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Por Fernando Santos*

Como usar as tecnologias emergentes para transformar o sistema educacional

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Tecnologias emergentes - Fernando Santos Certsys
Foto/Imagem: Divulgação


A relação entre a educação e a tecnologia tem se tornado cada vez mais profunda. São inúmeras novas possibilidades de melhoria educacional proporcionadas por tecnologias emergentes, que além de gerarem facilidades, ajudam instituições de ensino e professores a alcançarem os alunos de formas mais eficientes, criativas e até cativantes.

Com a volta às aulas se aproximando, pensei em comentar um pouco sobre o futuro da educação e como ela está intimamente entrelaçada às tecnologias emergentes, indicando como instituições de diversos portes e direcionamentos podem, e estarão, cada vez mais fortalecidas por elas, mudando o sistema educacional e a própria maneira de educar do nosso País.

Nos últimos anos, por exemplo, sofremos uma intensa migração do acesso à própria sala de aula, que passou a se dar, em inúmeros casos, via plataformas de ensino à distância. O aprendizado via internet e ferramentas digitais permitem diferentes tipos de interação com as disciplinas e entre educadores e alunos. Isso leva a um enriquecimento da dinâmica de ensino e aprendizado.

Alguns dados pertinentes mostram como essa interação entre tecnologia e educação aumentou nos últimos anos, não só por necessidade, mas por uma clara percepção das vantagens que vêm dessa relação. A TIC Educação de 2019, que é uma das mais importantes análises por pesquisa do cenário de educação do país, apontava que 14% das escolas públicas utilizavam alguma plataforma de ensino a distância. No ano seguinte, a pesquisa apontou que 87% das escolas adotaram ao menos uma atividade com uso de tecnologia durante a pandemia. Já na edição de 2021, é relevante apontar que 98% dos professores aplicaram atividades remotamente durante os 12 meses anteriores.

84% dos professores usaram a internet para esclarecer dúvidas, 82% para disponibilizar conteúdo, 81% para receber trabalhos ou atividades e 75% para avaliar o desempenho dos alunos. Ainda no TIC 2021, constatou-se que 91% dos professores de ensino fundamental e médio utilizaram aplicativos de mensagem instantânea para tirar dúvidas dos alunos durante as atividades remotas.

Dada toda a interação virtual que já ocorre entre escola, professores e alunos, como o uso de aplicativos de mensagens e plataformas de EAD, você já pensou no quanto as instituições ganharão quando começarem a inserir experiências de metaversos em suas rotinas, por exemplo? O metaverso promete revolucionar muitos setores, inclusive o da educação, e algumas escolas e universidades já começaram a desenvolver projetos para isso. De fato, a dinâmica de ensino está se transformando e está priorizando a inovação e a inventividade.

Hoje, com as gerações de nativos digitais, ter uma educação mais ligada a ferramentas tecnológicas é uma maneira de impulsionar transformações no sistema de ensino, adequando o “aprender” ao modo como as pessoas já estão habituadas a consumir conhecimento. Isso permite que se aprenda mais, de forma mais eficiente, e até mesmo mais direcionada.

Além disso, de acordo com o Centro de Inovação para a Educação Brasileira – CIEB e a Associação Brasileira de Startups, em 2019 havia 449 edtechs ativas no Brasil. Em 2020 o número chegou a 566. Isso mostra como o próprio mercado está gerando espaço para instituições de educação que estão dispostas a abraçar métodos diferentes e inovadores.

Não por acaso, as metodologias ágeis, inicialmente desenhadas para otimizar projetos de tecnologia, hoje vêm sendo aproveitadas em diversas outras áreas, inclusive na educação. Afinal, os modelos tradicionais de gestão muitas vezes são engessados, não abrem brechas para exceções, o que muitas vezes impede o aluno de ter o seu problema resolvido, gerando desestímulo e até um certo cansaço.

As metodologias ágeis na educação colocam a colaboração e a flexibilidade em voga, as etapas de ensino e aprendizagem são definidas e avaliadas durante o processo, possibilitando mudanças de rota a qualquer tempo, à medida que os obstáculos se apresentam. Nesse modelo, todos saem ganhando.

Para encerrar, vale ressaltar outro ponto muito importante em que as instituições de ensino são impactadas pelas tecnologias emergentes: a parte burocrática. Toda a administração pode se beneficiar bastante da robotização de processos cotidianos. O uso de bots, por exemplo, agiliza o atendimento, diminui o tempo de resolução de problemas, reduz custos e torna atendimentos burocráticos mais eficientes.

Ou seja, as vantagens estão em toda parte, e nesse período de volta às aulas vale muito considerar apostar nessa aliança.

Sobre a Certsys

A transformação digital deve ser contínua e baseada em pessoas para gerar resultados efetivos aos negócios. Essa é a premissa da Certsys, que há 15 anos atua como consultora e parceira de estratégia de negócios digitais de grandes empresas dos setores financeiro, governamental, securitário, varejista, industrial, entre outros. Para apoiar na evolução dos negócios das companhias, oferece um portfólio com soluções de parceiros internacionais, além de criações customizadas desenvolvidas por seu laboratório de inovação nas áreas de Hyperautomation, Data & Analytics, Cloud & Platform, Data Protection & Compliance, Digital Products & Squads e FP&S – Financial Products & Services. A Certsys atualmente emprega mais de 550 profissionais.

*Fernando Santos é Head de Growth e Strategy da Certsys.

Educação

Encceja 2025: inscrições já podem ser feitas até o dia 2 de maio

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Encceja 2025 - Ministério da Educação (fachada)
Foto/Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O período de inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2025 começou. Os interessados têm até o dia 2 de maio para se inscrever por meio do Sistema Encceja.

O mesmo prazo vale para solicitações de atendimento especializado e para uso do nome social.

Aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Encceja 2025 é uma oportunidade gratuita e voluntária para jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade apropriada. As provas estão marcadas para o dia 3 de agosto.

Desde 2002, o Encceja é utilizado como instrumento para a certificação de competências adquiridas tanto no ambiente escolar quanto em experiências de vida e de trabalho. Os resultados são usados pelas secretarias de Educação e institutos federais como base para emissão dos certificados de conclusão do ensino fundamental e médio.

Além de contribuir para a retomada da trajetória educacional de milhares de brasileiros, o Encceja também orienta políticas públicas voltadas à Educação de Jovens e Adultos (EJA). O exame permite ainda a elaboração de estudos e indicadores sobre o sistema educacional, sendo um importante instrumento de avaliação e referência nacional.

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Inscrições gratuitas

Demà Jovem oferece mais de 400 vagas para aprendizes em diversos estados

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Demà Jovem
Foto/Imagem: Divulgação/Demà Jovem

Demà Jovem oferece 469 vagas para jovens aprendizes em diversos estados do Brasil, entre eles, São Paulo (37), Minas Gerais (51), Rio de Janeiro (46), Distrito Federal (19), Goiás (142), Tocantins (49), Rio Grande do Sul (44), Santa Catarina (29), Mato Grosso (13), Mato Grosso do Sul (9), Paraná (7), Maranhão (6), Bahia (5), Paraíba (4), Piauí (4), Alagoas (2), Pernambuco (1), Rio Grande do Norte (1). As oportunidades estão disponíveis para diversos setores da economia, com salários que podem chegar a R$ 1.518,00. A carga horária varia entre 4 e 6 horas diárias, conforme a função. As vagas podem ser preenchidas por jovens com idade entre 14 e 24 anos incompletos e que estejam estudando ou tenham terminado os estudos.

Os interessados podem acessar as vagas no site, onde vão preencher o cadastro e conferir os critérios para cada oportunidade. Juan Moreno, CEO da Demà, explica que o programa promove inclusão produtiva, formação profissional e acesso ao mercado de trabalho para jovens em situação de vulnerabilidade.

“Temos cerca de 30 mil jovens aprendizes ativos em todo o país. O programa Demà Jovem abre um caminho de possibilidades para formação qualificada, geração de renda e impacto socioeconômico, não apenas para os jovens, mas também para suas famílias”, afirma.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até 25 de abril pelo site. Para participar é necessário atender aos seguintes pré-requisitos:

Idade: 14 a 24 anos incompletos (para PCDs, não há limite de idade).

Escolaridade: Estar matriculado e frequentando a escola regular ou já ter concluído o ensino médio.

Documentação obrigatória

  • Carteira de trabalho
  • CPF e RG
  • Maiores de 18 anos: título de eleitor e, para homens, certificado de reservista
  • PIS (caso já tenha trabalhado com carteira assinada)

Vantagens de ser um Aprendiz

  • Salário e carteira assinada
  • Férias, 13° salário e FGTS
  • Cursos profissionalizantes
  • Carga horária de 4h ou 6h diárias
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