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Difícil, mas não impossível

Como parar de fumar? Veja 8 dicas que podem ajudar durante o processo

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Câncer de pulmão
Foto/Imagem: Pixabay


Parar de fumar é uma decisão importante para a saúde e qualidade de vida. O tabagismo está ligado a diversos problemas de saúde, como doenças pulmonares, cardiovasculares e câncer. A jornada para parar de fumar pode ser desafiadora, mas é completamente possível com as estratégias e o apoio adequados. Veja algumas dicas que podem ajudar no processo:

1. Defina uma data para parar

Escolher uma data para parar de fumar cria um compromisso concreto. Marque no calendário e se prepare mentalmente para esse momento.

2. Entenda seus gatilhos

Cada pessoa tem gatilhos que aumentam a vontade de fumar. Pode ser o estresse, a ansiedade, o hábito de fumar após refeições, entre outros. Identificar esses gatilhos ajuda a desenvolver estratégias para enfrentá-los de maneira mais saudável.

3. Faça uma substituição saudável

Mudar um hábito envolve substituir a ação por algo positivo. Em vez de fumar, experimente mascar chiclete, beber um copo d’água ou praticar técnicas de respiração profunda. Atividades físicas e hobbies também ajudam a ocupar a mente.

4. Considere ajuda médica

Parar de fumar não precisa ser um processo solitário. Procure orientação médica, pois há tratamentos com medicamentos e terapias de reposição de nicotina, como adesivos e gomas, que podem reduzir os sintomas de abstinência. Grupos de apoio e terapia cognitivo-comportamental também podem ser extremamente eficazes.

5. Evite situações de risco

Nos primeiros dias após parar, evite situações ou ambientes que possam despertar a vontade de fumar, como bares ou festas onde outras pessoas estejam fumando.

6. Tenha um plano para lidar com recaídas

O caminho para parar de fumar pode ter recaídas, e isso faz parte do processo. Se isso acontecer, tente não se culpar. Reavalie o que motivou a recaída, ajuste suas estratégias e continue com determinação.

7. Reforce o compromisso com os benefícios

Liste os motivos pelos quais quer parar de fumar e os benefícios que espera conquistar, como melhoria na saúde, mais disposição, economia financeira e até mais bem-estar para as pessoas ao seu redor. Ler e reler essa lista pode fortalecer sua decisão nos momentos mais difíceis.

8. Busque apoio

Comunicar-se com amigos, familiares ou pessoas que também estejam parando de fumar pode ser um grande incentivo. Eles podem dar força nos momentos difíceis e comemorar suas vitórias ao longo do caminho.

Parar de fumar é um ato de cuidado consigo mesmo. Embora desafiador, cada pequeno avanço é uma vitória. Força!

Xô, Aedes!

Casos de dengue no Distrito Federal caem 97% em relação ao ano passado

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Ao Vivo de Brasília
combate à dengue df
Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF).

“Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.

Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação.

A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas.

Ação domiciliar dos Avas

Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa.

Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho.

Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório.

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Sabin Diagnóstico e Saúde

Hemocromatose: como diagnosticar o excesso de ferro no sangue

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Ao Vivo de Brasília
Hemocromatose - excesso de ferro no sangue
Foto/Imagem: Freepik

O ferro é um mineral essencial para o organismo, mas seu acúmulo pode causar danos sérios à saúde. A hemocromatose é um distúrbio no qual o corpo absorve mais ferro do que o necessário dos alimentos, e um diagnóstico preciso pode prevenir complicações graves em diversos órgãos, como fígado, coração, pâncreas e articulações.

A doença pode ser hereditária, causada por mutações genéticas, ou adquirida, quando surge devido a fatores externos, como transfusões sanguíneas frequentes, doenças hepáticas ou suplementação do mineral em excesso.

Os sintomas da hemocromatose podem variar e, muitas vezes, demoram anos para se manifestar. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre estes estão: fraqueza, fadiga, letargia, apatia e perda de peso. Em alguns casos, pode haver sinais específicos a depender do órgão afetado, como, por exemplo, arritmia (coração), diabetes (pâncreas) ou dor abdominal (hepatomegalia, termo médico para fígado grande).

Diagnóstico

O diagnóstico da hemocromatose envolve exames laboratoriais específicos que avaliam os níveis de ferro no sangue. Segundo a supervisora técnica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Gélida Pessoa, identificar a doença com base nos sintomas pode ser difícil, por isso, exames de sangue podem indicar um caminho para o médico que avalia o paciente.

“Esses testes medem os níveis sanguíneos de ferro, a chamada ferritina (uma proteína que armazena ferro) e da transferrina, a proteína que transporta o ferro no sangue quando ele não está nos glóbulos vermelhos”, explica.

Dois procedimentos são a dosagem de ferritina sérica e a saturação da transferrina. Ambos podem indicar se os níveis destas proteínas estão deficitários ou elevados. Caso os índices estejam altos, o passo seguinte é investigar a origem da sobrecarga de ferro para determinar a melhor conduta médica.

Nos casos em que se suspeita de doença hereditária, uma das opções que podem ser indicadas pelo médico é o painel hereditário para hemocromatose. “Esse exame genético permite analisar múltiplos genes relacionados ao metabolismo do ferro, sendo essencial para confirmar casos hereditários e orientar o rastreamento familiar,” explica Gélida.

Em casos mais avançados, exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar o grau de sobrecarga de ferro nos órgãos. “A ressonância é uma ferramenta importante na avaliação da carga férrica, especialmente no fígado e no coração, permitindo um planejamento terapêutico mais adequado”, acrescenta a supervisora técnica.

Prevenção

Embora a hemocromatose hereditária não possa ser evitada, algumas medidas podem ser adotadas para prevenir a forma adquirida da doença. Evitar o uso indiscriminado de suplementos de ferro sem orientação médica é um dos cuidados essenciais, assim como manter exames periódicos para monitorar os níveis de ferro no sangue, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença.

Além disso, a alimentação também desempenha um papel importante na prevenção. Reduzir o consumo de carnes vermelhas e frutos do mar crus pode ajudar a controlar a absorção de ferro, assim como moderar a ingestão de bebidas alcoólicas, que podem sobrecarregar o fígado e agravar possíveis danos hepáticos.

Gélida reforça que, embora a hemocromatose seja difícil de diagnosticar nos estágios iniciais, a realização de check-ups anuais pode ser fundamental para a prevenção. “Manter exames regulares ao menos uma vez por ano é essencial não apenas para identificar a hemocromatose, mas também para monitorar outras alterações de saúde”, destaca.

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