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Réveillon

Cerca de 6 mil pessoas celebram a chegada do novo ano no Museu da República

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A chegada de 2016 no Complexo Cultural da República reuniu público estimado em 6 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar. A festa teve início às 19h45, com o show do grupo Pé de Cerrado. Pelo palco, montado próximo ao Museu da República, passaram artistas como a dupla Karen e Pâmela Viola, que tocaram música caipira e participaram pela primeira vez da festa gratuita de fim de ano.

“No início, o pessoal estava bem acanhado, mas depois interagiu com a gente e se aproximou do palco”, disse Karen após o show. “Cantamos muitos clássicos e as pessoas acabaram cantando com a gente, foi muito legal”, resumiu. Na sequência, apresentaram-se os percussionistas do grupo Patubatê e a banda Passo Largo.

A cantora Baby do Brasil foi a última a entrar no palco e também a responsável pela contagem regressiva para a meia-noite. A queima de fogos durou 5 minutos e ocorreu no gramado da Esplanada dos Ministérios.

O show da ex-integrante do grupo Novos Baianos terminou por volta da 1h10 do primeiro dia do novo ano. Ela apresentou, ao lado do filho Pedro Baby, sucessos como Menino do Rio, Telúrica e Planeta Vênus.

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, esteve presente com a esposa, Márcia Rollemberg, e comentou: “É um réveillon coerente com o ano que nós tivemos e que gera uma esperança muito grande de que nós vamos ter, e eu tenho convicção disso, um 2016 melhor para todos os brasilienses”.

O chefe do Executivo, que acompanhou a contagem regressiva, reforçou a importância da valorização de bandas locais, tema também destacado pelo secretário de Cultura, Guilherme Reis: “Brasília hoje tem uma produção musical maravilhosa, e é importante que as pessoas conheçam, passem a valorizar e a ter orgulho disso”.

Público diverso
Morador de Sobradinho, o supervisor de vendas Celso Adriane de Oliveira, de 44 anos, aprovou o que viu: “Estou achando muito legal, uma festa muito segura, bacana e organizada”. Apesar de morar há mais de 20 anos na capital federal, essa foi a primeira vez que ele participou dos shows, ao lado do primo que chegou de Minas Gerais com a namorada para passar o ano-novo em Brasília. “Acho que o ambiente colabora, é um local muito bonito”, analisou o engenheiro Roberto Guilherme Souza Oliveira, de 29 anos.

Já o casal de empresários Maria Rosilda da Silva, de 42 anos, e José Carlos Marinho, de 47 anos, veio do Recife para celebrar a entrada de 2016 com familiares em Brasília. Rosilda estava no DF pela primeira vez e gostou bastante da comemoração: “Pretendo amanhecer aqui até terminar o evento”, disse, animada.

Custo
A programação de fim de ano foi divulgada em dezembro e teve atrações na época natalina e na virada do ano. O público esperou a chegada de 2016 em dois endereços tradicionais: o Museu Nacional da República e a Praça dos Orixás, conhecida como Prainha.

No esforço de garantir as festividades, o governo de Brasília reduziu em quase 75% o valor gasto com o Natal e o réveillon em relação ao ano passado — quando o custo foi de cerca de R$ 2,59 milhões. O total em 2015 ficou em R$ 699.875, dos quais R$ 498.775 com estrutura, R$ 75,1 mil com fogos de artifício e R$ 126 mil com o cachê dos músicos. As cantoras Rita Benneditto — que se apresentou na Prainha — e Baby do Brasil tiveram patrocínio de empresários.

Balanço
De acordo com a Polícia Militar, representada por 60 homens no local, a corporação não registrou ocorrências durante a comemoração. Já a Polícia Civil prendeu em flagrante dois homens, de 18 e 20 anos, depois de uma tentativa de roubo a um policial civil do estado de Goiás, na Esplanada dos Ministérios, por volta das 22h40 do dia 31.

Quanto ao trânsito, segundo o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran), 47 veículos foram apreendidos e 14 condutores autuados por dirigirem após o consumo de bebidas alcoólicas em operações nas proximidades das festas de réveillon.

Cento e vinte garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) trabalharam, metade do início das festividades até o fim e o restante após o encerramento. No total, 7,550 toneladas de lixo foram recolhidos no Museu da República, na Prainha, em locais próximo à Ponte JK e à Concha Acústica.

O trânsito na região, segundo a PM, foi liberado aos poucos no fim da festa. O fluxo de veículos estava interditado desde as 17 horas de quinta-feira (31) no Eixo Monumental, entre a Catedral de Brasília e a Rodoviária do Plano Piloto (via S1), assim como nas vias entre a L2 Sul e a L2 Norte.

Atualizado em 01/01/2016 – 20:34.

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Segurança Pública

Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios

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Ao Vivo de Brasília
PCDF
Foto/Imagem: Divulgação/Sinpol-DF

O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.

Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.

O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.

“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.

Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”

O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.

Operações integradas

A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.

“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”

Evidências

A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.

“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.

Pesquisas recentes

Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.

DF Mais Seguro – Segurança Integral

O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.

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Secretaria de Justiça e Cidadania

Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)

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Unidade Móvel Na Hora
Foto/Imagem: Divulgação/Sejus-DF

Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.

A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).

“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.

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