – como diretor e produtor de documentários e de programas educativos. Sua carreira no audiovisual, em várias funções, inclui produções em diferentes formatos: séries de TV, animação, documentários e ficção. Possui ainda experiência como diretor de fotografia e pesquisador de imagens de arquivo.

KIKA SENA DO NASCIMENTO
Atriz, diretora e arte-educadora

Diretora teatral, poeta e performer, Kika Sena estudou Artes Cênicas, na UnB, e fez mestrado na área Teoria em Prática das Artes Cênicas, na Federal do Acre. É pesquisadora de gênero, sexualidade, raça e classe. Desde 2015, desenvolve estudos relacionados à voz e palavra em performance com cunho político referente ao corpo da mulher “trans” e travesti na cena teatral e social brasileira. Em 2017, lançou o livro “Periférica”, pela Padê Editorial, antecedido por “Marítima”, publicação independente. Em 2019, publicou o zine “Subterrânea” e dirigiu o espetáculo “Transmitologia” (DF). No ano seguinte, “DesQuite” (AC), numa parceria com As Aguadeiras. Mais recentemente, atuou em “Ovelha Dolly” (AC), dirigido por Sarah Bicha. No cinema, estreou como protagonista do premiado longa-metragem “Paloma” (2022), dirigido por Marcelo Gomes.

WOLNEYDE NUNES REGO WITCZAK
Atriz e produtora cultural

Wol Nunes nasceu em Brasília em 1971. É formada em Artes Cênicas pela Faculdade Dulcina de Moraes, onde também atuou como professora. É atriz, bailarina, cantora, locutora, produtora cultural, cerimonialista, apresentadora de TV e rádio. Fez o curso de atuação na Academia Internacional de Cinema. Com 30 anos de carreira, já atuou como atriz e diretora, em diversas produções, como a série “Impuros”, e participou de campanhas publicitárias. Entre 2012 e 2016, coordenou projeto de cinema no Espaço Cultural Brasília Shopping. Realizou levantamento do acervo da filmografia brasiliense – cerca de 500 títulos entre curtas e longas-metragens –, que resultou em edições da “Mostra de Curtas-metragens Brasília em Plano Aberto”. Dirigiu o documentário “Meio-dia completo”.

Atualizado em 12/11/2023 – 08:46.

Mudança de vida

Ex-moradores de rua do DF ganham oportunidades de emprego na Sejus

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
Pedreiro Francisco Tavares - Emprego Sejus-DF
Foto/Imagem: Divulgação/Sejus-DF

O pedreiro Francisco Tavares, 40 anos, pai de três filhos, viveu quase três anos nas ruas, desde que perdeu o seu último emprego. No entanto, há três meses sua vida se transformou. Ele recebeu a abordagem do governo e dias depois foi nomeado para uma oportunidade de trabalho na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado de trabalho voltaram a se abrir para mim. Estou trabalhando com pintura, reforma, o que eu já sei fazer, mas me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e de sonhar com um futuro melhor”, celebrou.

Francisco é mais um dos beneficiados pelas políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para à inclusão social de pessoas em situação de rua. Por meio do Decreto 46.250/2024, o Executivo oficializou a criação de 15 cargos dentro da estrutura do GDF destinados exclusivamente para atendimento deste público. A medida estabelece que os postos de trabalho sejam oferecidos nas estruturas administrativas da Sejus e das outras pastas que trabalham com temas relacionados a direitos humanos, qualificação profissional e assistência social.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, define a iniciativa como uma política de inclusão social inovadora. “A contratação de pessoas que já estiveram em situação de rua é uma forma de dignidade, ao oferecer trabalho e possibilidades reais de reintegração à sociedade. Este projeto piloto quebra barreiras e cria pontes para quem mais precisa, pois pessoas em situação de vulnerabilidade terão a chance de recomeçar e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Distrito Federal”, afirma.

Mudança de vida

Gilvandro Soares, de 55 anos, foi mais um dos selecionados para fazer parte dessa iniciativa na Sejus. Ele relatou as dificuldades que passou neste período em que viveu nas ruas e como esta oportunidade deve mudar sua vida. “Foi um período difícil e sem privacidade. Esse emprego tem um impacto muito grande na minha vida. Agora tenho renda para adquirir o que eu quero e, mais importante, tenho muitos planos. A gente sonha quando não pode, tendo um salário fixo é outra coisa”.

Os selecionados para trabalhar na Sejus estão lotados no departamento de manutenção e participam das obras de revitalização de equipamentos públicos entregues pela pasta. Tanto Francisco quanto Gilvandro participaram da recente revitalização da sede da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos, que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria.

A reserva de vagas de emprego para pessoas em situação de rua se soma às demais propostas do governo previstas no Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Criado em 25 de maio, o documento está dividido em sete eixos, entre os quais está o Eixo de Trabalho e Renda. Nele, o GDF reconhece a importância do trabalho e da geração de renda como meio de inclusão social e dignidade, e oferece estratégias para a consolidação desse objetivo.

Gilvandro Soares - Emprego Sejus-DF

Gilvandro Soares/Divulgação/Sejus-DF

Atualizado em 22/11/2024 – 19:05.

CONTINUAR LENDO

Segurança Pública

Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
PCDF
Foto/Imagem: Divulgação/Sinpol-DF

O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.

Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.

O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.

“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.

Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”

O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.

Operações integradas

A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.

“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”

Evidências

A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.

“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.

Pesquisas recentes

Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.

DF Mais Seguro – Segurança Integral

O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.

CONTINUAR LENDO
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais Lidas da Semana

© 2015-2024 AVB - AO VIVO DE BRASÍLIA - SIA Trecho 5, Ed. Via Import Center, Sala 425, Brasília - DF. Todos os Direitos Reservados. CNPJ 28.568.221/0001-80 - Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços de notícias de agências nacionais e internacionais, assessorias de imprensa e colaboradores independentes. #GenuinamenteBrasiliense