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36 curtas

CineBaru: Mostra de cinema gratuita e on-line começa nesta quarta-feira (28)

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Foto/Imagem: Bruno Graziano


A 5ª edição do CineBaru – Mostra Sagarana de Cinema acontece entre os dias 28 de abril e 2 de maio. Ao longo de cinco dias serão exibidos 36 curtas-metragens produzidos nos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal. Os filmes podem ser acessados de forma gratuita ao longo dos cinco dias do evento pelo site www.cinebaru.com.br.

Neste ano, a mostra contou com a inscrição de 135 produções audiovisuais. Foram selecionados 36 curtas-metragens, sendo 27 filmes para a Mostra Competitiva Regional e 9 filmes para a Mostra Sertãozin (infantojuvenil). A curadoria, composta por integrantes da equipe e convidadas externas, teve um olhar especial para filmes dirigidos e/ou protagonizados por mulheres, negras, negros, indígenas e LGBTQIA+.

Na última noite do evento, um júri composto por cineastas, produtores culturais e ativistas anunciará na live de encerramento o melhor filme da Mostra Competitiva Regional e reconhecerá outras três produções audiovisuais com menções honrosas. Os troféus, produzidos pelo artesão Valdiney Carvalho, serão enviados aos ganhadores.

O objetivo da mostra segue inabalável: democratizar o acesso ao cinema e fortalecer a produção audiovisual realizada no território baiangoneiro. “A mostra busca trazer um olhar sensível para esses territórios e celebrar o cinema no sertão-cerrado, sua diversidade, suas tradições, povos e lutas”, afirmam os integrantes do coletivo Ecos do Caminho, idealizadores do evento.

Ao longo de seus 5 anos de existência, o CineBaru já recebeu 682 inscrições e exibiu 150 filmes de forma presencial e remota. Além disso, mantém há quatro anos uma frutífera parceria com o SescTV por meio do Prêmio Aquisição SescTV.

Produção territorial e escrita afetiva

O CineBaru também realiza atividades de formação e expressão criativa. Uma delas é o projeto Meu cinema, nosso território, que tem como objetivo a produção de um filme autoficcional com direção coletiva. O edital recebeu 16 inscrições e selecionou cinco diretores residentes no sertão do norte e noroeste mineiro para co-dirigirem um curta-metragem de até 15 minutos. A produção já está em curso e finalizará em junho. O curta-metragem produzido será lançado em julho nos canais do CineBaru.

Outra ação que acontece neste ano é o Chamado de Cartas, um convite aos profissionais do audiovisual, artistas, estudantes, ativistas e representantes da sociedade civil, residentes ou com forte vínculo com o território baiangoneiro, para que escrevam cartas endereçadas a um cinema do futuro. As cartas escritas podem ser enviadas por correio e as cartas em áudio podem ser enviadas por whatsapp.

Financiamento

Para custear a produção do CineBaru e fortalecer as ações em prol da democratização do cinema no território baiangoneiro, a mostra segue com a campanha de financiamento coletivo (acesse aqui).

O CineBaru – Mostra Sagarana de Cinema também tem o apoio financeiro da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e do Governo Federal, via Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc – LAB.

Atualizado em 26/04/2021 – 18:58.

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Entrada gratuita

Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba

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Ao Vivo de Brasília
Divas do Samba

Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.

Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.

O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.

“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.

A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.

Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.

Referências do samba

A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.

“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.

Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.

Sobre o Festival

O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.

Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.

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De 21/11 a 15/12

CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada

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Ao Vivo de Brasília
Let's Play That
Foto/Imagem: Ashlley Melo

Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.

Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.

Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.

Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.

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