Usou as ruas, use máscara
Comitê Covid-19 distribui 3 mil máscaras faciais em Taguatinga
A Região Administrativa de Taguatinga recebeu nesta quarta-feira (20), pela quarta vez, a força-tarefa do Comitê Covid-19 para distribuição de máscaras faciais. Os trabalhos foram pautados na orientação, distribuição e fiscalização do uso adequado do equipamento de proteção, em que cidadãos, clientes e comerciantes se unem à administração pública no combate à transmissão do novo coronavírus, conscientes que estão sobre a importância do uso obrigatório dos acessórios.
Com a ação de hoje, já são 7,7 mil equipamentos entregues em Taguatinga. “Temos 3 mil máscaras para disponibilizar. Será um trabalho diferente, porque vamos orientar os comerciantes sobre as normas de segurança e a importância no uso do equipamento, e também aos pedestres”, informou o administrador da cidade, Geraldo Araújo.
O grupo de trabalho reúne administração regional, DF Legal, Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar, Polícia Civil, Vigilância Sanitária, Vigilância Ambiental e Corpo de Bombeiros. As equipes percorreram a área central da cidade, a Avenida Comercial Norte, o Taguacenter e a Feira dos Goianos, que são regiões com maior fluxo de pessoas.
De acordo com o coordenador da ação e administrador do Taguaparque, Daniel Leite, os flagrantes mais recorrentes são o uso incorreto das máscaras. “Diferente das outras visitas, nessa a receptividade dos cidadãos foi muito boa. Estão mais conscientes sobre a importância do uso correto”, afirmou.
Além de Taguatinga, Brasília, Brazlândia, Candangolândia, Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Lago Sul, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, São Sebastião, Varjão, Vicente Pires e Park Way também contaram com a distribuição de máscaras.
Feira dos Goianos
Um dos pontos de distribuição foi a tradicional Feira dos Goianos, na avenida Hélio Prates. Segundo o comitê, a área recebeu atenção especial em razão de sua principal característica: inúmeras opções de lojas, comércio diversificado e circulação intensa de clientes. Com a restrição no funcionamento de determinadas atividades econômicas, o movimento havia reduzido significativamente, mas a retomada gradual dos trabalhos exigiu cuidados especiais.
Com os novos decretos do GDF sobre liberação de algumas atividades, voltaram a funcionar apenas as lojas de calçados e roupas, que dão acessos às vias. As equipes intensificaram os trabalhos por lá e o vendedor de roupas Richard Cleverson elogiou as entregas. “Achei muito boa a distribuição [de máscara], apesar de ser barata. Tem pessoas que não têm condições de comprar”, afirmou Cleverson, trocando sua máscara descartável pela reutilizável oferecida pelo governo.
Direcionamento
A força-tarefa orienta comerciantes sobre como cobrar dos clientes a obrigatoriedade das máscaras, assim como disponibilização de álcool 70%, medição de temperatura, higienização do ambiente e sinalização, na entrada do estabelecimento, sobre o decreto que estabelece as normas. A expectativa é de que toda a região de Taguatinga seja alcançada até o final desta semana, com meta de entrega de 12 mil máscaras.
O lojista Francisco de Assis, que trabalha na Comercial Norte, sanou todas as dúvidas com relação às regras estabelecidas pela Executivo local. Segundo ele, é raro clientes estarem sem máscaras, mas acontece. “Não sabia como agir ou exigir. E, depois da orientação, sei direitinho como fazer”, afirmou Assis.
Economia
Orçamento do Distrito Federal prevê receita de R$ 66,6 bilhões para 2025
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sancionou a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, que estima a receita e fixa o valor da despesa ao longo do ano. A medida está no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (31).
O valor total será de R$ 66,6 bilhões, com R$ 41,6 bilhões de receitas próprias. O montante é acrescido dos R$ 25 bilhões originários do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).
O orçamento total estimado supera o de 2024 em R$ 5,5 bilhões, o equivalente a um incremento de 9%. A lei entra em vigor nesta quarta-feira (1º).
A receita própria do DF foi dividida em três esferas: fiscal (R$ 30,6 bilhões), seguridade social (R$ 9,3 bilhões) e investimento das empresas estatais (R$ 1,7 bilhão), totalizando R$ 41,6 bilhões.
Já o repasse do Fundo Constitucional do Distrito Federal tem destino certo. Os R$ 25 bilhões serão repartidos para o custeio, pagamento da folha e investimentos de três áreas: segurança pública (R$ 11,4 bi), saúde (R$ 8,1 bi) e educação (R$ 5,4 bi).
A peça orçamentária, segundo o secretário de Economia, Ney Ferraz, foi elaborada de forma participativa e é fruto de debates com a sociedade e os parlamentares. Embora, ressalte ele, sempre tendo como meta final a busca pelo equilíbrio fiscal.
Mas também foi levada em conta, de forma especial, a eficiência na alocação dos recursos. “O orçamento reflete a orientação do governador Ibaneis Rocha em atender às demandas da população”, diz.
Trabalho e renda
Prospera DF encerra 2024 com R$ 9 milhões liberados a empreendedores
Abrir — e manter — uma empresa pode ser tarefa difícil para micro e pequenos empresários. André Cabral passou por isso quando, em 2016, decidiu inaugurar uma loja de tintas em Taguatinga, junto à esposa. Eles conseguiram superar os primeiros dois anos, mas, em 2018, para o negócio crescer, o casal recorreu a um empurrãozinho: o Prospera DF, programa de microcrédito do Governo do Distrito Federal (GDF).
“A gente conheceu por indicação de um amigo. Entramos em contato, fomos na agência [do trabalhador] perguntar quais os documentos e os trâmites para conseguir esse crédito e aí deu certo”, relata o empresário. “O Prospera tem uma facilidade muito grande. A questão da documentação é muito tranquila, não tem dificuldade nenhuma. A taxa de juros também é bem menor do que os bancos praticam, então isso tudo é muito bom para o pequeno empreendedor, para o pequeno empresário”, acrescenta.
E a intenção é essa mesmo: oferecer crédito mais fácil a micro e pequenos empreendedores — sejam eles formais ou informais —, como feirantes, artesãos, trabalhadores, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e cooperativas de trabalho e produção. Só neste ano, de janeiro ao início de dezembro, o GDF liberou um total de R$ 8.910.592,25 em créditos, sendo 368 empréstimos para empresários da área urbana (equivalentes a R$ 7.734.230,37) e 49 para a área rural (R$ 1.176.361,88).
Os recursos são oriundos do Fundo para Geração de Emprego e Renda (Funger). “O programa Prospera é gerido por um fundo que conta com participação da sociedade civil e do governo. Nós investimos [em 2024] quase R$ 9 milhões — a gente inclusive entende que vai alcançar um pouquinho mais desse valor [até o fim do ano] — em contratos de financiamento de empresas que já existem ou daqueles negócios que queiram ser formalizados”, aponta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF, Thales Mendes.
Desde que a iniciativa foi criada, em 2019, o total de crédito liberado soma quase R$ 50 milhões. “O ticket médio está em torno de R$ 15 mil por cada empréstimo, e a todo mês a gente contempla vários empresários. É um programa de financiamento para custeio, para investimento e para capital de giro para as pessoas que querem empreender no DF”, completa o secretário.
Os interessados podem consultar detalhes no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) e fazer uma proposta de empréstimo nas agências do trabalhador ou pelo WhatsApp (61) 98312-1053.
André Cabral já se prepara para fazer mais um pedido, o quarto desde que abriu a loja — um deles, inclusive, foi o que ajudou a manter o estabelecimento durante a pandemia. Agora, a ideia é abrir uma nova unidade. “A gente está abrindo a segunda loja, já estamos com todos os preparativos para, em janeiro, estar com a loja aberta, contratar mais gente, investir em produtos, crescer… É isso que a gente quer, fazer a economia girar”, pontua.
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