Curta nossa página

Hospital Brasília

Cirurgia de coluna inédita no Distrito Federal acelera a recuperação de paciente

Publicado

Cirurgia de coluna - Hospital Brasília - Dasa
Foto/Imagem: Freepik


Dores na coluna podem causar insônia, estresse e comprometimento da mobilidade, afetando a qualidade de vida e prejudicando o convívio social. Além disso, estão entre as principais causas de incapacidade no mundo. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o problema afetou mais de 600 milhões de pessoas em 2020 e deve aumentar.

Porém, graças aos avanços na medicina, uma técnica pioneira no Centro-Oeste é considerada promissora por devolver qualidade de vida mais rapidamente a pessoas que sofrem com problemas de coluna, como a hérnia de disco. É a cirurgia endoscópica biportal por via anterior, realizada pela primeira vez no Hospital Brasília, que faz parte da Dasa, maior rede de saúde integrada do país.

Felipe dos Reis de Souza, de 35 anos, teve uma crise aguda de hérnia de disco, que ocasionou a perda dos movimentos das pernas e da sensibilidade do quadril em 2022. Após vários meses sentindo dor intensa e com a possibilidade de lesão neurológica grave, precisou fazer uma cirurgia de emergência convencional, por via posterior, ou seja, pelas costas, para retirada da hérnia em novembro do ano passado.

A lesão acabou voltando e Felipe precisou passar por outra cirurgia. Foi então que, a partir dos 25 anos de experiência em cirurgia de coluna, o neurocirurgião do Hospital Brasília, dr. Regis Tavares, indicou a associação de duas técnicas.

Pensando no tempo de recuperação mais curto e para evitar um novo problema futuramente, Felipe optou pela cirurgia endoscópica por via anterior e realizou o procedimento no dia 11 de julho de 2023. Um mês depois já estava dirigindo e de volta a atividades do dia a dia. “O simples fato de caminhar me causava dor intensa e, muitas vezes, até deitado eu sentia dor. Agora, depois da cirurgia, já consigo fazer exercícios físicos e voltei para a natação. E eu não precisei tomar remédio para dor no pós-operatório, o que foi muito bom”, conta.

Técnica pioneira no Centro-Oeste

O procedimento foi realizado dentro do projeto Spine Center do Hospital Brasília, em parceria com a Clínica Regenera, pelos neurocirurgiões Dr. Regis Tavares e Dr. Eidmar Neri. De acordo com Dr. Regis Tavares, a cirurgia é uma inovação por associar duas técnicas, a endoscopia, que é um método minimamente invasivo, e a via de acesso à coluna, feita pelo abdômen.

“A gente saiu de uma situação, há cerca de 10 anos, quando se fazia uma cirurgia mais agressiva de coluna, em que era necessário o descolamento de músculos das costas e retirada de parte do osso, com período considerável de internação e recuperação. Agora realizamos uma cirurgia com mínima invasão e com auxílio de visualização endoscópica, que dá mais precisão e capacidade de tratar muito melhor, além de proporcionar ao paciente uma recuperação mais rápida”, explica.

“A associação das técnicas é uma grande inovação porque além de reduzir o sangramento durante o procedimento, preserva a estrutura de sustentação da coluna, o que repercute positivamente no pós-operatório do paciente”, ressalta.

Sobre o Hospital Brasília

Fundado em 1987, o Hospital Brasília está localizado no Lago Sul e é centro de referência de alta performance em saúde, com infraestrutura, tecnologia e equipes capacitadas para emergências, atendimentos eletivos e de alta complexidade. Possui selos de certificação desde 2004 e, em 2018, foi o primeiro hospital do Distrito Federal a receber a certificação Internacional Diamante Qmentum Global/ Metodologia Canadense. Possui também a certificação em ONA 3.

É referência no atendimento em Neurologia, Cardiologia, Onco-Hematologia e Pediatria, seguindo protocolos internacionais na área de AVC e Dor Torácica. Realiza transplantes de fígado, coração e rim e possui uma unidade de transplante de medula óssea, onde ocorrem transplantes autólogos e alogênicos. Conta com um Centro de Robótica, no qual são executadas cirurgias torácicas, oncológicas, urológicas, ginecológicas, do aparelho digestivo e de cabeça e pescoço.

O Hospital tem Pronto Atendimento 24h nas especialidades de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ortopedia, Pediatria, Cardiologia e Ginecologia e um dos Centros Cirúrgicos mais completos da cidade. Conta ainda com UTIs adulto e pediátrica e um moderno e completo Centro de Diagnóstico, com laboratórios, diagnóstico por imagem e abordagem intervencionista nas áreas de Neurologia, Cardiologia e Vascular.

Atualizado em 04/09/2023 – 05:31.

Cada gota faz a diferença

Novembro Roxo alerta para a importância do leite materno na prematuridade

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
bancos de leite humano
Foto/Imagem: Breno Esaki/Secretaria de Saúde

A campanha Novembro Roxo conscientiza a população acerca dos desafios dos nascimentos prematuros em todo o mundo. A campanha tem a finalidade de alertar sobre o crescente número de partos prematuros, como preveni-los e informar a respeito das consequências do nascimento antecipado tanto para o bebê, família, sociedade e também para a equipe de saúde.

O roxo simboliza sensibilidade e individualidade, características que são muito peculiares aos bebês prematuros. Além disso, a cor também significa transmutação e mudança. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado bebê prematuro aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. Subdivide-se a classificação em prematuros extremos, os que vieram ao mundo antes das 28 semanas e correm mais risco de vida.

Referência no atendimento a gestantes de alto risco da região de saúde sul e entorno sul do Distrito Federal, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) acaba realizando um número elevado de partos prematuros devido à complexidade do serviço. Atualmente, o HRSM possui 20 leitos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), 15 leitos na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN) e mais 51 leitos na Maternidade, sendo dez deles destinados às gestantes de alto risco, além de contar com um Banco de Leite Humano (BLH) e uma equipe multidisciplinar para prestar toda a assistência a este bebê prematuro e sua família desde seu nascimento.

Essencial para o desenvolvimento da criança, o leite materno é um aliado importantíssimo para a vida dos recém-nascidos, principalmente os prematuros, tendo em vista que em alguns casos, eles ainda não podem ter contato com a mãe para mamar.

“Cada gota consumida faz a diferença na vida deste bebezinho prematuro. Por isso, todos os dias passamos visitando e conversando com as mães, perguntando como elas estão, se elas têm conseguido tirar o leite. Nesse processo, bem informal, é possível identificar aquelas mães que apresentam dificuldade e prestamos um auxílio”, afirma a chefe do serviço de Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos Faria.

Segundo ela, as doações são essenciais, pois a prioridade são os bebês prematuros. “Temos uma média de 600 bebês receptores de leite humano por mês, sendo diariamente cerca de 35 bebês alimentados com nossos estoques”, explica. Em outubro, o BLH do HRSM conseguiu coletar um total de 206,19 litros de leite, ficando atrás do mês de setembro, quando foram arrecadados 214,28 litros. As doações são sempre necessárias.

Toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora e pode ajudar centenas de bebês. Quem tiver interesse, basta procurar o Banco de Leite Humano do HRSM ou se preferir, se inscrever pelo site do Amamenta Brasília, ou fazer o cadastro no telefone 160 – opção 4.

Atualizado em 21/11/2024 – 10:56.

CONTINUAR LENDO

Câncer de próstata

Exame de toque retal não pode ser substituído por PSA, diz patologista

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
exame toque retal cãncer de próstata
Foto/Imagem: Freepik

A medição da concentração do antígeno prostático específico total (PSA), do inglês Prostate Specific Antigen, é mais um aliado na saúde masculina, mas não substitui o exame digital retal, que continua sendo o mais importante recurso adotado pelos médicos urologistas para o diagnóstico do câncer de próstata, mesma nas fases mais precoces da doença.

O médico patologista clínico e professor titular de Clínica Médica e Medicina Laboratorial da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (SBPC/ML), Dr. Adagmar Andriolo, esclarece que exames laboratoriais, como a medida do PSA total, com os cálculos da relação PSA livre sobre Total e do PHI (do inglês Prostate Health Index) e outros marcadores, devem ser entendidos como recursos complementares.

“Em relação ao exame digital e a medida do PSA, um não exclui o outro, portanto, os dois recursos devem ser realizados inicialmente, até mesmo para detectar, precocemente, a presença de câncer. Diante de uma suspeita clínica obtida pela história e/ou pelo exame digital e/ou pelo valor de PSA elevado, são realizados os exames de imagem, como a ressonância magnética e, somente, por fim, o de anatomia patológica ( biópsia), que auxilia na confirmação ou exclusão do diagnóstico”, explica.

Para a suspeita e posterior diagnóstico do câncer da próstata, vários aspectos devem ser considerados e, por essa razão, a consulta com o urologista se faz muito necessária. Dentre esses aspectos, ressaltam-se a idade do paciente, seu histórico pessoal e familiar, características anatômicas da glândula, dentre outros.

“Indivíduos com mais de 50 anos de idade possuem maior risco de desenvolverem esse tipo de câncer, assim como aqueles com história familiar na qual parentes de primeiro grau tenham tido câncer de próstata antes dos 50 anos (ainda que, do ponto de vista legal, parentes de primeiro grau sejam apenas pais e filhos, para essa avaliação, devem ser incluídos irmãos e tios paternos). Para esses indivíduos, está indicada uma avaliação mais precoce (antes dos 50 anos), que inclui, ao menos, o exame digital (toque) e medida do PSA total. Entendemos que há resistência das pessoas e muitos preferem fazer apenas o PSA, mas essa não é a recomendação médica, uma vez que, como em todos os exames laboratoriais, existe a possibilidade de resultados falso positivos e falso negativos”, detalha o professor Adagmar Andriolo.

Diante de evidências de tumor, o exame digital retal também é usado para direcionar a biópsia, caso necessário, com a finalidade de reduzir o risco de resultado falso negativo. O médico lembra que o exame de próstata não precisa, obrigatoriamente, ser anual, podendo ser realizado mais espaçadamente, a critério do urologista, baseado no risco individual.

“A idade de 50 anos para o primeiro exame digital retal e eventual medida da concentração do PSA é apenas para pessoas sem parentes próximos com câncer. Se a pessoa teve um irmão que apresentou o tumor antes dos 45 anos, o ideal é que ele comece a investigar também nessa mesma idade ou até um pouco antes. A mesma conduta deve ser aplicada ao indivíduos afrodescendentes, nos quais a ocorrência deste tipo de câncer é maior e , em geral, mais precoce” diz.

Alguns anos atrás, discutiu-se muito a validade da realização do exame de PSA como triagem populacional, chegando a ser contraindicado por entidades científicas internacionais. “Essa decisão se baseou no fato de que muitos pacientes eram encaminhados para realizar biópsia a partir de níveis alterados de PSA e os resultados eram negativo. para a presença de câncer. A supressão total de medida do PSA, no entanto, fez com que um grande número de pacientes fosse diagnosticado apenas em fases mais avançadas da doença, quando o tratamento é menos efetivo. A partir dessa constatação, as recomendações foram revistas e, no momento, o exame de PSA deve ser solicitado após avaliação adequada do risco do indivíduo e conscientização a respeito de suas limitações. Diante de alteração, faz-se exame de imagem e a biópsia é o último recurso na maioria dos casos”, explica Dr. Andriolo.

Sobre a SBPC/ML

A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) é uma associação de direito privado para fins não econômicos, fundada em 31 de Maio de 1944. Tem como finalidade congregar médicos, portadores do Título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e de outras especialidades, regularmente inscritos nos seus respectivos Conselhos Regionais de Medicina, e pessoas físicas e jurídicas que, direta ou indiretamente, estejam ligados à Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, e estimular sempre o engrandecimento da especialidade dentro dos padrões ético-científicos.

Entre associados estão médicos patologistas clínicos e de outras especialidades (como farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, técnicos e outros profissionais de laboratórios clínicos, estudantes de nível universitário e nível médio). Também podem se associar laboratórios clínicos e empresas fabricantes e distribuidoras de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios. Ao longo das últimas décadas a SBPC/ML tem promovido o aperfeiçoamento científico em Medicina Laboratorial, buscando a melhoria contínua dos processos, evolução da ciência, tecnologia e da regulação do setor, com o objetivo principal de qualificar de forma permanente a assistência à saúde do brasileiro.

A SBPC/ML completou 80 anos em 2024. Além de fomentar o desenvolvimento contínuo da ciência, tecnologia e regulação no setor, a SBPC/ML lançou seu novo portal de notícias para aprimorar a comunicação com associados e a população, e está atualizando regularmente o Lab Tests Online, plataforma que oferece informações sobre exames laboratoriais, visando qualificar a assistência à saúde.

Atualizado em 20/11/2024 – 14:46.

CONTINUAR LENDO
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais Lidas da Semana

© 2015-2024 AVB - AO VIVO DE BRASÍLIA - SIA Trecho 5, Ed. Via Import Center, Sala 425, Brasília - DF. Todos os Direitos Reservados. CNPJ 28.568.221/0001-80 - Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços de notícias de agências nacionais e internacionais, assessorias de imprensa e colaboradores independentes. #GenuinamenteBrasiliense