Cidades
Campanha de limpeza urbana do MPDFT terá continuidade em abril
Após o grande sucesso da campanha “Não Jogue Lixo na Rua”, de iniciativa da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a campanha entra em nova fase de divulgação em abril. Foram elaboradas novas peças publicitárias, que serão veiculadas nas traseiras de ônibus, de 1º a 30 de abril, e em mobiliário urbano, de 13 a 26 de abril.
A nova etapa da campanha é resultado de acordo firmado entre a Prodecon e a empresa Tecnisa S/A, no valor de R$ 300 mil. Esse é o segundo termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado pela Promotoria visando a doação de recursos para campanhas sobre a limpeza urbana no DF. O primeiro foi assinado em agosto de 2014 com o Grupo Itaú e resultou na publicidade “Não Jogue Lixo na Rua”, com a participação do jogador de basquete Oscar Schmidt, veiculada de novembro de 2014 a janeiro de 2015.
A preocupação com o bem-estar coletivo foi o fator determinante na escolha do tema da campanha. A Prodecon pretende direcionar valores de futuros termos para implantar projetos na área de limpeza pública com benefícios para a cidade. “Estamos em tratativas para assinatura de um acordo, ainda este ano, para a implantação de lixeiras públicas subterrâneas. Com esse mecanismo, o lixo não é acumulado nas ruas, evitando o entupimento de bueiros em dias de chuva, a transmissão de doenças por animais como ratos e pombos e o vazamento de chorume, e deixando a cidade mais limpa”, explica o promotor de Justiça Guilherme Fernandes.
Ainda de acordo com o titular da 4ª Prodecon, a implantação das lixeiras subterrâneas já recebeu o apoio da Secretaria de Turismo e será discutida, em breve, em uma reunião com a Companhia Energética de Brasília (CEB), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Administração Regional de Brasília e a Associação de Bares e Restaurantes. “Será um grande benefício para a nossa cidade. Vamos unir esforços para viabilizar a rápida implantação”, destaca Fernandes.