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#passeNãoéEsmola

CLDF: estudantes se posicionam contra restrições no passe livre

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Foto/Imagem: Silvio Abdon/CLDF
Luís Cláudio Alves

Em debate realizado na Câmara Legislativa do Distrito Federal na tarde desta quinta-feira (21), representantes de estudantes e de movimentos de jovens se posicionaram contra o projeto do Executivo, que restringe os critérios para concessão do passe livre estudantil. O governo encaminhou à Câmara o projeto de lei n° 123/2019, que limita a concessão do passe aos alunos de rede pública e alunos de escolas privadas com renda familiar até quatro salários mínimos, bolsistas ou beneficiários de programas sociais.

O debate foi proposto pelos deputados João Cardoso (Avante) e Fábio Felix (Psol) e contou com a participação do secretário de Mobilidade do GDF, Valter Casimiro, representantes da secretaria de Educação do GDF e do DFTrans, além de vários integrantes de movimentos estudantis e sociais. Alguns deputados distritais também criticaram as mudanças propostas pelo GDF.

Apenas o secretário Valter Casimiro defendeu a aprovação do projeto. Segundo ele, somente neste ano o governo conta com um déficit de R$ 400 milhões para bancar o sistema de transporte público coletivo. Casimiro explicou que a intenção do governo ao propor a restrição é exatamente reduzir os gastos com o subsídio do passe livre, estimados em R$ 300 milhões atualmente. De acordo com o secretário, em 2010, 40 mil estudantes usavam o passe e hoje o número está em 300 mil usuários.

O secretário informou que algumas ações já estão sendo feitas para evitar fraudes no sistema de transporte. “O objetivo do governo é propor uma redução para aliviar este rombo, deixando o benefício para quem tem renda familiar até 4 salários mínimos, beneficiários de programas sociais ou bolsistas”, argumentou. O projeto do Executivo também restringe o número de trajetos de todos usuários para 27 durante o mês. Na opinião dele, a proposta limita a utilização de usos indevidos, mas não tiraria o direito de o estudante ir à escola.

O deputado João Cardoso destacou que a educação tem que ser tratada como prioridade pelo governo. Para ele, uma nação só alcança o desenvolvimento social e cultural se investir em educação. O distrital ponderou que é necessário encontrar alternativas que garantam o direito a educação, por meio do passe livre estudantil.

O deputado Fábio Felix informou que em encontro hoje com o governador Ibaneis Rocha, deputados de oposição pediram a retirada do projeto de tramitação, mas ainda não obtiveram uma resposta. O deputado questionou a falta de transparência do sistema de transporte e do DFTrans e sugeriu que o governo busque outras opções para evitar as mudanças no passe livre.

Para Felix, o governo precisa informar com clareza o gasto com o pagamento de subsídios para as empresas, o número de passageiros transportados e os quilômetros rodados pelos ônibus, por exemplo. O representante do Movimento Passe Livre (MPL), Paíque Duques, foi enfático e afirmou que os estudantes não aceitam as restrições no passe livre e vão lutar por sua ampliação. Ele adiantou que vários movimentos vão iniciar a partir de hoje à noite mobilizações contra a proposta do GDF.

Paíque lembrou as lutas travadas no DF até a obtenção do direito à gratuidade nas passagens. Ele também criticou o fato de o assunto estar sendo discutido ao mesmo tempo em que o governo está propondo a redução do IPVA e do imposto sobre heranças.

André de Sá, estudante da UnB e do movimento Juntos, afirmou que o passe livre “não é um privilégio e nem um benefício, mas um direito que não pode ser restringido”. Na opinião dele, os estudantes não podem pagar pela crise no Estado. Segundo o estudante, o modelo proposto vai impedir que muitos estudantes continuem seus estudos. Ele também criticou a redução no número de viagens, previsto na proposta. “Cada deputado que votar a favor deste retrocesso, terá seu rosto exposto em todas as faculdades do DF”, completou.

Na mesma linha, Samuel Camargo, do movimento Rua e estudante de direito da UnB, disse que o governo “violenta e ataca os direitos da juventude” com a proposta. “O passe livre foi uma conquista árdua que não pode ser encarada como um custo, mas como um investimento no futuro, que terá retorno socialmente lucrativo contra a miséria e contra a violência. Se o problema é dinheiro, governo deve otimizar seus gastos e rever contratos”, sugeriu.

Controle

A deputada Arlete Sampaio (PT) apresentou alguns dados sobre os pagamentos de subsídios no sistema e pediu uma reflexão do governo. Para ela, medidas como o controle biométrico facial acabaria com fraudes no sistema. “Se o governo quer economizar, deve fazer com que os empresários banquem metade do passe livre. Há alternativa no lugar desta proposta do governo”, assinalou a distrital.

O deputado Rafael Prudente (MDB) destacou que o papel da Câmara é promover o debate sobre o tema e o projeto não será apreciado apressadamente. “Não estamos aqui para carimbar projeto do governo, estamos aqui para discutir e aprimorar as propostas”, disse.

Prudente lembrou que fez parte da CPI dos Transportes e na ocasião não conseguiu encontrar nenhum servidor do governo que decifrasse o cálculo da tarifa técnica. Para ele, é necessário que o governo explique como o cálculo é feito. “No final do governo Agnelo o subsídio pago às empresas de ônibus era de R$ 40 milhões e hoje está na casa dos R$ 600 milhões”, criticou.

O representante da União da Juventude Socialista (UJS), Leonardo Matheus, acredita que a luta pelo passe livre gera muita unidade, mesmo entre grupos com muitas diferenças. Na opinião dele, a restrição afetará todos, inclusive alunos das escolas públicas, pois haverá restrições nos números das viagens. O jovem sugeriu a integração dos ônibus para os usuários do passe livre, contado uma só viagem, nos casos que o estudante tenha que usar três linhas para chegar ao seu destino.

Gabriel Barros, do movimento Kizomba, defendeu a discussão foi feito no sentido de ampliação do passe livre e não de sua limitação. Já Clarice Menin, estudante de economia e representante do DCE da UnB, argumentou que o passe livre tem impacto direto no desempenho da universidade. Menin considerou que a renda familiar não é uma métrica boa o suficiente para definir a situação financeira de uma estudante, pois uma família pode ter esta renda e ter dez filhos. Ela defendeu a realização de uma auditoria em todo sistema de transporte.

Desmistificar

Para o deputado Chico Vigilante (PT) é preciso desmitificar o senso de que os estudantes fraudam o passe estudantil. “Rico não anda de ônibus. Dizem que tem gente que dá o cartão do passe estudantil para a empregada, mas para combater isto basta implantar a biometria facial”, analisou, acrescentando que o projeto tira o estimulo do transporte coletivo e favorece uso do carro particular.

“Muitos Meninos e meninas que estão nas faculdades particulares não são ricos, são filhos de empregadas, vigilantes e de outros trabalhadores, que teriam dificuldade para continuar estudando.

O projeto é ruim e não tem como ser consertado”, completou, pedindo a retirada do projeto.

Já o deputado Leandro Grass (Rede) ressaltou que sem a mobilização nas ruas e na CLDF não será possível derrubar o projeto. Para ele, a proposta vai na contramão mundial e da história da mobilidade urbana. Além disso, ele afirmou que o passe não é um benefício, “mas um direito social, previsto na Constituição”. O deputado considera que restringir o passe é um atraso e destacou que existem várias fontes de financiamento possíveis que não estão sendo exploradas, “como a cobrança de estacionamentos públicos na área central e o uso dos recursos obtidos com publicidade nas frotas de ônibus”.

Matias Pacheco, representante do BR Cidades e da Agenda Popular do Território, também defendeu outros tipos de financiamentos para garantir o passe livre estudantil. Ele também alertou para os problemas de mobilidade urbana vivenciados no DF, ressaltando que o transporte é considerado um direito social. Para ele, os gastos com transporte são um dos maiores nos orçamentos das famílias brasileiras.

Já Brigida Rocha, aluna do Iesb da Ceilândia e representante do Fórum dos Estudantes de Escolas Particulares, disse que votou no governador Ibaneis Rocha e estava se “sentindo apunhalada pelas costas”. “Tenho quatro filhos cursando escolas particulares. Não existem 10 UnBs no DF. Quem estuda em escola ou faculdade particular, não significa que tem recursos para bancar o transporte”, lamentou.

A deputada Julia Lucy (Novo) informou que apresentou na semana passada um substituto ao projeto do governo. No substitutivo, a deputada pede que antes de mudar o sistema o governo procure entender o perfil dos usuários, levantando suas reais necessidades, onde moram, renda per capita. Para ela, somente depois deste levantamento será possível discutir uma política pública responsável.

Segurança Integral

Distrito Federal alcança menor taxa de homicídio dos últimos 48 anos

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Ao Vivo de Brasília
Segurança Pública DF
Foto/Imagem: André Feitosa/Ascom SSP-DF

O sucesso do programa Segurança Integral, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), implementado em 2023, e o trabalho integrado das forças de segurança pública fizeram com que o Distrito Federal superasse, mais uma vez, o recorde histórico na taxa de homicídios por 100 mil habitantes.

Balanço da pasta aponta que, em 2024, foram registrados 6,8 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, índice mais baixo desde 1977, que teve 14/100 mil, portanto a menor taxa desse tipo de crime, em 48 anos. Essa metodologia, reconhecida internacionalmente, correlaciona o número de vítimas à população, oferecendo uma avaliação mais precisa e regionalizada dos níveis de violência.

Ao analisar os dados por número absoluto de vítimas de homicídio, verifica-se que o Distrito Federal atingiu o menor patamar dos últimos 40 anos, registrando 203 vítimas. O último número mais baixo da série histórica tinha ocorrido em 1984, quando houve 182 mortes decorrentes desse tipo de violência. Em toda a série histórica, desde 1977, a marca de maior incidência ocorreu em 2012, com 820 vítimas. Ou seja, uma queda de 75,24% em relação ao pico desse tipo criminal na série histórica.

No comparativo de 2024 com 2023, a redução no número absoluto de vítimas de homicídio do DF ficou em 13,2%, já que foram 203 vítimas de 2024, contra 234 de 2023. Ano passado, sete regiões do DF encerraram sem vítimas de homicídio: Arniqueira, Candangolândia, Cruzeiro, Jardim Botânico, Octogonal/Sudoeste, Riacho Fundo e Varjão.

Crimes violentos letais intencionais (CVLI)

O balanço criminal da pasta revelou, também, uma queda de 13,7% no número de vítimas de crimes violentos letais intencionais (CVLI), que incluem homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, no comparativo entre 2024 e 2023. Em 2024, o Distrito Federal encerrou com 245 vítimas dessas naturezas, contra 284 de 2023, alcançando o menor patamar em 25 anos, ocorrido no ano 2000, quando o DF registrava 665 vítimas desses tipos criminais.

O ponto mais elevado para esse grupo de crimes foi registrado em 2012, com 870 vítimas, uma queda de 71,83%, desde quando começaram a ser observadas sucessivas quedas no número de vítimas de CVLI.

“Os resultados alcançados estabeleceram um novo marco histórico para a segurança pública do Distrito Federal. A redução na taxa de homicídios para 6,8 por 100 mil habitantes, a menor em 48 anos, e a queda expressiva nos Crimes Violentos Letais Intencionais são reflexos do trabalho integrado das forças de segurança e da eficácia do programa Segurança Integral. Esses números não são apenas estatísticas: representam vidas preservadas e o avanço do DF como um lugar mais seguro para todos”, afirmou o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar.

Feminicídios

Os feminicídios tiveram redução de 25,8% no ano passado, em relação ao ano anterior, quando foram registradas 23 mortes pelo crime de gênero. Em 2023 houve 31 vítimas. Essa redução é resultado das ações do eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, que concentra medidas preventivas e tecnologias voltadas para a proteção e o enfrentamento da violência contra a mulher, especialmente no âmbito doméstico e familiar. Uma das iniciativas do eixo é incentivar a denúncia como meio de interromper o ciclo de violência, permitindo que a rede de apoio possa agir de maneira mais eficiente. Isso ajuda a aumentar a notificação de casos, e a reduzir a subnotificação.

Ano passado, os programas Viva Flor e o Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), foram destaque na quarta edição do Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral, após ficarem em primeiro lugar em uma das categorias do concurso promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O prêmio tem por finalidade contemplar experiência, atividade, ação, projeto, programa, produção científica ou trabalho acadêmico que contribua para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher.

Mortalidade violenta do país

O Distrito Federal tem recebido destaque por importantes publicações nacionais em razão do trabalho na redução dos índices de criminalidade, tais como o Atlas da violência, o Anuário brasileiro de segurança pública (produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública) e o Mapa da segurança pública, produzido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

De acordo com o Atlas da violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), realizado em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), última publicação sobre o assunto do referido instituto, que analisou as taxas de homicídios por unidade federativa, entre 2012 e 2022, o Distrito Federal figurou em primeiro lugar com o maior índice de redução da mortalidade violenta com -67,4%, seguido por São Paulo (-55,3%) e Goiás (-47,7%). O DF também foi o ente da federação que obteve a maior redução da taxa de homicídios registrados de jovens (15 a 29 anos) por 100 mil habitantes do País, entre 2012 e 2022 (-72,1%).

Segundo o Atlas da Violência dos Municípios 2024, Brasília passou a ocupar a posição de segunda capital mais segura do Brasil, atrás somente de Florianópolis (SC). Para tanto, a publicação considerou a taxa de homicídios estimada por 100 mil habitantes (2022), incluindo dados de óbitos classificados no Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS) como Mortes Violentas por Causa Indeterminada (MVCIs).

“A redução dos crimes violentos letais, como homicídios, latrocínios e feminicídios no Distrito Federal, reflete o trabalho consistente que tem sido realizado. Investimos na aplicação eficiente de recursos humanos e tecnológicos para potencializar o planejamento operacional. O trabalho regionalizado feito por meio das Áreas Integradas de Segurança Pública tem sido essencial para direcionar o policiamento a regiões estratégicas, com base em análises de manchas criminais e ferramentas de gestão inteligente. Isso nos permite agir de forma rápida e eficiente, trazendo impactos significativos para a população”, explicou o secretário Sandro Avelar. “Com a integração das forças de segurança pública, o trabalho conjunto com outros órgãos de governo e os resultados sólidos que estamos alcançando, estou certo de que Brasília se tornará a capital mais segura do país”, conclui.

“Os crimes violentos letais intencionais (CVLI) continuam em queda, mas essa redução nem sempre se traduz em um aumento da sensação de segurança da população. Isso ocorre porque, estatisticamente, homicídios estão frequentemente relacionados a pessoas já envolvidas com a criminalidade, e não à população em geral, que é mais impactada por crimes contra o patrimônio. Aqui na capital federal, os crimes patrimoniais também têm apresentado redução, permitindo que as pessoas se sintam mais seguras ao transitar pelas ruas. Para preservar e aprimorar essa qualidade de vida que temos, a participação social é fundamental”, destacou o secretário Sandro Avelar. Segundo o Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2024, Brasília segue como a capital brasileira com maior qualidade de vida para sua população.

Crimes Contra o Patrimônio (CCP)

Os Crimes Contra o Patrimônio (CCP) no Distrito Federal seguem em trajetória de queda. No comparativo entre os 12 meses de 2024 e 2023, houve uma redução de 14,9% nos crimes patrimoniais monitorados prioritariamente pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), que englobam os roubos a transeunte (-16,6%, de 12.781 registros para 10.659), em residência (-28,8%, de 219 para 156), de veículo (-21,1%, de 1.291 para 1.018), em transporte coletivo (-49,3%, de 452 para 229), em comércio (-28%, de 525 para 378) e o furto em veículo (-7,3%, de 7.231 para 6.706), o que demonstra a efetividade dos programas implementados. No total, isso representa 3.353 crimes evitados.

Entre as medidas do programa Segurança Integral, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, está o Programa de Videomonitoramento Urbano (PVU), que faz parte do eixo Cidade Mais segura, que realiza o monitoramento integrado entre as forças de segurança e outros 31 órgãos, bem como instituições e agências do governo local e federal, atendendo a 32 das 35 Regiões Administrativas do Distrito Federal, com 1.300 câmeras instaladas, incluindo a região da Asa Norte. Em 2024, as novas regiões contempladas foram Vicente Pires e Arniqueira. Neste ano, o PVU alcançou a região do Sol Nascente/Pôr do Sol. Ao total, já foram investidos R$ 70 milhões no programa.

Participação social

O secretário Sandro Avelar destacou a importância de se manter um diálogo permanente com a comunidade para instituir ações regionalizadas, o que tem ocorrido por meio do eixo Cidadão Mais Seguro do programa Segurança Integral da pasta. Por meio desse eixo são realizadas reuniões com a população a partir dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs-DF) e iniciativas inovadoras, como a primeira Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp), realizada no final do ano passado.

“A integração entre as forças de segurança pública e a sociedade tem sido essencial para o avanço de políticas públicas direcionadas às necessidades regionais. No caso dos crimes contra o patrimônio no Distrito Federal, destacamos a expressiva redução nos roubos em transportes coletivos, que caíram pela metade. Esse resultado é fruto do trabalho coordenado entre os órgãos envolvidos e do engajamento da população”, afirmou o secretário Sandro Avelar.

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Atenção, cidadão!

IPVA 2025 começa a vencer em 24 de fevereiro; confira as datas de vencimentos

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IPVA 2025 DF
Foto/Imagem: Dênio Simões/Agência Brasília

O IPVA 2025 no DF começa a vencer em 24 de fevereiro, de acordo com a numeração final da placa do veículo, podendo ser pago à vista, com desconto ou em até seis parcelas. O dinheiro arrecadado com o tributo é investido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em áreas como educação, saúde, segurança e infraestrutura.

Em 2024, o montante previsto de arrecadação com o imposto foi de R$ 1,7 bilhão. Neste ano, a expectativa de lançamento é de R$ 2,2 bilhões, enquanto a expectativa de arrecadação do IPVA 2025 é de R$ 1,97 bilhão – são cerca de 1,18 milhão de veículos tributáveis no DF com lançamento de IPVA previsto.

Desconto

Há, ainda, o desconto de 10% que pode ser obtido com o pagamento em cota única, que vence junto com a primeira parcela do IPVA. Para obter esse abatimento, o veículo não pode ter débitos anteriores – que podem ser pagos até o vencimento da primeira parcela do imposto.

O secretário-executivo substituto de Fazenda da Secretaria de Economia, Daniel Carpovicz Botelho, ressaltou a importância da regularização dos débitos e também recordou que o prazo de indicação para a nota legal passou a ser de 2 a 20 de janeiro. A mudança tem por objetivo o envio de boletos em tempo hábil, já com o valor do desconto, que pode ser transformado em créditos para os veículos.

“É importante observar esse calendário com antecedência e organizar para se regularizar diante da composição de um imposto tão importante, que ajuda na realização de políticas públicas do governo”, destacou. Os valores arrecadados também são utilizados para a manutenção de ruas, avenidas e rodovias, além de serviços essenciais para a população, como saúde, educação, segurança e transporte.

Regularização

Para regularizar os débitos, o contribuinte deve acessar o site da Receita do DF ou o aplicativo da Secretaria de Economia e solicitar a emissão das parcelas em atraso.

É importante recordar que o contribuinte inadimplente pode ter o veículo apreendido durante as ações de fiscalização do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e da Polícia Militar (PMDF).

A primeira medida administrativa do governo é a cobrança feita pela Receita do DF por telefone, e-mail ou aplicativo da Economia do DF sobre o débito. Caso o cidadão continue em débito após a cobrança, ele recebe um comunicado e depois será inscrito na dívida ativa. Se mesmo assim o contribuinte permanecer inadimplente, ele pode ser processado até por fim ter a execução fiscal.

Calendário

Calendario-IPVA-2025

Arte: Seec-DF

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