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Confira as perspectivas para a vacinação contra a Covid neste ano no Brasil

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Foto/Imagem: Lisi Niesner/Reuters


O ano de 2020 foi com certeza bastante fora do comum, tivemos uma brusca mudança na forma a qual enxergamos o mundo, vivenciamos experiências, demonstramos afeto, entre outras coisas. Ao fim do ano que passou, tivemos diversas manifestações de empresas de vários países anunciando a descoberta da vacina. Um pouco mais tarde, o Instituto Butantan deu o mesmo pronunciamento, declarando a finalização da última fase de testes.

Aliado a isso, nosso presidente decidiu que mesmo finalizados os testes, deveríamos aguardar a aprovação da Anvisa, e rapidamente conseguiram aprovar. Agora após começar a imunização, ficamos apreensivos e ansiosos sobre os passos a tomar, o que esperar disso, quais as medidas e possíveis barreiras. Por isso, nesse artigo esclareceremos a perspectiva da vacinação para esse ano.

Ordem de vacinação

Como todo país, a fila de espera precisou ser meticulosamente pensada, os órgãos públicos criaram, dessa forma, um plano de vacinação nacional. A princípio temos em mãos a CoronaVac (do Instituto Buntatan) e a vacina da AstraZeneca, que chegou recentemente nos aviões federais. As fases e pessoas vacinadas serão as seguintes:

Fase 1: trabalhadores que lidam diretamente com a saúde, idosos com mais de 75 anos, idosos com mais de 60 anos que estejam em asilos e indígenas. E essa é a fase que estamos.

Fase 2: idosos de 60 a 74 anos. Expectativa de início para março ou abril.

Fase 3: indivíduos com menos de 60 anos que possuam alguma comorbidade, grupos de risco. Expectativa de início para meio de maio.

Fase 4: grupos prioritários, como professores, a segurança em geral, presos e agentes penitenciários (ou que lidem com prisões) e moradores de rua. A expectativa de início é após o fim da terceira fase.

Fase 5: a última fase abrange todos os outros grupos que não se encaixam nas quatro primeiras. Não há expectativa para iniciar.

Impactos e perspectivas da vacinação pelo mundo

Podemos ter uma breve noção da perspectiva da vacinação aqui, analisando as últimas notícias das consequências geradas pelo mundo.

Em Israel, por exemplo, foi registrado uma queda de 60% nas internações de idosos, após três semanas do início da imunização. Não se sabe ainda se foi decorrente de uma rigidez dos idosos no isolamento após receberem a primeira dose, ou se de fato a causa foi a campanha.

A China já conta com 15 milhões de pessoas vacinadas, e continua com números baixos de óbitos ocasionados pelo vírus, se comparado com outros países de mesmo porte.

Os Estados Unidos lideram no número de pessoas vacinadas, mas em relação ao tamanho da população não é tanto. Não há efeitos visíveis registrados ainda.

Israel, proporcionalmente, é o país que mais vacinou e, por isso conseguiu já alcançar bons resultados impactantes.

Qual a perspectiva da vacinação no Brasil

Portanto, para o Brasil, esperamos que a vacina alcance bons resultados, principalmente diminuindo os casos em pessoas de grupo de risco. A expectativa é alta, as promessas também, resta que aguardemos a campanha já iniciada. Provavelmente, em breve teremos notícias de ótimos resultados, assim como Israel.

Atualizado em 01/02/2021 – 10:51.

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Sudeste lidera o ranking

Brasil contabiliza 1.578 casos de mpox (varíola dos macacos) em 2024

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Ao Vivo de Brasília
mpox
Foto/Imagem: Freepik

O Brasil registrou, ao longo de 2024, 1.578 casos confirmados de mpox. O painel de monitoramento do Ministério da Saúde contabiliza ainda 60 casos prováveis e 434 casos suspeitos da doença no país.

A maioria das infecções se concentra na faixa etária dos 30 aos 39 anos (751 casos), seguida pelos grupos de 18 a 29 anos (496 casos) e de 40 a 49 anos (275 casos). Os homens respondem por 81% dos casos confirmados, sendo que 70% declararam ter relações sexuais com homens.

Outro recorte divulgado pelo painel de monitoramento do ministério é o de raça e cor. Os dados mostram que 46% dos casos de mpox no Brasil se concentram entre brancos; 29%, entre pardos; e 11%, entre pretos.

O Sudeste lidera o ranking de regiões com mais infecções, com 1.269 casos. Em seguida estão Nordeste (137), Centro-Oeste (97), Norte (712) e Sul (61). Entre os estados, São Paulo e Rio de Janeiro aparecem na frente, com 866 e 320 casos, respectivamente.

Emergência global

A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo. Em agosto, o mesmo comitê declarou a doença como emergência em saúde pública de importância internacional.

Dados da entidade revelam que, de 1º de janeiro de 2022 a 30 de setembro deste ano, 109.699 casos de mpox foram confirmados em todo o mundo, além de 236 mortes. Pelo menos 123 países reportaram casos da doença.

O continente africano responde pela maior parte das infecções – 11.148 casos confirmados entre 1º de janeiro a 3 de novembro de 2024, além de 46.794 casos suspeitos. A África contabiliza também 53 mortes confirmadas por mpox e 1.081 óbitos suspeitos.

A República Democrática do Congo segue liderando o ranking, com 8.662 casos confirmados, 39.501 casos suspeitos, 43 mortes confirmadas e 1.073 óbitos suspeitos pela doença. Em seguida aparecem Burundi, com 1.726 casos confirmados, e Uganda, com 359 casos confirmados.

Nova variante

Segundo a OMS, três novos países confirmaram casos importados da variante 1b: Reino Unido, Zâmbia e Zimbábue. Além disso, pela primeira vez, a transmissão local da nova variante foi detectada fora da África – no Reino Unido, três pessoas foram infectadas por um viajante.

Atualizado em 16/11/2024 – 13:27.

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Medicina

Residência médica pode ser a melhor escolha para recém-formados

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Ao Vivo de Brasília
Residência médica
Foto/Imagem: Freepik

A residência médica é uma etapa fundamental para quem deseja se especializar em áreas específicas da medicina. Esse programa, oferecido em instituições de saúde credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério da Saúde, busca fornecer aprendizado teórico e prático em ambientes hospitalares, para que os médicos residentes adquiram competências, e aprimorem sua capacidade de atendimento e diagnóstico.

O que o estudante pode escolher?

Quando os candidatos optam pela residência médica, eles podem escolher entre várias especialidades como clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia, cirurgia geral, anestesiologia, entre outras.

Essas especialidades servem como base para subespecializações, como cardiologia, neurologia e medicina intensiva, permitindo que o médico recém-formado aprofunde seus conhecimentos em áreas específicas após a formação inicial.

Quanto tempo dura?

Geralmente, o período de duração da residência pode variar entre dois e seis anos, dependendo da especialidade escolhida. Os programas seguem uma rotina intensa, com jornadas de trabalho que podem ultrapassar 60 horas semanais.

Durante a formação, o residente passa por rodízios em diferentes setores do hospital, para aprimorar suas habilidades em diagnóstico, tratamento e tomada de decisões rápidas, especialmente em áreas de alta complexidade. Além disso, o programa oferece uma bolsa-auxílio aos residentes, financiada pelo governo ou pela própria instituição de saúde, garantindo suporte financeiro durante a especialização.

Como se consegue uma residência?

O processo seletivo para uma residência médica é altamente concorrido, com exames rigorosos que avaliam os conhecimentos teóricos dos candidatos. Entre os exames de acesso, o edital Enare é um dos mais importantes e abrangentes do Brasil.

Isso porque ele organiza o processo seletivo para diversos programas de residência, sendo reconhecido por facilitar o acesso dos candidatos a programas de qualidade em instituições renomadas. Além disso, o edital oferece uma plataforma centralizada para inscrições e resultados, tornando todo o processo mais acessível e organizado.

A inclusão do Enare contribui para a democratização do acesso às vagas de residência médica e amplia as oportunidades para médicos recém-formados em todo o território nacional.

Residência ou especialização: o que escolher?

A residência médica e a especialização são ambas modalidades de pós-graduação, mas diferem em carga horária e formato. A residência é mais intensiva, concede título e bolsa-auxílio, enquanto a especialização, com menor carga horária e autofinanciada, permite que o profissional se qualifique rapidamente.

Para escolher a modalidade certa, é preciso ter claramente os objetivos de carreira, como obter um título ou desenvolver conhecimentos técnicos. Ambas são reconhecidas pelo MEC, e o profissional pode combinar os cursos para aprimorar ainda mais a sua formação.

Portanto, a escolha pela residência médica oferece inúmeros benefícios, que incluem a valorização no mercado de trabalho e a possibilidade de atender em áreas específicas com maior qualificação e conhecimento técnico. Dessa forma, o médico residente se torna um profissional capacitado para lidar com casos complexos e promove uma assistência de qualidade à população.

Atualizado em 16/11/2024 – 09:47.

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