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Até 29 de abril

Campus Party abre inscrições para exposição acadêmica

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Foto/Imagem: Tony Winston/Agência Brasília


Universitários, recém-formados e alunos de cursos técnicos do ensino médio de todo o País terão espaço para mostrar talento e criatividade na segunda edição da Campus Party Brasília. O evento ocorrerá de 30 de maio a 3 de junho, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

Maior experiência tecnológica do mundo, a Campus Party reúne jovens geeks (fãs da alta tecnologia) em um festival de inovação, criatividade, ciência, empreendedorismo e universo digital.

As inscrições de projetos já estão abertas e vão até 29 de abril. Os trabalhos acadêmicos selecionados para a Campus Future serão divulgados e expostos na Open Campus — espaço do evento gratuito e aberto ao público em geral.

“A Campus Future atrai milhares de pessoas pela curiosidade em ver de perto novas ideias e projetos que podem ser aplicados em áreas como saúde, educação, agronegócios e mobilidade, entre outros campos”, explica o presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia.

Ele ressalta que muitos dos competidores têm potencial para começar um projeto universitário, que depois venha a se tornar startup (empresa emergente), com chance de virar um modelo vitorioso de negócios.

Inscrições de projetos por pessoa ou grupo – Os projetos podem ser inscritos individualmente ou em grupos, com no máximo três integrantes. Não há limites de inscrição de projetos, por pessoa ou grupo, que deve ser feita com o preenchimento de formulário no link do evento.

Apresentação e avaliação dos trabalhos – Durante a Campus Party Brasília, os selecionados participarão de exposição e mentorias, de 31 de maio a 3 de junho.

Os representantes deverão expor seus trabalhos em espaço exclusivo de acordo com cronograma e horários estabelecidos pela organização do evento.

A mesma comissão julgadora responsável pela seleção dos projetos fará nova avaliação no local para eleger os três melhores trabalhos da Campus Future.

Os membros da comissão julgadora farão perguntas para avaliar e dar as notas. Os horários serão determinados pelos próprios avaliadores e, por esse motivo, o estande não poderá ficar vazio.

Os projetos de destaque serão anunciados no Palco Startup&Makers, em 2 de junho. Mais detalhes estão no site.

Sobre a Campus Party – A Campus Party, que estreou em Brasília em 2017, conta hoje com mais de 540 mil campuseiros cadastrados em todo o mundo.

Já ocorreram edições em países como Espanha, Holanda, México, Argentina, Alemanha, Reino Unido, Argentina, Panamá, El Salvador, Costa Rica, Colômbia e Equador.

A iniciativa está presente no Brasil há dez anos e, em 2018, terá edições em São Paulo, Rio Grande do Norte, Brasília, Bahia, Rondônia e Minas Gerais.

Painel de Monitoramento das Arboviroses

Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025

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Ao Vivo de Brasília
dengue Brasil 2025
Foto/Imagem: Freepik

O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, o país contabiliza ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas.

A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, haviam sido contabilizados 4.013.746 casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas.

Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente).

São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).

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Perigos das redes

Desafio do desodorante: psicóloga faz alerta após morte de criança

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Ao Vivo de Brasília
desafio do desodorante
Foto/Imagem: Freepik

Sarah Raissa Pereira de Castro, 8 anos, morreu após participar de um desafio viralizado nas redes sociais que consiste em inalar grandes quantidades de desodorante aerossol. A prática, conhecida como “desafio do desodorante”, resultou em uma parada cardiorrespiratória. A menina foi socorrida na última quinta-feira (10) e levada ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), no Distrito Federal, mas teve morte cerebral confirmada dias depois.

Neste domingo (13), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte da criança.

A chamada “trend” faz parte de uma categoria perigosa de desafios conhecida como chroming ou huffing, que estimula a inalação de vapores tóxicos de produtos de uso doméstico, como sprays de limpeza, tinta, esmalte e desodorantes.

Segundo especialistas, o impacto no organismo é devastador. Ao ser inalado, o produto entra rapidamente na corrente sanguínea pelos pulmões — órgãos extremamente vascularizados — e pode provocar arritmias cardíacas severas, culminando em parada cardíaca e óbito em poucos minutos.

Além disso, o desodorante contém substâncias como etanol (em níveis até 90% superiores aos encontrados em bebidas alcoólicas), ácido clorídrico e compostos antissépticos, que podem causar desde queimaduras internas até reações alérgicas extremas, como o edema de glote — quando a garganta se fecha, impedindo a respiração.

“A busca por aceitação nas redes sociais e o desejo de pertencer a um grupo pode fazer com que crianças e adolescentes se exponham a riscos extremos sem consciência das consequências”, explica a psicóloga Bruna Bettini, que atua em Brasília no espaço Uwake. “O cérebro ainda em desenvolvimento tem mais dificuldade de avaliar riscos e ponderar decisões. Por isso, o papel dos pais e responsáveis é essencial na mediação do que os filhos acessam e consomem digitalmente.”

Bettini também alerta para os impactos emocionais e sociais desses desafios. “Não é apenas sobre a curiosidade ou a brincadeira. Existe uma pressão silenciosa para se mostrar ‘valente’, ousado, engraçado. A validação por curtidas e comentários muitas vezes supera o senso de autopreservação.”

Riscos silenciosos, consequências fatais

O chroming não é novidade, mas tem ganhado força com a ampla circulação de vídeos curtos e virais em plataformas populares entre crianças e adolescentes. Seus efeitos imediatos se assemelham à intoxicação alcoólica: tontura, euforia, fala arrastada, vômitos, convulsões e dificuldade para respirar.

Os produtos inalados têm em comum a facilidade de acesso e o fato de estarem presentes em praticamente todos os lares.

O que fazer em caso de emergência?

Caso uma criança inale uma substância tóxica, a orientação médica é clara: deve ser levada imediatamente ao pronto-socorro. Pode haver necessidade de oxigenação por inalação ou intubação.

“Jamais se deve provocar o vômito ou oferecer qualquer substância, como leite ou água, sem orientação médica”, alertam especialistas.

Como prevenir?

Para Bruna Bettini, o diálogo dentro de casa é a ferramenta mais poderosa de prevenção. “Mais do que proibir, é preciso conversar com as crianças, entender o que estão assistindo, com quem estão interagindo e ensinar, com afeto e direcionamento, sobre os perigos da exposição irresponsável.”

Ela também defende a necessidade de maior responsabilidade por parte das plataformas digitais. “Estamos falando de conteúdos com potencial letal sendo acessados por crianças com poucos cliques. As empresas precisam agir com mais firmeza na moderação dessas tendências.”

Enquanto isso, famílias, escolas e sociedade civil enfrentam o desafio de proteger as infâncias em um ambiente digital onde os perigos nem sempre são visíveis.

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