704/705 Norte
Cobogó de Cerâmica apresenta trabalhos de ceramistas de Brasília
É unânime entre ceramistas a afirmação que produzir objetos cerâmicos é um ato de afeto, sejam eles utilitários, decorativos ou escultóricos. Chegar à finalização de uma única peça – requer da/o artista – conhecimento, dedicação, muita prática e dias de espera.
Reunir artistas, que se dedicam a essa expressão artística e apresentar ao público seus segredos, é a proposta do primeiro Cobogó de Cerâmica a ocorrer dia 14 de agosto (sábado), das 10h às 20h, na 704/705 Norte. Todas as obras, peças e objetos expostos estarão à venda.
Apenas observar e tocar a cerâmica artesanal, não revela os processos pelos quais ela atravessa. São delicados momentos de modelagem, secagem controlada, acabamento, esmaltação e duas queimas lentas para se ter a peça pronta.
A execução de um objeto pode ser feita em diferentes técnicas de modelagem, como belisco, placa, acordelado, ocagem e torno elétrico ou manual. Já a matéria prima, a argila, é encontrada em uma rica variedade de tons e texturas.
O esmalte ou vidrado (um composto de sílica, fundente e estabilizante), ganha cores e tonalidades mate ou brilhante com o acréscimo de diferentes óxidos metálicos como os de ferro, magnésio ou zinco. Mistura que resulta em uma infinita possibilidade de cores. Para a aplicação [do esmalte], a/o artista lança mão das técnicas de banho, imersão, bolhas, borrifação, esgrafito ou corda seca.
Com relação às queimas, que são duas (biscoito, que vai a 1100ºC e transforma a argila em cerâmica, e esmalte, que pode chegar a 1300ºC, quando o esmalte forma uma camada vítrea nas paredes da peça), elas podem ser feitas em fornos a gás, lenha ou elétricos.
A aplicação das técnicas com a escolha dentre as muitas opções de materiais disponíveis aliadas à criatividade e habilidade da/o artista resulta em peças únicas, que não se repetem e, por isso, exclusivas.
O que é certo afirmar é que uma peça cerâmica de alta temperatura carrega em seus poros a harmonia entre os quatro elementos – terra, água, ar e fogo, enquanto na superfície, as digitais da/o artista que a criou. Ainda, por suas características, são uma expressão dos conceitos de sustentabilidade.
Entrada gratuita
Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba
Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.
Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.
O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.
“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.
A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.
Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.
Referências do samba
A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.
“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.
Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.
Sobre o Festival
O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.
De 21/11 a 15/12
CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada
Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.
Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.
Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.
-
Estilo único
A inesquecível história de Amy Winehouse: vida, música e legado
-
Loterias Caixa
Mega-Sena 2800 pode pagar prêmio de R$ 55 milhões nesta terça-feira (26)
-
Câncer de próstata
Exame de toque retal não pode ser substituído por PSA, diz patologista
-
Concurso 2799
Mega-Sena acumula de novo e pode pagar R$ 18 milhões no sábado (23/11)
-
Segurança Pública
Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios
-
Cada gota faz a diferença
Novembro Roxo alerta para a importância do leite materno na prematuridade
-
Sábado, 23 de novembro
É hoje! Mega-Sena 2799 pode pagar prêmio acumulado em R$ 18 milhões
-
Maluco Beleza
Raul Seixas, lenda do rock brasileiro e a homenagem do Google Doodle