Cine Brasília
Concorrentes ao Troféu Câmara Legislativa serão exibidos de 15 a 18/11
Os 12 filmes que concorrerão ao 24º Troféu Câmara Legislativa – destinado a premiar as melhores produções cinematográficas do Distrito federal, durante o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro – serão exibidos, no Cine Brasília, de 15 a 18 de novembro, às 18 horas. A é entrada franca. Serão quatro longas metragens e oito curtas (veja lista abaixo), que disputarão um total de R$ 240 mil em prêmios.
Filmes de ficção e documentários disputarão R$ 100 mil reais, valor destinado ao melhor longa-metragem escolhido pelo júri oficial – que será anunciado nos próximos dias –, além de outros R$ 40 mil, destinados à produção escolhida por votação do público que comparecer às sessões da Mostra Brasília, espaço do Festival que exibirá os concorrentes do Troféu Câmara Legislativa.
Entre eles, José Eduardo Belmonte, maior vencedor do Troféu Câmara Legislativa, apresentará o longa “O pastor e o guerrilheiro”, que debate “os conflitos históricos e o triste legado da ditadura militar brasileira”. Já o cineasta Pedro Lacerda levará à tela dois importantes personagens da cidade, Ivan Presença e Chiquinho da UnB, no documentário “Profissão Livreiro”, discutindo os desafios impostos pelos novos modelos de negócio do mercado editorial.
Integram a seleção de longas, “Capitão Astúcia”, do diretor Felipe Gontijo, que une neto e avô em uma aventura para debater o envelhecimento. Enquanto, Wesley Godim fecha a seleção com “Afeminadas”, documentário sobre o universo drag queen de Brasília.
Panorama da produção local
Considerados a “porta de entrada” do universo cinematográfico, os curtas metragens trarão um panorama da vasta produção local. “Desamor”, de Herlon Kremer, aborda o delicado tema da separação; “Super-heróis”, de Rafael de Andrade, celebra os heróis do cotidiano; “Plutão não é tão longe daqui”, de Augusto Borges e Nathalya Brum, cria uma fictícia favela, às margens da Ceilândia, onde se abrigam opositores de um governo autoritário; e “Manual da Pós-verdade”, de Thiago Foresti, investiga o lugar da produção jornalística em meio às fake news.
Por sua vez, Carolina Monte Rosa exibirá “Tá tudo bem”, curta que debate diferenças sociais atenuadas pelo isolamento; e Juliana Corso mostra “Virada de jogo”, filme que conecta narrativas femininas por meio da dor e do amor próprio. Já Marcelo Cuhexê apresentará “Levante pela Terra” – realizado em acampamento homônimo, em Brasília, durante a pandemia, trata do avanço de leis que impactariam os direitos indígenas; e Vínícius Schuenquer apresenta “Reviver”, sobre perdas do passado e superação.
Os oito curta metragens concorrerão a prêmio de R$ 30 mil, que será pago ao melhor filme indicado pelo júri oficial, e mais R$ 10 mil, pelo júri popular. No caso dos prêmios técnicos, todos os 12 filmes (longas e curtas) disputarão igualmente. O melhor diretor receberá R$ 12 mil. As demais categorias – ator, atriz, roteiro, fotografia, montagem, direção de arte, edição de som e trilha sonora – farão jus a R$ 6 mil, cada.
Os filmes foram selecionados por uma comissão formada Allyson Xavier, publicitário; Péterson Paim, cineasta; Sérgio Moriconi, crítico e curador; Sidiny Diniz, produtor; e Simônia Queiroz, produtora.
Longas
Afeminadas
Direção: Wesley Godim
Capitão Astúcia
Direção: Filipe Gontijo
O pastor e o guerrilheiro
Direção: José Eduardo Belmonte
Profissão livreiro
Direção: Pedro Lacerda
Curtas
Desamor
Direção: Herlon Kremer
Levante pela Terra
Direção: Marcelo Cuhexê
Manual da pós-verdade
Direção: Thiago Foresti
Plutão não é tão longe daqui
Direção: Augusto Borges e Nathalya Brum
Reviver
Direção: Vinícius Schuenquer
Super-Heróis
Direção: Rafael de Andrade
Tá tudo bem
Direção: Carolina Monte Rosa
Virada de jogo
Direção: Juliana Corso
Atualizado em 28/10/2022 – 18:47.
Entrada gratuita
Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba
Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.
Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.
O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.
“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.
A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.
Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.
Referências do samba
A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.
“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.
Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.
Sobre o Festival
O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.
Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.
De 21/11 a 15/12
CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada
Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.
Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.
Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.
Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.
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