Curta nossa página

“Assédio não tem passagem”

Campanha combate importunação sexual no transporte coletivo

Publicado

importunação sexual no transporte público
Foto/Imagem: Freepik


Assédio não tem passagem é o tema da nova campanha de combate ao crime de importunação sexual no transporte público coletivo do Distrito Federal. A partir desta quarta-feira (23), a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) divulga as peças da campanha nas redes sociais da pasta, no sistema de comunicação visual da Rodoviária do Plano Piloto e no sistema de TV dos ônibus.

Assédio não tem passagem - Semob - GDF

Arte: Semob-DF

É o terceiro ano que a Semob realiza a campanha. É considerado importunação sexual a prática de qualquer ato de caráter sexual contra uma pessoa sem a sua autorização, com a intenção de obter prazer para si mesmo ou para outro. Para configurar crime, basta o autor tocar na vítima com a finalidade de satisfazer desejo sexual, por exemplo. A pena prevista é de um a cinco anos de reclusão, de acordo com a Lei nº 13.718/2018.

A vítima ou qualquer pessoa pode denunciar, podendo relatar o caso ao motorista e aos demais passageiros do ônibus, ou ligar para a Polícia Militar (PMDF) pelo telefone 190. Se a vítima for mulher, pode recorrer também à Central de Atendimento à Mulher, pelo 180. O serviço registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes.

Apesar do aumento no total de casos de importunação sexual no DF, as estatísticas indicam queda desse tipo de crime no transporte público. De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), foram registrados 846 casos de importunação sexual em  2023, sendo que 13,5% (114 casos) foram em transporte público. Dos 449 casos registrados de janeiro a junho de 2024, houve 40 casos no transporte público, 9,4% do total.

De acordo com o titular da Semob, Zeno Gonçalves, o objetivo da campanha é ajudar a reduzir ainda mais os casos e fazer com que os coletivos sejam seguros para os passageiros. “Geralmente o criminoso se aproveita do ambiente no ônibus, onde as pessoas ficam muito próximas por um longo tempo. Mas nós podemos transformar o transporte coletivo num ambiente seguro, onde as pessoas se protegem, denunciam e auxiliam no combate aos atos criminosos”, afirmou.

Segundo o secretário, todos os veículos do transporte público coletivo do DF possuem câmeras e sempre que ocorre um crime as imagens são enviadas para a delegacia de polícia. Nos casos de importunação sexual, os motoristas devem avaliar o que é mais seguro, podendo optar por conduzir o veículo até a delegacia mais próxima ou interromper a viagem e acionar a Polícia Militar.

Treinamento

As operadoras do sistema de transporte público coletivo do DF promovem, com frequência, cursos e palestras sobre o atendimento aos passageiros. “O objetivo é garantir conforto e segurança durante as viagens”, afirmou o secretário Zeno.

Atualizado em 23/10/2024 – 19:42.

Seguro obrigatório

SPVAT, antigo DPVAT, não será cobrado no Distrito Federal, decide GDF

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
SPVAT DF
Foto/Imagem: Renato Araújo/Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu não cobrar o Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), antigo DPVAT, recriado pelo governo federal.

A medida foi determinada pelo governador Ibaneis Rocha e encaminhada ao Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) para as medidas necessárias.

O seguro é cobrado de proprietários de veículos automotores e as novas regras estão estabelecidas na Lei Complementar 207/2024. A nova versão determina o pagamento das despesas médicas às vítimas de acidentes em vias públicas.

De acordo com o governo federal, serão garantidos os custos de atendimentos médicos, fisioterapia, medicamentos, equipamentos ortopédicos, que não sejam disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A taxa será cobrada a partir de 2025.

Atualizado em 22/10/2024 – 21:13.

Continuar lendo

Combate à dengue

GDF intensifica instalação de armadilhas contra o Aedes Aegypti

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
armadilha aedes aegypti
Foto/Imagem: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Com a chegada do período chuvoso, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, tem reforçado a instalação de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) nas residências para prevenir os vetores de transmissão da dengue, doença transmitida pelo Aedes Aegypti. O trabalho de prevenção é feito de maneira contínua, mas está sendo reforçado com o fim da estiagem.

Atualmente, equipes da Vigilância Sanitária estão fazendo o trabalho de instalação nos Trechos 2 e 3 do Sol Nascente. Em novembro, a estrutura será oferecida aos moradores do Trecho 1.

Segundo o Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia, mais de 720 armadilhas já foram instaladas desde setembro. Ao todo, cerca de 4 mil armadilhas contra a dengue estão aptas para serem usadas. Cabe ao morador aceitar a instalação.

“Os moradores, às vezes, têm resistência de receber o agente de vigilância ambiental por não conhecer o trabalho ou por medo de assalto, medo de ter uma pessoa estranha entrando na sua residência. Nós, da Vigilância Sanitária, sempre estamos devidamente uniformizados e identificados”, ressalta André Gomes Pereira, agente de vigilância ambiental em Saúde da Vigilância Sanitária.

Segundo ele, os maiores depósitos com foco do mosquito ainda são encontrados dentro das residências. “Se o morador não der esse apoio para nós, não conseguimos combater o mosquito de forma eficaz. Nós precisamos e pedimos ao morador, encarecidamente, para que nos auxilie nesse sentido.”

Como funciona a armadilha

O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó, chamado Pyriproxyfen, e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas.

Quando o mosquito transmissor da dengue, atraído pela água para depositar os seus ovos, entra na armadilha, ele entra em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, contamina esses locais, disseminando o larvicida e impedindo que as larvas se desenvolvam.

A instalação é feita por um Agente de Combate às Endemias (ACE), que visita a residência e solicita a instalação da armadilha. O profissional avalia o ambiente e identifica o melhor local. O ideal é que a armadilha fique nas áreas externas da residência como quintais, lavanderias, áreas de serviço, garagens e varandas.

A equipe de saúde local é responsável pelos cuidados e pelo manejo adequado durante a instalação e manutenção das armadilhas. Uma vez por mês o ACE visita o imóvel para verificar o nível de água e aplicar mais larvicida no tecido ou fazer a limpeza da tela impregnada, caso seja necessário.

Como se proteger

Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos.

Para se proteger, siga algumas dicas:

Elimine focos de água parada: verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados.

Use repelentes: aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre.

Proteja a casa: instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção.

Mantenha-se informado: acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.

Atualizado em 22/10/2024 – 20:56.

Continuar lendo
Publicidade
Publicidade

Mais Lidas da Semana

© 2015-2024 AVB - AO VIVO DE BRASÍLIA - SIA Trecho 5, Ed. Via Import Center, Sala 425, Brasília - DF. Todos os Direitos Reservados. CNPJ 28.568.221/0001-80 - Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços de notícias de agências nacionais e internacionais, assessorias de imprensa e colaboradores independentes. #GenuinamenteBrasiliense