Centro de Trauma do HBDF atendeu 6,9 mil pacientes em seis meses

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Centro de Trauma do HBDF atendeu 6,9 mil pacientes em seis meses

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Quase sete mil atendimentos em seis meses. Foi este o saldo do Centro de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) entre janeiro e junho deste ano. A unidade é referência para casos mais graves, como traumatismo cranioencefálico e politraumatismo.

Um dos grandes diferenciais da unidade é a parceria, desde 2011, entre o HBDF e o Samu. “A gente sabe que a primeira hora do atendimento ao paciente de trauma é fundamental para sua sobrevida. Diante disso, colocamos o que chamamos de time de trauma, onde uma equipe está pronta, esperando a chegada do paciente traumatizado”, detalha o diretor de Atenção à Saúde da unidade, Rodrigo Caselli. Ele explica que, diante de um caso, Samu e Corpo de Bombeiros já entram em contato com a unidade e a equipe se prepara.

Cerca de 60 profissionais, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem do Samu, fazem parte da equipe. Médicos do pronto-socorro do Hospital de Base fazem o atendimento, de forma integrada. Laryssa Lopes é uma das integrantes da equipe. “Aqui temos um lema: juntos somos mais fortes. Com esse comprometimento da equipe, fica mais fácil fazer o atendimento”, ressalta.

CASOS – A maioria dos atendimentos no Centro de Trauma é para a sala amarela, ou seja, aqueles de menor gravidade. A média é de 30 pacientes por dia. Na sala vermelha, o número é bem menor: 5 pessoas diariamente.

“No geral, a maioria dos casos atendidos nas duas salas é de acidentes de trânsito e queda de própria altura. Mas, olhando os atendimentos na sala vermelha, a maioria é de vítimas de violência, com prevalência de perfuração por arma branca ou arma de fogo”, detalha Caselli.

Atendido na unidade após um acidente de trânsito, o servidor público Adilson Batista teve alta e foi só elogios ao tratamento recebido. “Tive um mal súbito enquanto dirigia a caminho do trabalho e acabei colidindo com um poste. Com dores na coluna, vim para o hospital trazido pelo Corpo de Bombeiros e fui muito bem recepcionado pela equipe do Samu”, disse.

Durante o primeiro semestre de 2016, dados detalhados mais recentes da sala vermelha do Centro de Traumas, 425 pacientes atendidos foram vítimas de colisão de automóveis e 125 sofreram perfuração por arma branca e de fogo.

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