Mobilidade
Com 633 km de ciclovias, DF ganhará novas bicicletas compartilhadas
Andar de bicicleta é uma prática cada vez mais comum no Distrito Federal. O hábito é resultado de uma série de fatores, entre eles, o incentivo. Em fevereiro deste ano, a capital federal atingiu 633,496 km de malha cicloviária, ficando atrás apenas de São Paulo, cidade que tem a maior extensão de ciclovias do Brasil, com 699,2 km. Em 2018, havia no DF 466,6 km de ciclovias.
A expectativa é crescer ainda mais. “Hoje Brasília é a segunda maior malha cicloviária. Reconhecemos esse número, que é grandioso, e estamos trabalhando em um edital para mais 105 km de ciclovias, para que possamos fazer a interligação entre elas, porque há trechos em que hoje elas estão separadas dentro da cidade”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro.
Hoje as ciclovias e ciclofaixas se estendem por 28 áreas do DF. As pistas mais recentes foram construídas no Trevo de Triagem Norte (TTN), saída norte para Sobradinho; na Rota de Segurança do SIA, que liga o Setor de Inflamáveis à marginal da EPTG, e na VC-371, de Santa Maria.
A região com a maior pista para bicicletas é o Plano Piloto, que conta com 136,677 km. A segunda região é o Park Way, com 49,177. Lago Norte é o terceiro colocado em extensão, com 35,138 km. Já Santa Maria e Ceilândia estão quase empatadas, com 34,634 km e 34,073 km, respectivamente.
Bicicletas compartilhadas
Desde outubro de 2021, a capital federal voltou a ter o sistema compartilhado de bicicletas. A operação é feita pela empresa Tembici, vencedora da licitação do GDF, com investimento de R$ 10 milhões.
O contrato prevê 70 estações – já foram instaladas 30 – com 500 bicicletas, 200 das quais já estão em funcionamento. A completa implantação ainda aguarda licenças. O governo estima que a conclusão do processo ocorra até o início do segundo semestre, no Plano Piloto.
As estações do Parque da Cidade e das quadras 209 e 406 Norte são as com mais retiradas e devoluções. “Os locais das estações foram previamente definidos por meio de estudos e análises realizados pelo time de urbanistas da empresa, avaliando critérios como proximidade à infraestrutura cicloviária, possibilidades de maior demanda e integração com o transporte coletivo, além do respeito às questões urbanísticas da cidade, como áreas e construções tombadas”, conta a gerente regional da Tembici, Marcella Bordallo.
A revisora de textos Gabriela Artemis, 38 anos, é uma das usuárias da Tembici. Como costuma revezar a bike própria com outra pessoa, a bicicleta compartilhada tem sido uma facilidade, além de uma ótima experiência. “As bicicletas são limpas e novinhas. As estações são muito bem-feitas e organizadas. É um sistema realmente muito intuitivo”, diz.
Gabriela diz que tem notado as “rosinhas” circulando pela cidade em seus passeios. “Tenho visto muita gente no Parque da Cidade usando a Tembici. É uma iniciativa que está funcionando e democratizando ainda mais a bicicleta em Brasília, uma cidade que tem esse perfil porque tem muitas e boas ciclovias”, avalia.
O aluguel da bicicleta compartilhada está disponível para todos os bolsos. Uma viagem única avulsa de até 30 minutos custa R$ 3,50. Quem optar pelos planos paga R$ 15 para usar durante um dia inteiro por até cinco viagens de uma hora ou R$ 180 no pacote anual, que dá direito até cinco viagens por dia de até uma hora. Mais informações aqui.
O governo vai ampliar a oferta para as regiões administrativas que não foram contempladas neste primeiro momento. “Vamos licitar novamente e até colocar uma parte de subsídio [do governo] do sistema para poder garantir que as outras regiões administrativas também recebam esses equipamentos e compensar com recurso público aquilo onde não há interesse comercial, por questão de publicidade ou qualquer outra atividade econômica vinculada a essas bicicletas”, adianta o secretário de Transporte e Mobilidade.
Bikes elétricas
Atualmente, além do Plano Piloto, apenas Águas Claras conta com oferta de bicicletas. Naquela região administrativa, porém, o programa é diferente: há uma parceria da Tembici com um aplicativo de entrega de refeições. O aluguel é exclusivo para usuários desse sistema. .
“Com a pandemia, o serviço, que já era extremamente necessário, passou a ser essencial e a demanda por delivery cresceu exponencialmente. Investir neste modal e fomentar a cicloentrega é contribuir diretamente para cidades mais inteligentes e sustentáveis. Acreditamos que, assim como nas praças em que o projeto já acontece, em Brasília as bikes elétricas chegam para tornar a mobilidade da cidade mais eficiente e, principalmente, proporcionar melhoras no dia a dia dos entregadores parceiros”, explica o cofundador e diretor de operações da Tembici, Maurício Villar.
Atualizado em 14/03/2022 – 18:38.
Segurança Pública
Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios
O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.
Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.
O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.
“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.
Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”
O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.
Operações integradas
A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.
“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”
Evidências
A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.
“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.
Pesquisas recentes
Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.
DF Mais Seguro – Segurança Integral
O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.
Secretaria de Justiça e Cidadania
Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)
Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.
A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).
“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.
-
Acumulou
Mega-Sena 2798 pode pagar prêmio de R$ 14,5 milhões nesta terça-feira (19)
-
Agricultura familiar
Programas fortalecem pequenos produtores e a segurança alimentar
-
Veja como regularizar
IPVA e IPTU 2024: cerca de 13% dos contribuintes do DF ainda estão em débito
-
Cães e gatos
Royal Canin lança guia de procedimentos neonatais e pediátricos para pets
-
Novembro Azul
Urologistas reforçam a importância da prevenção ao câncer de próstata
-
Segunda, 18 de novembro
Semana começa com 798 oportunidades de emprego no Distrito Federal
-
QuintoAndar
Aluguel em Brasília tem 5ª alta consecutiva e valor do m² ultrapassa os R$ 50
-
O alerta
Proteste: mau uso causa 1,2 mil explosões de panelas de pressão por ano no Brasil