Educação
Cidade Estrutural ganhará nova escola pública para 400 crianças
Na retomada das aulas da rede pública, mais de 400 crianças da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental que moram na Estrutural – e hoje tomam transporte escolar para aprender -, vão começar a estudar perto de casa. Apesar da pandemia, a Secretaria de Educação vai entregar EC 03 da Estrutural, um espaço adaptado e cedido pela Codhab para abrigar a 684º escola da rede pública.
“A EC 03 cumpre o nosso plano de iniciar a substituição dos gastos com transporte em investimentos em escolas perto de casa”, afirma o secretário de Educação, João Pedro Ferraz. Ele acrescenta que a entrega é positiva para comunidade por oferecer novas possibilidades para as famílias. “É mais confortável e seguro para as famílias ter seus filhos estudando na mesma região onde moram”, reforça.
Foram investidos R$ 1,5 milhão no protótipo da Codhab. O prédio tem uma área total de 1.090,10 m² distribuídos em quatro andares. Esta semana, a Codhab vai dar início aos procedimentos de vistoria e obtenção de habite-se do prédio.
A Caesb vai fazer a ligação do prédio com rede de água e esgoto do edifício e a Secretaria de Economia fará a distribuição do imóvel para a Secretaria de Educação, que será a gestora do espaço. Feito isso, a Secretaria vai solicitar a ligação da energia pela CEB.
A Estrutural conta com mais cinco unidades escolares – as EC 01, EC 02, CEF 02, CEF 03 e CED 01. Segundo dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) da Codeplan, de 2018, na RA XXV do DF, frequentam escolas 72,2% das crianças entre quatro e cinco anos.
A pesquisa também indica que 50.6% dos estudantes da Estrutural estão em escolas da própria região. De acordo com o Censo Escolar de 2019, 946 crianças estão matriculadas na Educação Infantil e 3.187 no Ensino Fundamental Anos Iniciais.
Inicialmente, havia o projeto para que o edifício fosse multifuncional e abrigasse várias áreas de governo, mas ao fim o GDF concluiu, após parecer da Secretaria de Educação, que o prédio não deveria misturar crianças em aula com os demais serviços da administração pública.
Economia
Orçamento do Distrito Federal prevê receita de R$ 66,6 bilhões para 2025
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sancionou a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, que estima a receita e fixa o valor da despesa ao longo do ano. A medida está no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (31).
O valor total será de R$ 66,6 bilhões, com R$ 41,6 bilhões de receitas próprias. O montante é acrescido dos R$ 25 bilhões originários do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).
O orçamento total estimado supera o de 2024 em R$ 5,5 bilhões, o equivalente a um incremento de 9%. A lei entra em vigor nesta quarta-feira (1º).
A receita própria do DF foi dividida em três esferas: fiscal (R$ 30,6 bilhões), seguridade social (R$ 9,3 bilhões) e investimento das empresas estatais (R$ 1,7 bilhão), totalizando R$ 41,6 bilhões.
Já o repasse do Fundo Constitucional do Distrito Federal tem destino certo. Os R$ 25 bilhões serão repartidos para o custeio, pagamento da folha e investimentos de três áreas: segurança pública (R$ 11,4 bi), saúde (R$ 8,1 bi) e educação (R$ 5,4 bi).
A peça orçamentária, segundo o secretário de Economia, Ney Ferraz, foi elaborada de forma participativa e é fruto de debates com a sociedade e os parlamentares. Embora, ressalte ele, sempre tendo como meta final a busca pelo equilíbrio fiscal.
Mas também foi levada em conta, de forma especial, a eficiência na alocação dos recursos. “O orçamento reflete a orientação do governador Ibaneis Rocha em atender às demandas da população”, diz.
Trabalho e renda
Prospera DF encerra 2024 com R$ 9 milhões liberados a empreendedores
Abrir — e manter — uma empresa pode ser tarefa difícil para micro e pequenos empresários. André Cabral passou por isso quando, em 2016, decidiu inaugurar uma loja de tintas em Taguatinga, junto à esposa. Eles conseguiram superar os primeiros dois anos, mas, em 2018, para o negócio crescer, o casal recorreu a um empurrãozinho: o Prospera DF, programa de microcrédito do Governo do Distrito Federal (GDF).
“A gente conheceu por indicação de um amigo. Entramos em contato, fomos na agência [do trabalhador] perguntar quais os documentos e os trâmites para conseguir esse crédito e aí deu certo”, relata o empresário. “O Prospera tem uma facilidade muito grande. A questão da documentação é muito tranquila, não tem dificuldade nenhuma. A taxa de juros também é bem menor do que os bancos praticam, então isso tudo é muito bom para o pequeno empreendedor, para o pequeno empresário”, acrescenta.
E a intenção é essa mesmo: oferecer crédito mais fácil a micro e pequenos empreendedores — sejam eles formais ou informais —, como feirantes, artesãos, trabalhadores, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e cooperativas de trabalho e produção. Só neste ano, de janeiro ao início de dezembro, o GDF liberou um total de R$ 8.910.592,25 em créditos, sendo 368 empréstimos para empresários da área urbana (equivalentes a R$ 7.734.230,37) e 49 para a área rural (R$ 1.176.361,88).
Os recursos são oriundos do Fundo para Geração de Emprego e Renda (Funger). “O programa Prospera é gerido por um fundo que conta com participação da sociedade civil e do governo. Nós investimos [em 2024] quase R$ 9 milhões — a gente inclusive entende que vai alcançar um pouquinho mais desse valor [até o fim do ano] — em contratos de financiamento de empresas que já existem ou daqueles negócios que queiram ser formalizados”, aponta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF, Thales Mendes.
Desde que a iniciativa foi criada, em 2019, o total de crédito liberado soma quase R$ 50 milhões. “O ticket médio está em torno de R$ 15 mil por cada empréstimo, e a todo mês a gente contempla vários empresários. É um programa de financiamento para custeio, para investimento e para capital de giro para as pessoas que querem empreender no DF”, completa o secretário.
Os interessados podem consultar detalhes no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) e fazer uma proposta de empréstimo nas agências do trabalhador ou pelo WhatsApp (61) 98312-1053.
André Cabral já se prepara para fazer mais um pedido, o quarto desde que abriu a loja — um deles, inclusive, foi o que ajudou a manter o estabelecimento durante a pandemia. Agora, a ideia é abrir uma nova unidade. “A gente está abrindo a segunda loja, já estamos com todos os preparativos para, em janeiro, estar com a loja aberta, contratar mais gente, investir em produtos, crescer… É isso que a gente quer, fazer a economia girar”, pontua.
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