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Meu Rubi

Como manter o relacionamento feliz e duradouro? Ciência ajuda

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Foto/Imagem: Pixabay


Em um dos países onde a taxa de divórcio mais cresce, é comum ver relações de anos terminando, seja por infidelidade, pelo amor ter acabado, por brigas excessivas ou até mesmo por casos mais sérios, como os de violência doméstica.

O Brasil também é o segundo país onde as pessoas mais traem e, levando esses fatos em consideração, é normal nos perguntarmos até quando nosso relacionamento irá durar, será que é para a vida toda ou pode acabar de uma hora para outra?

Trazendo o assunto em pauta, a rede social, Meu Rubi, reuniu três hábitos que, segundo a ciência, podem melhorar e manter uma relação.

Cuidar com nossos pensamentos precipitados

Isso mesmo, para o psicólogo Aaron Beck, se o outro tem alguma atitude fora do normal, mesmo que algo mínimo, como estar mais introvertido, começamos a ter pensamentos negativos sobre o que pode estar acontecendo, ao invés de tentarmos entender. “Quando as expectativas elevadas do cônjuge se veem ameaçadas, ele parte imediatamente para conclusões negativas sobre o estado mental do parceiro, e para o estado do casamento. Confiando no que não passa de leitura de mentes, o cônjuge desiludido segue para conclusões terríveis sobre a causa do problema”, explica.

Aaron ainda diz que, muitas vezes, agimos como bêbados em nossos casamentos, pois segundo a ciência, o álcool aumenta a crença de que as pessoas agem intencionalmente e nunca achamos os erros inofensivos.

Portanto, é fundamental conversar e respeitar o tempo da outra pessoa, caso ela se mostre diferente sem nenhum motivo aparente, antes de tomar atitudes precipitadas que podem resultar em brigas desnecessárias.

Rir juntos

Apesar de parecer uma bobagem, literalmente, é comprovado que manter o senso de humor – característica que conquista muitas pessoas – no relacionamento é fundamental para a felicidade do casal.

Segundo o especialista em felicidade e relacionamentos do Departamento de Psicologia da Universidade de Berkeley, Dacher Keltner, o maior sinal de que um casal terminará em breve é quando param de rir juntos e deixam o estresse do dia a dia tomar conta. “A falta de risadas é o fator mais determinante para um relacionamento terminar, até antes do que falta de sexo e brigas por causa de dinheiro”, explica.

Keltner conta que o humor ajuda o casal a se conectar, desestressar e suavizar os conflitos. Para isso, recomendamos assistir a séries e filmes de comédia juntos, ir a eventos do gênero e até mesmo cultivar piadas internas.

Discussões construtivas

É praticamente impossível um casal que não tenha diferenças, mas a grande maioria das pessoas não sabe discutir de modo construtivo para a relação, sem brigas e gritaria. É aí que a razão se vai.

Um dos motivos que mais leva à falta de respeito no relacionamento é quando as desavenças saem fora do controle e tudo vira motivo para gritar, é comprovado que se você agir de modo agressivo, o outro irá revidar para se defender. Além da perda do respeito, a falta de amor e o desafeto se tornam presentes também.

Mas ao contrário do que muitos pensam, é totalmente possível deixar claro seus gostos e desgostos e ter conversas pacíficas com o parceiro, até mesmo quando o assunto não é bom. De modo calmo e aberto para entender o outro ponto de vista, é mais fácil resolver a situação e achar uma solução juntos. Desse modo, as ideias ficarão claras sem mágoas.

É importante estar atento à essas e outras dicas para que não se perca o respeito, o amor e para que o relacionamento seja sempre leve. Mas é importante respeitar o espaço de ambos e se pôr um fim for a melhor opção, está tudo bem também.

#VacinaBrasil

Especialista reforça importância da imunização contra o sarampo

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Ao Vivo de Brasília
vacina sarampo Brasil
Foto/Imagem: José Cruz/Agência Brasil

Após o Brasil recuperar, em novembro de 2024, o status de “país livre do sarampo” pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a confirmação de quatro casos da doença no primeiro trimestre de 2025 reacende a preocupação e reforça a importância da vacinação e de medidas preventivas. Três casos foram registrados em municípios do Rio de Janeiro e um caso foi importado no Distrito Federal, envolvendo uma mulher de 35 anos que viajou por diversos países.

A docente Profª Janize Silva Maia, da Escola da Saúde do Centro Universitário Facens, esclarece que é natural a preocupação sobre o assunto. “Embora considerados casos isolados, o Ministério da Saúde está adotando medidas para afastar a possibilidade de novos surtos. Isso porque, a infecção compromete o sistema imunológico e pode levar a complicações graves, especialmente em crianças menores de cinco anos, gestantes e pessoas com imunidade debilitada. Dentre as complicações mais severas estão pneumonia, encefalite e a panencefalite esclerosante subaguda, em casos raros”.

O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa que se caracteriza inicialmente por febre alta (acima de 38,5 °C), tosse seca, coriza e conjuntivite, sintomas que podem ser confundidos com um quadro gripal ou alérgico. “Dias depois, surgem erupções vermelhas não pruriginosas, principalmente no rosto e atrás das orelhas, que se espalham para o restante do corpo. Outras manifestações podem incluir dor de garganta, manchas brancas na cavidade bucal, dores musculares, fadiga e irritação nos olhos”, explica.

Para a profissional, dentre as medidas para manter o Brasil livre do sarampo, a fundamental é a vacinação. “A imunização em massa não só reduz a disseminação do vírus, mas também promove proteção às populações vulneráveis, evitando surtos da doença. Campanhas têm sido reforçadas em diversas regiões do país para garantir altas taxas de cobertura vacinal e impedir a reintrodução do vírus”, comenta.

Quem pode se vacinar?

O imunizante que previne o sarampo é a vacina tríplice viral, responsável também pela prevenção da caxumba e rubéola. Devem buscar uma unidade de saúde:

Qualquer pessoa entre 1 e 29 anos deve receber duas doses, sendo a primeira com a tríplice viral aos 12 meses e a segunda aos 15 meses com a tetraviral ou tríplice viral + varicela.

Pessoas entre 30 e 59 anos devem receber uma dose da tríplice viral, se não imunizadas anteriormente, e trabalhadores da saúde devem receber duas doses, independentemente da idade, com intervalo de 30 dias entre as doses.

É importante ressaltar que essa vacina é contraindicada para gestantes, que deverão tomá-la somente após o nascimento do seu bebê.

“Pessoas que não sabem se foram imunizadas ou com quaisquer dúvidas devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para receberem informações sobre a sua situação e, eventualmente, tomarem a vacina. Manter a vacinação em dia é essencial para prevenir o sarampo e proteger a nossa saúde e a da nossa coletividade”, reforça a especialista.

Além disso, o trabalho de uma vigilância epidemiológica ativa, onde as equipes de saúde promovem o monitoramento dos casos suspeitos para a realização de bloqueios vacinais imediatos é essencial, assim como o controle sanitário em aeroportos e fronteiras, onde os viajantes precisam apresentar o comprovante de vacinação para entrada no país, além de receberem orientações caso apresentem sintomas da doença. “Ainda, é fundamental a relação de cooperação do Ministério da Saúde com os parceiros internacionais, como a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), monitorando a evolução da doença globalmente, para adaptação das estratégias brasileiras, conforme a necessidade”, conclui Janize.

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Painel de Monitoramento das Arboviroses

Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025

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Ao Vivo de Brasília
dengue Brasil 2025
Foto/Imagem: Freepik

O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, o país contabiliza ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas.

A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, haviam sido contabilizados 4.013.746 casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas.

Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente).

São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).

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