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Casal é preso suspeito de faturar R$ 5 milhões com pirâmide no DF

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A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta quarta-feira (18) um casal suspeito de arrecadar R$ 5 milhões em um esquema de pirâmide financeira. A dupla administrava uma empresa de fachada e prometia triplicar o valor aplicado pelas vítimas, mesmo sem apresentar qualquer documento. A polícia estima que mais de 500 pessoas podem ser sido lesadas pelo esquema. As informações são do G1 DF.

A investigação durou cerca de um ano e meio, mas os policiais ainda não sabem há quanto tempo o golpe era aplicado. O casal foi preso na QND 7, em Taguatinga, por volta das 12h30. Até a noite desta quarta, cerca de 200 vítimas já tinham prestado depoimento.

“Sabemos de ‘clientes’ que colocaram R$ 330 mil na mão dos estelionatários, gente que vendeu imóvel para aplicar o dinheiro”, afirma o delegado-chefe da 21ª DP (Taguatinga), Alexandre Dias Nogueira. Funcionários públicos do GDF e do governo federal, dentistas, advogados e contadores estão entre as vítimas do golpe.

Além do DF, a polícia identificou clientes do esquema em Goiás e São Paulo. Outros dois suspeitos de elaborar a venda em pirâmide já foram identificados na capital paulista e têm mandado de prisão expedido, mas não foram detidos até esta quarta (18).

Parte dos R$ 5 milhões recolhidos pelo casal foi investida em casas, terrenos e lotes no DF e em outras regiões do país. A Polícia Federal apura se houve evasão de divisas e já solicitou o bloqueio dos bens dos suspeitos.

Fundo falso
A aplicação falsa era chamada Investidor World Corporation. Os suspeitos convocavam reuniões para apresentar o fundo, e exigiam comprovante de depósito dos clientes. Em troca, segundo o delegado, a empresa não oferecia nenhum contrato ou garantia. A suposta quadrilha chegou a atender em um escritório no edifício Taguatinga Trade Center, mas o espaço foi fechado.

Após a prisão, os suspeitos afirmaram à polícia que gerenciavam um fundo de investimentos, mas não confessaram nenhuma ação criminosa. O homem, de 53 anos, e a mulher, de 46 anos, são casados e tinham as mesmas funções no suposto golpe.

Eles reuniam as vítimas em pequenas reuniões, onde apresentavam o produto, forneciam as informações de depósito e estimulavam o convencimento de outros clientes. A Polícia Civil ainda não sabe se alguma vantagem era oferecida a quem “convocasse” mais pessoas.

Desconfiança
O delegado que coordenou a investigação diz que os clientes eram atraídos pela grande taxa de retorno oferecida. Por isso, aceitavam participar do investimento mesmo sem conferir a documentação ou pedir garantia.

“Eles ofereciam muito mais vantagens do que os bancos oficiais, de renome. A recomendação que a gente dá para as pessoas é não ter ‘olho grande’, sempre desconfiar de ofertas muito promissoras”, diz Nogueira. A venda de títulos e fundos de aplicação é regulada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Os dois suspeitos serão indiciados por formação de quadrilha e estelionato, e podem pegar até oito anos de prisão e multa. A Justiça do DF vai definir se eles responderão separadamente por cada vítima ou se os processos serão agrupados.

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Segurança alimentar

Prato Cheio: benefício será ampliado para 18 meses e mais 30 mil famílias

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Cartão Prato Cheio
Foto/Imagem: Renato Raphael/Sedes

No mesmo dia em que o Distrito Federal foi reconhecido pela garantia de segurança alimentar e nutricional com a outorga do Selo Betinho em solenidade no Palácio do Buriti, o governador Ibaneis Rocha anunciou a ampliação do programa Cartão Prato Cheio. Serão incluídas mais 30 mil famílias – atualmente, o benefício atende 100 mil – e o tempo de concessão será ampliado de nove para 18 meses.

“Não vamos mais segurar a fila do Prato Cheio. Autorizei a inclusão de mais 30 mil famílias que estavam aguardando para receber o cartão e vamos ampliar também o prazo, que é de nove meses para 18 meses, para que as pessoas sejam atendidas. Isso tudo vem no sentido de fortalecer cada vez mais as políticas públicas na área alimentar”, adiantou Ibaneis Rocha.

O governador lembrou que, antes, o DF atendia as famílias apenas com a entrega de cestas básicas. “Um programa que atendia menos de sete mil pessoas no Distrito Federal. Nós mantivemos o programa de cestas básicas, principalmente, para aquelas pessoas que chegam ali para fazer o cadastro e estão em situação de dificuldade, mas tivemos a ideia durante a pandemia de criar o Prato Cheio que hoje atende 100 mil famílias”, recordou.

“Fortalecer programas como o Prato Cheio significa garantir segurança alimentar, dignidade e respeito a milhares de famílias que enfrentam diariamente o desafio de colocar comida na mesa. Parabenizo o governador Ibaneis Rocha pela sensibilidade e coragem de ampliar esse programa. A fome tem pressa e estamos trabalhando para assegurar que cada habitante do DF tenha acesso à comida de qualidade, todos os dias e na quantidade necessária”, afirmou a vice-governadora Celina Leão.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, a medida atende uma demanda dos beneficiários. “Muitas famílias que estão no programa, assim que finalizam os nove meses procuram novamente um atendimento para serem reinseridas. Então, pensando nessa reincidência, convocamos uma reunião para podermos ampliar o Cartão Prato Cheio para que aquela família possa, de fato, nesse período sair da insegurança alimentar e nutricional”, explicou.

Lançado em caráter emergencial em 2020 durante a pandemia de covid-19, o programa nasceu para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social. Desde a criação já beneficiou 650 mil famílias e recebeu R$ 900 milhões de investimento do Governo do Distrito Federal (GDF). A iniciativa consiste na concessão de R$ 250 por mês para compra de alimentos.

“Começamos esse programa em 2020 no ápice da pandemia. No meio da crise, quando não podíamos aglomerar, havia 6 mil pessoas aguardando a entrega de uma cesta básica. Um número pequeno se olhar o cenário de pessoas que estão sendo alimentadas com a política pública. Mas, naquele momento, existia uma fila invisível e conseguimos tirar da invisibilidade famílias que não conseguiam sequer escolher o que comeriam. Eis que nasceu naquele momento o Cartão Prato Cheio. A gente precisa alimentar a população que passa fome no nosso país”, afirmou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha, que era secretária de Desenvolvimento Social quando o programa foi lançado.

Prato Cheio

Inicialmente, o programa previa crédito de pelo menos R$ 170 para cada família durante três meses. Depois o benefício foi ampliado para R$ 250 durante nove meses.

Ao ser lançado em 2020, foram atendidas 30 mil famílias. Em 2021, o ciclo aumentou de três para seis meses, atendendo 40 mil famílias. Em 2022, o ciclo foi ampliado para nove meses, beneficiando 87 mil famílias. O ciclo de nove meses foi mantido nos dois anos seguintes, mas o número de famílias atendidas cresceu. Assim, tanto em 2023 quanto em 2024 foram contempladas 100 mil famílias.

O volume dos investimentos também aumentou a cada ano. Em 2021, quando o programa virou lei, foram investidos R$ 51 milhões no Prato Cheio. Em 2024, os investimentos chegaram a R$ 292 milhões.

As famílias contempladas estão concentradas em 11 regiões administrativas do DF: Ceilândia (14,8%), Planaltina (11,2%), São Sebastião (9,7%), Itapoã (8,5%), Sobradinho e Sobradinho II (7,3%), Taguatinga (5,7%), Santa Maria (5,4%), Paranoá (4,8%), Gama (4,8%) e Recanto das Emas (4,2%). As outras cidades reúnem 7,8% das famílias beneficiadas.

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Jovens de 14 a 22 anos

Caesb abre 80 vagas para empregados aprendizes edição 2025

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Ao Vivo de Brasília
Empreagado Aprendiz Caesb
Foto/Imagem: Cristiano Carvalho/Caesb

Mais uma oportunidade para jovens de 14 a 22 anos ingressarem em uma das maiores empresas de saneamento ambiental do Centro-Oeste, a Caesb, começa nesta terça-feira (1º/4), quando a companhia abre inscrições ao processo seletivo que vai escolher uma nova turma de empregados aprendizes.

Serão oferecidas 80 vagas, sendo 40 para estudantes acima de 14 anos, que estejam cursando ensino fundamental, ensino médio ou tenham concluído o ensino médio, e outras 40 vagas para estudantes acima de 16 anos que estejam cursando a partir do 2º ano do ensino médio ou tenham concluído o ensino médio. A idade máxima de 22 anos não será considerada para candidatos com deficiência, que têm reservadas 10% das vagas.

Para participar do processo seletivo, o estudante deverá estar matriculado e frequentando a escola em cursos regulares do ensino fundamental, médio ou ter concluído o ensino médio, desde que cursado na rede pública de ensino. A exceção fica para alunos da rede privada que sejam bolsistas com 100% de desconto da mensalidade. Não poderão se inscrever candidatos que tenham trabalhado com carteira assinada por mais de 90 dias ou que já tenham sido contratados como aprendiz em outra empresa.

Os estudantes deverão escolher o turno e o curso no momento da inscrição neste link. As inscrições gratuitas estarão abertas até 13 de abril. Serão levados em consideração para fins de classificação dos candidatos critérios como aprovação escolar no último ano letivo, renda familiar bruta, a participação no programa de responsabilidade social da Caesb – projeto Golfinho – e ser beneficiário do Bolsa-Família ou do programa DF Social.

Ao longo da jornada de aprendizagem, os empregados aprendizes vão trabalhar em uma das unidades da Caesb e frequentar o curso promovido pelo Senai, em Taguatinga. Os empregados aprendizes selecionados vão receber R$ 828, vale-refeição e/ou alimentação no valor de R$ 594,37 e vale-transporte, de acordo com a legislação.

Para gestão de processos administrativos, são oferecidas 20 vagas no turno matutino e 20 no vespertino. A idade mínima é 14 anos, e os candidatos devem estar cursando o ensino fundamental ou médio, ou terem concluído o ensino médio. O cargo de técnico em logística também oferece 20 vagas para o turno matutino e 20 para o vespertino; os candidatos devem ter a idade mínima de 16 anos e estar cursando a partir do segundo ano do ensino médio ou tê-lo concluído.

Todas as etapas do processo seletivo abaixo serão divulgadas exclusivamente no site da Caesb.

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